Percorrer por autor "Viveiros, Paulo"
A mostrar 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de ordenação
Item O Aplanamento das Imagens(Braga: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, 2007) Viveiros, PauloA densidade visual da pintura flamenga e holandesa afirmou-se devido a uma nova forma de conceber o mundo e o olhar, fornecendo óptimos exemplos de comparação para com o actual cinema digital, desde as epopeias densamente habitadas por milhares de figurantes em programas de auto-gestão, até à densidade visual das layers de pósprodução. Christine Buci-Glucksmann chamou-lhe “olho cartográfico” e Svetlana Alpers “arte da descrição”. Ambos os conceitos lidam com um olhar nómada, presente também nos panoramas dos séculos XVIII e XIX, devido a enquadramentos arbitrários, mas onde os amplos espaços enquadrados, num ponto de vista ideal, por vezes funcionam como controlo do mundo através da “panoramização” do espaço, que lhe retira o relevo, as profundidades distantes e inacessíveis. Tudo está ao alcance do olho. As imagens tornaram-se semelhantes aos mapas, sendo que estes tinham projectado o mundo num plano. Isto gerou um efeito-superfície que se generalizou, transformando paredes em “peles digitais” e a profundidade na horizontalidade plana electrónica, como defende Buci-Gluksmann.Item Branca de Neve e as imagens no escuro(Edições Universitárias Lusófona, 2002) Viveiros, PauloPartindo de uma referência aos filmes Branca de Neve de João César Monteiro e O Quarto da Vanda de Pedro Costa, este texto procura reflectir sobre o que o cinema acrescenta aos filmes. Ou seja, se o cinema não é um meio neutro de simples narração de histórias ou de documentos sociais e pessoais, como é que ele se manifesta para além da «linguagem» da indústria e do seu autor? O que este texto pretende fazer sobressair é a importância da montagem e do som numa arte que ficou associada à imagem em movimento. Neste sentido, o texto é também uma panorâmica sobre algumas propostas teóricas sobre esses dois conceitos.Item Curto-circuito. Arte e tecnologia na obra de Nam June Paik(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Viveiros, PauloItem O espaço das atracções(Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (Universidade do Minho), 2007) Viveiros, PauloA partir do conceito de “atracção” propõe-se uma análise da concepção de um cinema que na sua origem privilegiou o espaço (através da concepção do enquadramento e dos truques de dupla exposição, hoje, nos efeitos de pós-produção) em detrimento do tempo (mais ligado à narrativa). Por outro lado, esse mesmo conceito esteve ligado a uma estranheza que se reflectiu no cinema devido ao movimento das imagens, e na concepção da montagem soviética.Item Multi-task cinema, or a “whatever style”(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Viveiros, PauloThis text seeks to reflect upon the impact that new imaging technologies — from video introduction to computers dependency — have had on more recent generations of cinema, and its effect on film language. The context of the analysis is North American cinema and the Hollywood industry in particular which, as a large production system, absorbs and transforms technological novelty in order to enlarge the scope of its action (in line with the idea of general audiences and the phenomenon of globalization which loses its cultural specificities). From the cinematographic point of view, the immediate consequences of such impact are felt in film language rooted in classical narrative, with particular focus on action and science fiction films; and, from a cultural standpoint, how they precociously manifest themselves in school movies done by a generation with a visual culture also marked by music videos and YouTube cultures.Item A tragédia humana em Bill Viola(Edições Universitárias Lusófonas, 1999) Viveiros, Paulo