ISS - Capítulos de Livros Internacionais
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Percorrer ISS - Capítulos de Livros Internacionais por assunto "ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL"
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Item A arte na intervenção com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial: D’AR-TE(Editorial Dykinson, 2021) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Almeida, Miriam; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialPALAVRAS-CHAVE: Acolhimento Residencial ; Crianças e jovens em perigo ; Intervenção SocialItem O efeito da arte e do desporto na diminuição de comportamentos agressivos em crianças e jovens com medida de acolhimento residencial(Dykinson S.L., 2023) Ros, Simone Chaves; Gameiro, Fátima; Pedro, Ana; Santos, Joana; Instituto de Serviço SocialNo âmbito da promoção de competências pessoais e sociais, a Casa de Acolhimento da Santa Casa da Misericórdia de Santarém/PT, nas suas Unidades Residenciais, Primeiro Passo e Lar dos Rapazes, encontra-se a desenvolver o projeto D’AR-TE, que contempla a promoção bissemanal do desporto e das oficinas de artes e de habilidades psicossociais, com o objetivo de contribuir para a prevenção da (re)incidência de comportamentos agressivos, entre crianças e jovens institucionalizados. O objetivo principal da investigação foi analisar a dinâmica fisiológica, afetiva e comportamental de dezasseis crianças e jovens com medida de acolhimento residencial antes e após um ano de participação no projeto D’AR-TE. É uma investigação quantitativa, centrada no paradigma positivista. Foca-se na análise de dados, utilizando a estatística analítica. Foi definida como variável independente a participação no projeto D’AR-TE e como variáveis dependentes assertividade/perceção de agressividade, comportamentos de agressão, perceção de suporte social da família e dos pares, autoestima, autoconceito e níveis de cortisol. As modalidades de investigação realizadas foram intervenção/observação; recolha de sangue para análise clínica do cortisol e seis inquéritos por questionário (Escala de Comportamentos Assertivos para crianças- CABS, Questionário de Agressividade- AQ, Escala de Medida de Perceção do Suporte Social dos Amigos- PSS-Am e da Família- PSS-Fam, Escala de Autoconceito de Piers-Harris-PHCSCS-2 e a Escala de Autoestima de Rosenberg-RSES), aplicados em quatro encontros com cada participante antes e após um ano de participaçção no projeto. Foi também implementado uma Grelha de Observação de Comportamentos Agressivos (GOCA), com o objetivo de registar os comportamentos agressivos dos indivíduos ao longo do ano de projeto. Para a análise dos dados recorreu-se à estatística não paramétrica de duas amostras emparelhadas, utilizando o teste Wilcoxon. Os resultados evidenciaram a diminuição de comportamentos agressivos, bem como o aumento da autoestima após a participação no projeto D’AR-TE. O autoconceito, a perceção de suporte social dos pares e da família e os valores de cortisol não revelaram alterações estatisticamente significativas. Como conclusão, podemos afirmar, que a participação no projeto D’AR-TE, mais concretamente a frequência bissemanal das oficinas de arte, desporto e habilidades sociais ao longo de um ano promoveram o aumento da autoestima e a diminuição de comportamentos agressivos ao provocarem uma (re)organização psíquica mais saudável, permitindo aos indivíduos ressignificar conceitos e atitudes. De acordo com os resultados desta investigação, revela-se imprescindível que a oferta de um ambiente adequado ao desenvolvimento das crianças e jovens acolhidos, inclua dinâmicas/atividades que promovam a arte, o desporto e as habilidades psicossociais de confiança, autonomia, iniciativa, auto valor e empatia que promovam a resiliência individual e social e, indiretamente, diminuam os comportamentos agressivos.Item O perfil de competências do Assistente Social em contexto de acolhimento residencial(Editorial Dykinson, 2021) Florêncio, Micaela Paulo; Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialDe acordo com a literatura não existe uma identificação específica, nem nacional nem internacional, das competências que devem reger a formação/intervenção dos profissionais que trabalham na área da infância e juventude, mais especificamente no acolhimento residencial. Como forma de dar resposta a esta lacuna foi desenvolvido um estudo no qual se pretendeu identificar as competências que se conferem como necessárias aos assistentes sociais para a intervenção com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial de acordo com as categorias do modelo teórico de Le Boterf (2003) a saber: os saberes; os saberes-fazer e os saberes ser/agir. A amostra foi composta por 37 especialistas, licenciados em Serviço Social que intervêm com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial em Portugal, quer continental quer arquipélagos. Foi utilizada a metodologia quali-quantitativa recorrendo ao método Delphi através de três fases: 1ª fase) perguntas de resposta aberta, 2ª fase) perguntas com resposta com escala tipo likert (5 níveis) e 3ª fase) perguntas de resposta binária. O trabalho de campo decorreu entre 2 de março e 14 de junho de 2020. A partir da