Percorrer por autor "Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de"
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Item Capacitação social – comunidades em território de risco(2018-04) Santos, Isabel Abreu dos; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Pires, Iva; Faculdade de EngenhariaVivemos numa sociedade em que os cidadãos enfrentam uma multiplicidade de riscos, de diversas naturezas e níveis de complexidade, e na qual a elevada ocorrência de acidentes afeta a estrutura social das comunidades, a saúde humana e o ambiente natural e edificado. Há uma crescente consciencialização da necessidade de dar resposta a estas situações. O principal desafio da investigação é o de verificar se a prática de exercícios à escala real, envolvendo autoridades, decisores, academia e as pessoas, permite uma melhor preparação para as ações individuais e coletivas de prevenção e atuação face à ocorrência de um desastre. A metodologia aplicada baseou-se na análise de estudos de caso, com observação e participação de quatro exercícios LIVEX, simulacros realizados à escala real, entre 2012 e 2015, numa comunidade portuguesa, localizada em território de risco. Os exercícios referiram-se a um cenário de risco tecnológico (acidente industrial) e três cenários de risco natural (sismo). A análise de resultados do estudo, permitiu testar a participação das populações, a utilização de equipamentos, e as relações institucionais de resposta à emergência (nomeadamente as comunicações). Possibilitou ainda inferir que a forma mais eficiente de aprender é pela experiência, no individual ou no coletivo. As conclusões permitem afirmar que a prática de realização de exercícios LIVEX contribuem para a construção de conhecimento, geração de confiança nas instituições e profissionais, na comunicação de ciência, levando ao empoderando das pessoas para tomarem as decisões mais acertadas em face de situações limite em que a sua vida e dos seus familiares se pode encontrar em perigo. Setúbal, pela prática continuada de modelos de participação ativa em exercícios à escala real, pode vir a constituir uma comunidade de prática, um exemplo tipo a ser replicado por outras comunidades.Item Comunicação de risco - da persuasão à capacitação : Risk communication: - from persuasion to empowerment(IDeS – Instituto de Direito e Segurança. Universidade Nova. Faculdade de Direito, 2018-06) Santos, Isabel Abreu dos; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Pires, Iva; Faculdade de EngenhariaA emergência da temática da comunicação de risco na academia surge com a ocorrência de uma série de acidentes e catástrofes de origem humana (riscos tecnológicos) onde a ligação indústria, governo e pessoas gerou fortes controvérsias. Consistindo, no seu melhor, num diálogo construtivo entre todos os que estão envolvidos num determinado debate acerca do risco (Lofstedt, 2003), a comunicação de risco para ser bem-sucedida tem de considerar determinados fatores como as diferentes perceções de risco, o nível de confiança pública nos processos de gestão de risco e a comunicação de incertezas, associada à tomada de decisão. Neste artigo apresenta-se uma reflexão sobre a origem e evolução da comunicação de risco, baseada na análise e sistematização dos principais contributos da comunidade científica ao debate lançado por Kasperson (2014) sobre este tema nos últimos 30 anos. Daqui, percebe-se a tendência crescente da governância de risco, a necessidade de conceber e disponibilizar melhor informação sobre o risco e de construir confiança entre as partes, e a importância de uma metodologia de continuidade na comunicação de risco. Palavras-chave: comunicação de risco, perceção de risco, gestão de risco, confiança, tomada de decisão, governância de risco.Item Construções colaborativas para a sustentabilidade : uma reflexão crítica(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Santos, Isabel Abreu dos; Raposo, Maria Albertina Amantes; Durão, Anabela Cândida Ramalho; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Faculdade de EngenhariaOs problemas ambientais estão intimamente ligados ao futuro. A narrativa da sustentabilidade que integra a componente do futuro no seu conceito, relaciona-se com as gerações vindouras e um horizonte de tempo onde impactes ambientais devido às ações humanas podem (ou irão) acontecer. Com base na perceção negativa da realidade explorada por Steven Pinker e na visão positiva de Rutger Bregman as autoras questionam-se quanto aos trajetos e tendências da colaboração de cidadãos para a sustentabilidade. Afinal onde se situa a visão da próxima geração? Muito se tem trabalhado sobre os conceitos de cidadania para a sustentabilidade. Este trabalho de investigação, apoiou-se em entrevistas semiestruturadas