TERCUD - Capítulos de Livros Nacionais
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Item Mercadores de Letras : Rumos e Estratégias dos Editores e Livreiros no Estado Novo(Marca D’Água, 2009) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoOs "mercadores de letras" que agora publicamos corresponde ao texto da nossa dissertação de mestrado em História Contemporânea, defendida na faculdade de Letras de Universidade de Lisboa, em 1998. Por diversas razões e apesar de algumas propostas, sempre com a intenção de aligeirar o texto, não o publicamos na altura. Os projetos entretanto encetados e os novos rumos tomados pela nossa atividade de investigação, nomeadamente a opção pelo doutoramento em museologia, desviaram-nos decisivamente da nossa investigação sobre os editores e livreiros, sobre a divulgação do livro e da leitura. Foram anos de muita atividade. Em colaboração com o nosso amigo Ricardo Machaqueiro, desenvolvemos vários trabalhos sobre editoras e sobre os editores, nomeadamente sobre a Civilização do Porto, a Prelo a Teorema. Fizemos alguns trabalhos sobre Bibliotecas de Lisboa: A saudosa Biblioteca Popular, a biblioteca dos Operários da Sociedade Geral, A biblioteca do Arsenal do Alfeite, onde buscamos os vestígios da atividade de Bento Gonçalves, a Biblioteca da Voz do Operário. Trabalhamos várias livrarias, como a livraria leitura do Porto e a Livraria Ler, a livraria do Luís Alves, tertúlia do lisboeta bairro de Campo de Ourique, ao pé da estátua da Maria da Fonte. Alguns destes textos foram dados ao prelo em periódicos. A ver vamos se alguns serão reeditados.Item A Importância da Avaliação e da Comunicação dos Riscos na Prevenção – Caso Prático: Máquinas para trabalho com madeiras(Edições Universitárias Lusófonas, 2012) Sá, José Carlos; Silva, Olga; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO setor das madeiras é um dos setores de atividade onde se verifica um considerável número de acidentes (mortais e não mortais), segundo dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP). Na sua maioria, as empresas não possuem uma avaliação de riscos, apesar sua obrigação legal e ignoram a importância da mesma como fonte de informação para o planeamento da formação dos seus colaboradores. Para a elaboração deste artigo, foram selecionadas 16 máquinas utilizadas na indústria das madeiras e sobre as quais foram realizadas avaliações de riscos pelo método desenvolvido pelo INSHT – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo a partir de um modelo concebido por Kinney. Com esta avaliação de riscos pretende-se estudar a variabilidade dos riscos por equipamento, bem como a sua gravidade através do Nível de Risco (NR). Com o intuito de estudar a importância da avaliação e da comunicação dos riscos na prevenção, foi realizado um questionário junto de 104 pessoas com formação relevante na área da segurança e higiene do trabalho (Técnicos Superiores de Segurança e Higiene do Trabalho e Técnicos de Segurança e Higiene do Trabalho) e experiência profissional. No estudo realizado constata-se que a variabilidade de riscos por equipamento não é significativa, mas permite concluir que a realização de avaliação de riscos é importante dentro das organizações, apesar de não ter sido possível determinar o impacto que esta tem na sinistralidade e no desenvolvimento de doenças profissionais.Item Heranças do Mar Salgado: A Geocultura na Estratégia do Mar(Marca D’Água, 2013-12) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEsta publicação resulta dum trabalho de investigação que realizamos em 2012 no âmbito do Instituto de Defesa Nacional em Lisboa Nele problematizamos as heranças e os patrimónios marítimos de Portugal, o âmbito da visão do mar na então discussão o âmbito da Estratégia Nacional. Partimos do senso comum que surge em tantas narrativas identitárias sobre a condição marítima e da relevância do mar na formação da identidade nacional, para procurar discutir o conceito de geocultura na estratégia do mar. A pertinência da abordagem do património marítimo da nação é um tema que será consensualmente reconhecido. Bastará a evocação metafórica da poética de Fernando Pessoa em Mar Português que escreve “Oh mar salgado, quando do teu sal são lágrimas de Portugal” (Pessoa, 1997, 40), para o justificar com um magma primordial onde assenta a essência nacional. As grandes linhas da história da nação neste último século também atribuem uma elevada relevância à escrita sobre o mar. Será pertinente salientar, no âmbito das relações internacionais, que nestes últimos quarenta anos dos três pilares da estratégia de afirmação da nação no mundo, dois – a atlanticidade e a lusofonia, assentam na relação com o mar. A geografia do território, incluindo os seus elementos insulares está também profundamente ligada a essa condição marítima. De fato, como mais à frente veremos a partir da apresentação da representação cartográfica, o território grosso modo corresponde à fachada da Meseta Ibérica, incluindo as bacias hidrográficas que drenam do Maciço Central. Uma condição marítima que marca o clima, o solo, a cultura das gentes, as festas e a alimentação. Será portanto natural que a herança marítima seja uma narrativa patrimonial com relevância nos lugares de memória.