análise dos resultados identificou-se um conjunto de competências necessárias ao perfil do assistente social, distribuídas pelas três categorias identificadas por Le Boterf. Embora seja um estudo exploratório poderá constituir-se como uma referência a ser replicada em outras áreas de intervenção social. PALAVRAS-CHAVE: Serviço Social ; Acolhimento Residencial ; Crianças e Jovens em Perigo ; Competências ProfissionaisItem Prática de judo e comportamento agressivo em crianças e jovens com medida de acolhimento residencial(Dykinson S.L., 2023) Jorge, Rogério; Gameiro, Fátima; Pedro, Ana; Almeida, Miriam; Instituto de Serviço SocialO judo tornou-se uma atividade popular para os jovens pelo mundo inteiro e mais recentemente têm havido esforços para introduzir este desporto em contextos educacionais e de reabilitação. No âmbito do projeto D’AR-TE, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Santarém, crianças e jovens em perigo com medida de acolhimento residencial, iniciaram o treino de judo, orientado por um mestre federado, durante 1 hora e 30 minutos, duas vezes por semana. Este estudo longitudinal teve como objetivos conhecer a perceção das crianças e jovens relativamente à prática de judo e avaliar a relação entre esta prática e os comportamentos agressivos nas crianças e jovens em acolhimento residencial, com avaliação no início da prática e três meses depois. Participaram quatro crianças e dez jovens do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 7 e os 21 anos, que integram duas respostas residenciais da Casa de Acolhimento. Para a execução dos objetivos utilizou-se uma orientação metodológica mista, quantitativa e qualitativa dos dados. Como instrumentos foram utilizados uma grelha de observação dos comportamentos de agressão (GOCA) preenchida pelos elementos das equipas educativa e técnica das unidades residenciais sempre que se verificava a ocorrência de um comportamento de agressão (físico, verbal e contra equipamento) e uma entrevista semiestruturada que avaliava a perspetiva pessoal da criança e jovem relativamente à relação da prática de judo durante três meses e a mudança nos comportamentos de agressão ao nível físico, verbal e contra equipamentos. Os resultados demonstram que após três meses de prática de judo, as crianças e jovens em acolhimento residencial manifestam perceções mais positivas relativamente à influência desta prática a nível comportamental e apresentam menos comportamentos de agressão física. Conclui-se que a prática de judo é percecionada pelas crianças e jovens como uma modalidade positiva relativamente ao ajustamento comportamental e revela-se como uma ferramenta útil na diminuição dos comportamentos de agressão nas crianças e jovens com medida de acolhimento residencial.Item Proteção das crianças e jovens em risco em contexto de acolhimento residencial. O projeto D’AR-TE(Editorial Dykinson, 2021) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialAcolher crianças e jovens em perigo é minimizar o perigo de não se ligarem, de não aprenderem a aprender e de não aprenderem a retirar prazer do desafio que é crescer. Na atualidade, as casas de acolhimento residenciais (CAR) confrontam-se com muitas limitações, logo urge a diferenciação, inovando. O D’AR-TE é um projeto piloto ao nível do modelo de intervenção em CAR, que pretende ser uma resposta inovadora, com integração sistémica de um conjunto de atividades de estimulação que visam o fomento de competências pessoais, de socialização interpessoal e de estímulo das relações. As atividades do D’AR-TE, dirigidas a 24 crianças e jovens em CAR, situam-se em torno de 2 eixos. O eixo “Promover o EU” inclui o Desporto (Judo e Ioga); um espaço de Arte (teatro/curta-metragem, música e expressão corporal/dança) e a Realidade Virtual (criação, desenvolvimento e utilização de ferramentas inovadoras de realidade virtual para promoção de funções executivas). O eixo “Promover o NÓS”, integra atividades grupais, com famílias (eficácia da partilha, comunicação assertiva pais-filhos e estabelecimento de fronteiras educativas) e com pares não institucionalizados (atividades desportivas, artísticas e recreativas que potenciem quebras de ciclos de isolamento relacional e social e diminuam o estigma social da institucionalização). A avaliação será desenvolvida em dois níveis. A nível intra-sujeito, no início e no fim do projeto, centrada em três domínios: comportamental (ocorrência de comportamentos agressivos na CAR e na escola; comportamento alimentar; utilização de psicofármacos, integração em consultas de especialidade; processos tutelares educativos e crime; notas escolares); fisiológico (níveis de cortisol) e cognitivo e emocional (competências individuais, relacionais e académicas; perceção de agressão, de suporte social; de autoconceito, de autoestima, de práticas parentais; avaliação do bebé; avaliação neuropsicológica). O segundo nível será inter-grupos, em que serão comparadas quatro CAR (duas que integram o D’AR-TE e outras duas que se constituirão como grupo de controlo). Pretende-se no final do projeto elaborar um manual de boas práticas e apresentar um modelo passível de ser replicado noutras CAR. PALAVRAS-CHAVE : Acolhimento Residencial; Crianças e Jovens em Perigo; Modelo de Intervenção