Biomedical and Biopharmaceutical Research Vol.17 n.º2 (2020)
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Percorrer Biomedical and Biopharmaceutical Research Vol.17 n.º2 (2020) por assunto "BIOPHARMACEUTICS"
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Item Atividade in vitro de extrato de casca de romã sozinho e em matriz de poli(álcool vinílico)/alginato de sódio preparada por eletrofiação(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Batista, Sanderson Vieira; Silva, Thais Martins da; Salomão, Sthefany Brito; Bastos, Kamila Arêas; Souza, Sarah Oliveira Lamas de; Cotrim, Monique Alvarenga Pinto; Oréfice, Rodrigo Lambert; Andrade, Sérgio Faloni de; Careta, Francisco de Paula; Severi, Juliana Aparecida; Villanova, Janaina Cecília Oliveira; Resende, Juliana Alves; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeCoberturas bioativas favorecem a cicatrização porque atuam como barreiras e sistemas de liberação de fármacos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade biológica de filmes contendo extrato de casca de romã a 1,25% p/p, preparados pela técnica de eletrofiação, visando seu uso como cobertura bioativa. O extrato foi submetido a ensaio de citotoxicidade in vitro utilizando linhagem de fibroblastos. A formação das fibras foi confirmada por microscopia eletrônica de varredura. A biocompatibilidade foi analisada pela determinação do índice de hemólise enquanto a suscetibilidade de cepas de bactérias Gram-positivas, Gram-negativa e um fungo, foi investigada pelo método de disco-difusão. O extrato se mostrou atóxico, com proliferação celular ocorrendo em concentração > 30 µg·mL-1. Fotomicrografias confirmaram a formação das nanofibras. Filmes sem ou com o extrato apresentaram boa hemocompatibilidade. A atividade antimicrobiana dos filmes contendo extrato foi comprovada pela formação de zonas de inibição para Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Candida albicans, sugerindo que a liberação do extrato no meio ocorreu em concentração adequada para inibir a proliferação dos microrganismos. Nenhuma zona de inibição foi observada para Escherichia coli. Tais resultados sugerem que o filme produzido por eletrofiação contendo 1,25% p/p do extrato se mostrou promissor para uso como cobertura bioativa. Palavras-chave: Punica granatum, eletrofiação, cobertura bioativa, atividade aoutntimicrobianaItem Avaliação in vitro da resistência à água de um fotoprotetor bioativo contendo diferentes filmes/agentes formadores de barreira(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Su, Chin Yi; Morocho-Jácome, Ana Lucia; Lima, Fabiana Vieira; Marques, Gabriela Argollo; Rodriguez, Wendi Lucia Avila; Julca, Claudia Alejandra Cruz; Rosado, Catarina; Velasco, Maria Valéria Robles; Baby, André Rolim; Robles, Esther del Rocio Abanto; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO uso de ingredientes bioativos multifuncionais e a propriedade de resistência à água são diferenciais na escolha de protetores solares mais seguros e eficazes. Os testes de resistência à água são caros, demorados e são realizados geralmente em sujeitos, que os expõem às irradiações e longos tempos de imersão. Assim, o estudo de resistência à água in vitro, empregando agentes formadores de filme/barreira distintos, mostra-se relevante para a obtenção de fotoprotetores resistentes à lavagem. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resistência à água, por método in vitro, de protetores solares bioativos contendo agentes formadores de filme/barreira. A avaliação da resistência à água in vitro (%WRR) foi realizada em banho maria. Foram avaliados: FPS in vitro, λ crítico, razão UVA/UVB e FP-UVA (0), antes e após a lavagem, por meio de espectrofotômetro de reflectância difusa com esfera de integração. A formulação com dimeticone apresentou maiores valores de FPS pós-enxágue e atendeu ao requisito de %WRR maior que 50%. Todas as formulações apresentaram variações similares nos demais parâmetros avaliados. Os resultados evidenciaram a propriedade de resistência à água proporcionada pelo dimeticone ao fotoprotetor, o que não ocorreu com os demais formadores de filme/barreira. Palavras-chave: Fotoprotetores