Biomedical and Biopharmaceutical Research Vol.13 n.º2 (2016)
URI permanente para esta coleção:
Navegar
Percorrer Biomedical and Biopharmaceutical Research Vol.13 n.º2 (2016) por assunto "CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS"
A mostrar 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Ação inibidora da xantina oxidase de um extracto aquoso de Plectranthus saccatus(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Caldeira, Francisco; Costa, João; Rijo, Patrícia; Saraiva, Nuno; Fernandes, Ana SofiaA gota é uma patologia com elevada prevalência nos países desenvolvidos, que resulta da deposição de cristais de ácido úrico em várias localizações, sobretudo ao nível das articulações. A abordagem farmacoterapêutica da gota crónica consiste essencialmente na administração de agentes hipouricemiantes, i.e., fármacos que permitem reduzir os níveis séricos de ácido úrico. Estes agentes apresentam como principal mecanismo de ação a inibição da xantina oxidase (XO), a enzima responsável pela formação de ácido úrico. As alternativas terapêuticas disponíveis para este fim são limitadas, o que justifica o interesse da descoberta de potenciais novos fármacos hipouricemiantes. Neste âmbito, foi estudado um extrato aquoso da planta Plectranthus saccatus, relativamente à capacidade de inibição da XO. A composição do extrato foi determinada por HPLC, tendo-se identificado o ácido rosmarínico como constituinte maioritário. Tanto o extrato como o ácido rosmarínico demonstraram a capacidade de inibir a produção de ácido úrico por interferirem com a atividade da XO. Os resultados obtidos sustentam a continuação do estudo das suas propriedades hipouricemiantes em modelos celulares e in vivo, de modo a explorar mais aprofundadamente as suas potencialidades na terapêutica da gota.Item Comparação de protetores solares contendo dióxido de titânio associado ou não a manteigas de cacau, murumuru ou cupuaçu(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Marronato, Andrea; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Mota, Joana Portugal; Oliveira, Camila Areias de; Rosado, Catarina; Velasco, Maria Valéria Robles; Baby, André RolimOs ingredientes de origem natural podem representar alternativas para formulação de protetores solares, sem que haja comprometimento de sua eficácia. A literatura tem indicado potencial antioxidante de compostos existentes nas manteigas de murumuru (Astrocaryum murumuru), cupuaçu (Theobroma grandiflorum) e cacau (Theobroma cacao) que necessitam de maior investigação. Os objetivos desta pesquisa foram: (1) desenvolver fotoprotetores bioativos contendo manteigas de cacau (Theobroma cacao), murumuru (Astrocaryum murumuru) ou cupuaçu (Theobroma grandiflorum (Willd. Ex. Spring) Schum) em associação com filtro solar físico (dióxido de titânio) e (2) determinar a possível atividade fotoprotetora das manteigas e suas interações com filtro solar. As manteigas de cacau, cupuaçu e murumuru foram associadas, individualmente, ao dióxido de titânio em emulsões O/A. A eficácia anti-UVA e UVB in vitro foi estimada por meio da análise de transmitância difusa realizada em Labsphere® UV2000S utilizando placas de quartzo e fita Transpore® para obtenção do FPS (fator de proteção solar) e comprimento de onda crítico. Formulações fotoprotetoras contendo dióxido de titânio e manteigas bioativas foram obtidas utilizando-se Aristoflex® AVC e triglicérides do ácido cáprico cáprilico (GTCC). O FPS das amostras contendo apenas dióxido de titânio (TiO2) e das formulações contendo manteigas de cacau, murumuru ou cupuaçu associadas ao TiO2 variou entre 4 a 5. Os valores de comprimento de onda crítico para estas formulações foram no intervalo de 383,0 a 386,7 nm. Os resultados obtidos não indicaram incremento no valor de FPS para as formulações contendo manteigas vegetais. Os valores comprimento de onda crítico indicaram seu potencial para absorver parte da radiação UVA.Item Composição dos óleos essenciais de Myrtus communis L. infuenciada por condições climáticas(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Pereira, Paula; Cebola, Maria João; Gil, M. Gabriela BernardoMyrtus communis L. (família das Mirtáceas), vulgarmente conhecida como murta, possui um conjunto de propriedades que a tornam muito interessante para as indústrias farmacêutica, nutracêutica e de cosméticos. Neste trabalho, estudou-se a murta ao longo de um período de três anos (2006-2008), de modo a abranger as principais fases do ciclo vegetativo da planta. Estudou-se a influência das condições climáticas, tais como a temperatura e a precipitação, na composição química dos óleos essenciais e no rendimento das folhas e dos frutos. Os óleos essenciais das folhas e dos frutos foram obtidos por destilação do tipo Clevenger e analisados por GC e GC-MS. Os resultados mostram que os principais componentes foram o limoneno + 1,8-cineol, o acetato de mirtenilo, o α-pineno e o linalol. Ao longo do período de três anos de estudo, observou-se um decréscimo na composição dos compostos mais voláteis (α-pineno e limoneno+1,8-cineol), sendo o inverso encontrado para o linalol e o acetato de mirtenilo. O valor mais elevado do rendimento dos óleos essenciais foi obtido para as folhas, no terceiro ano (0,64%, m/m), enquanto que nesse ano se observou o menor rendimento (0,07%, m/m) para os frutos. Estes resultados foram, provavelmente, devido ao fato de ter sido registado um nível de precipitação atipicamente elevado no período entre abril e maio do mesmo ano. O valor mais elevado dos óleos essenciais dos frutos (0,14%, m/m) foi obtido no segundo ano.Item Preparação de arroz vermelho glutinoso tailandês fermentado usando Monascus purpureus NART001 isolado do arroz vermelho fermentado chinês disponível comercialmente(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Silva, Ana; Moreira, João; Andrade, Pedro; Nicolai, Marisa; Rijo, Patrícia; Tavares, NelsonA levedura de arroz vermelho é um produto fermentado utilizado como alimento ou suplemento alimentar para promover a circulação do sangue e reduzir o colesterol no sangue. A ocratoxina A e a citrinina são micotoxinas muito importantes frequentemente encontrados em produtos alimentares de origem vegetal. Neste trabalho, a levedura de arroz vermelho foi preparada a partir de arroz glutinoso Tailandês usando o Monascus purpureus isolado do arroz vermelho fermentado Chinês comercialmente disponível. O fungo Monascus purpureus NART001 foi isolado pelo método de esterilização à superfície. O isolado obtido foi identificado por métodos morfológicos e taxonómicos. A ocratoxina A e citrinina contidas no arroz vermelho fermentado, preparado anteriormente, foram avaliados por HPLC-DAD. Além disso, a análise HPLC incluiu os padrões de ocratoxina A e citrinina e as amostras de arroz vermelho fermentado. A análise de sobreposição dos cromatogramas de micotoxinas e espectros UV-VIS permitiram demonstrar que estes compostos não foram detectados nos extractos analisados, sob as condições empregues. Estão sendo realizados novos estudos com Monascus purpureus NART001.