a jovens, maiores de 18 anos (janeiro - fevereiro de 2021) sobre as visões de sustentabilidade a longo prazo. A maioria dos jovens questionados desconhecem a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Mesmo assim, os seus depoimentos vão de encontro ao que está definido na Agenda. Embora alguns respondentes, principalmente os mais velhos, tenham referido uma perceção negativa do futuro, mencionando, a falta de disponibilidade de empregos, a luta pelo território e bens essenciais, o egoísmo, o aumento da desigualdade, a poluição, as alterações climáticas, as doenças, a escassez de água, a instabilidade política e social e uma democracia mais frágil – a grande maioria acredita que nos próximos 30 anos o mundo pode ser melhor. Como aspetos positivos salientam-se a regeneração ecológica, a regeneração social e a consciência cooperativa, a facilidade de comunicação que a tecnologia nos permite rumo à evolução para um cenário de não extremismos e a importância do conhecimento.Os depoimentos recolhidos levam-nos a acreditar no potencial da colaboração, como construção social da realidade, a longo prazo, que permite criar capital social, político e intelectual, gerador de uma comunidade humana inserida no ambiente natural do qual é parte integrante, interconectada com o todo. Em suma, um exemplo de uma comunidade sustentável conciliável com a agenda 2030 e respetivos ODS.Item Conversas à deriva: expressões da Educação Comunitária Ambiental para uma sociedade sustentável integral(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Franco, Sílvia; Raposo, Maria Albertina; Santos, Mário Pedro; Morais, Teresa; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Mesquita, Mônica; Gonçalves, Rita Ferreira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA diversidade de saberes e olhares, que as diferentes formações académicas e experiências profissionais fazem convergir, promovem o diálogo, a reflexão e discussão complexa e integrada das temáticas, e enriquecem o conhecimento e a investigação à escala individual, de grupos de trabalho e de organizações. Assim, um grupo de cinco representantes de diferentes organizações e formas de conhecimento, integra o projeto Educação Comunitária Ambiental: ações colaborativas para um desenvolvimento costeiro sustentável integral. O grupo reúne, num formato que promove o colocar “à deriva” ideias resultantes do diálogo sobre colaboração e sustentabilidade, buscando a implementação dessas ideias nas práticas individuais e do coletivo. A metodologia dos encontros, com recurso a dinâmicas participativas promotoras do desenvolvimento holístico, visa a participação de todos, o confronto de ideias, a reflexão, a partilha de conhecimento e a aprendizagem, potenciando a educação que cada um carrega em si. Este artigo pretende dar a conhecer o papel da Educação Comunitária Ambiental para um pensar coletivo, crítico e gerador de ações concretas, bem como a metodologia processual dos encontros. O processo evidencia a relevância do elevado sentido de pertença dos membros do grupo que se traduz em aprendizagens individuais e partilha de diferentes saberes. Palavras chave: educação comunitária ambiental; desenvolvimento holístico; ações colaborativas; sustentabilidade costeira; ideias “à deriva”.Item Novos desafios educativos : (re)significar o processo de ensino-aprendizagem no caminho para uma cidadania global(Universitat Politécnica de Valência, Valencia, 2021-11) Raposo, Maria Albertina Amantes; Durão, Anabela Cândida Ramalho; Santos, Isabel Abreu dos; Xavier, Marinês de Oliveira; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Faculdade de EngenhariaMotivar o(a)s estudantes e/ou investigadores(as) para a aprendizagem e prepará-los para lidar com a complexidade e as incertezas deste mundo em rápida e constante mudança, parece ser o maior desafio com que professores(as) e educadores(as) se deparam atualmente. Os desafios que a sociedade nos coloca trazem à Escola e aos docentes uma oportunidade de redefinir o seu papel e as suas formas de atuação. Em plena era de informação, com acesso acrescido a tecnologias de informação e perante desafios tecnológicos enormes, a capacidade para aprender e dar sentido às experiências e formas de conhecimento requer também inovação na educação e o (re)significar o ato de ensinar, em si mesmo. Perante o papel de um desafiador de aprendizagens, o(a) docente recorre agora a diferentes abordagens metodológicas para permitir a expressão das diferentes visões, perceções, saberes, convicções e formas de expressão dos(as) seus(suas) estudantes. O trabalho de desenvolvimento de competências socio-emocionais, designadas frequentemente por soft skills até há pouco tempo desvalorizado, é agora, reconhecido como uma mais-valia neste papel que a escola enfrenta de promover o desenvolvimento integral dos estudantes nas várias dimensões: cognitiva, ética, cívica, social e emocional. Aspetos como a capacidade de ouvir o(a) outro(a), de promover o diálogo, de gerir emoções e melhor definir compromissos em situações de conflito, são exemplos de competências essenciais que o(s) processo(s) de ensino-aprendizagem não devem ignorar. Este trabalho ilustra práticas usadas, reflete sobre a sua importância, sistematiza-as e partilha-as como um conjunto de técnicas participativas que se têm mostrado vantajosas na construção de conhecimento em contextos de educação formal, informalizando-a. Keywords: Aprendizagem Ativa; Técnicas Participativas; Soft Skills; Trabalho Colaborativo; Pensamento Crítico; Educação para a Cidadania GlobalItem Sustainability and humanity : in search for harmonized disruptions(3rd International Scientific Conference Ecological and Environmental Engineering, 28 June- 1 July, Poznan, Poland, 2022-06) Raposo, Maria Albertina Amantes; Santos, Isabel Abreu dos; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Durão, Anabela Cândida Ramalho; Faculdade de EngenhariaThe profound changes that are now taking place require new ways to be in a classroom to teach and to learn. Educational communities must adapt to a new and unplanned disruptive reality and there are no doubts that teachers must be active agents for change. And more that put the effort on implementing technological and social innovations, there is a need to design them too. So, the creation of scenarios for a new sustainable world, brings to education the need to jump from knowledge made for the collaborative construction of knowledge which means taking into account contexts, different ways to learn, with the necessary time spent not only for cognitive aspects but also emotional ones bringing to teachers and students the need, but also the opportunity, to embrace the culture of social transformation. This work is a critical reflection on how important it is to prepare students culturally so they can build their own autonomy and contribute to the different fields and for a better world. The citizens of tomorrow, students today, will be culturally and technologically limited if we insist on training them for instrumental application of knowledge instead of encouraging them to incorporate knowledge into their daily cultural practices. To build a cultural sustainable and democratic society, we need to improve pedagogy, restoring dialogue and empowering people. SUBJECT KEYWORDS: Global citizenship, Dialogue, Critical Thinking, Social transformation, Integral EcologyItem Sustentabilidade e cidadania : um olhar sobre estratégias nacionais no convergir para uma sociedade mais sustentável(Edição Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP) e Fundação Gonçalo da Silveira (FGS), 2020-12) Raposo, Maria Albertina Amantes; Santos, Isabel Abreu dos; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Faculdade de EngenhariaMuito se tem trabalhado sobre os conceitos de desenvolvimento sustentável, de sustentabilidade e de cidadania. Mesmo o conceito de desenvolvimento sustentável, sendo mais recente que o de cidadania, conta já com mais de três décadas. Neste período emergiram um conjunto de políticas públicas europeias que se traduziram em estratégias nacionais e foram implementadas em cada um dos países da União Europeia. Contudo, só em 2015 com o surgimento da Agenda 2030, são definidos especificamente 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que estabelecem um enquadramento a ser implementado por todos os países abrangendo áreas tão diversas, mas interligadas, como: o acesso equitativo à educação e a serviços de saúde de qualidade; a criação de emprego digno; a sustentabilidade energética e ambiental; a conservação e gestão dos oceanos; a promoção de instituições eficazes e de sociedades estáveis e o combate à desigualdade a todos os níveis. Este artigo visa contribuir para a reflexão crítica sobre as diversas Estratégias Nacionais que têm emergido e que, de algum modo, procuram contribuir para um mundo mais sustentável e uma sociedade capaz de acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o ambiente e combater as alterações climáticas. A partir da questão central de Como tem Portugal desenvolvido e implementado planos de ação capazes de contribuir para o desejo global de uma sociedade mais justa, mais equitativa, mais solidária e mais sustentável?, olhamos estas estratégias no intuito de construir uma visão refletindo os esforços desenvolvidos na procura de uma sociedade mais sustentável e apontar algumas pistas de trabalho passíveis de contribuir para uma maior eficiência e eficácia da aplicação das políticas públicas existentes.