bioativos, resistência à água, formadores de filme/barreiraItem Avaliação preliminar da actividade antimicrobiana de diferentes extractos de larvas de Hermetia illucens para aplicação como ingrediente cosmético(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Murta, Daniel; Almeida, Cíntia; Nunes, Rui; Baby, André Rolim; Rijo, Patrícia; Rosado, Catarina; Escola de Ciências e Tecnologias Saúdemateriais de origem natural. A biomassa das larvas de Hermetia illucens (Linnaeus) é uma fonte potencial de compostos com aplicabilidade em cosméticos, devido ao seu alto teor em lípidos, proteínas e polissacáridos. Além disso, essas larvas são conhecidas por terem um sistema imunológico bem desenvolvido, sobrevivendo a habitats em decomposição, podendo ser induzidas a produzirem péptidos antimicrobianos (AMP's). Além disso, da fração lipídica é possível obter elevadas concentrações de ácido láurico, conhecido também por ter propriedades antimicrobianas. Essas substâncias podem ser sondadas como conservantes alternativos em cosméticos, uma vez que os consumidores costumam preocuparse com a segurança de conservantes convencionais, como os parabenos. O presente estudo pretendeu fazer uma avaliação preliminar da atividade antimicrobiana dos extratos brutos obtidos a partir de diferentes métodos e solventes de extração contra quatro microrganismos (bactérias Gram-positivas e negativas e leveduras). Os extratos diluídos não demostraram inibição relevante do crescimento dos microrganismos testados em comparação com os controlos positivos usados. Estão previstos ensaios adicionais para avaliar a atividade antimicrobiana de compostos ou frações isoladas a partir dos extratos brutos. Palavras-chave: extratos de Hermetia illucens, bioativos, atividade antimicrobiana, ingredientes para produtos de saúdeItem Carvão activado obtidos de excremetos de cupim e impregnado com prata : preparação e avaliação da actividade antimicrobiana e ecotoxicidade(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Manesco, Giovanna; Demarchi, Carla Albertina; Cruz, Alexandre Bella; Calisto, Jean Felipe Fossá; Martello, Rafael; Magro, Jacir Dal; Rodrigues, Clovis Antonio; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA prata tem uma acção antimicrobiana potente, mas seu uso ainda é restrito devido a problemas de toxicidade e agregação. A impregnação no carvão activo (CA) tem sido aparentada como alternativa para resolver este problema. Neste estudo, fezes de cupins foram usadas para preparar compósitos contendo nanopartículas de prata e CA. Utilizaram-se agentes redutores e diferentes quantidades de H2 SO4 e prata. A actividade antimicrobiana foi avaliada utilizando a concentração inibitória mínima (CIM) e a cinética do crescimento microbiano de S. aureus, E. coli e C. albicans. A fitotoxicidade e a toxicidade aguda foram avaliadas para Cucumis sativus e Artemia salina. A fitotoxicidade e a toxicidade aguda foram avaliadas para Cucumis sativus e Artemia salina. Os compósitos que apresentaram CIM 500 μg/mL para S. aureus e E. coli foram CA25Ag (6 μg/mL Ag) e CA25AgB (78 μg/mL Ag), respectivamente. O CA6AgS mostrou actividade antimicrobiana em C. albicans com CIM de 500 μg/mL (23 μg/mL Ag). O CA25AgB inibiu o crescimento de S. aureus e E. coli por 48 e 32 h, respectivamente. Na concentração de 10 g/L os compostos mostraram efeitos deletérios sobre germinação e alongamento de plântulas e na síntese de clorofila da C.sativus. Os compósitos não apresentaram toxicidade para A. salina. Com bases nos resultados podemos dizer que, o CA25AgB apresenta potencial para ser utilizado na desinfecção de água. Palavras-chave: Carvão activo, nanopartículas de prata, actividade antimicrobiana, toxicidade, Cryptotermes breviItem Estudo toxicológico crônico do extrato aquoso da casca do caule de Libidibia ferrea Mart. ex Tul.(Wolters Kluwer Medknow Publications, 2020) Vasconcelos, Carlos Fernando Brasileiro de; Maranhão, Hélida Maria de Lima; Costa-Silva, João Henrique da; Lima, Cristiano Ribeiro de; Neto, Jacinto da Costa Silva; Andrade, Sérgio Faloni de; Ferreira, Fabiano; Wanderley, Wanderley; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeLibidibia ferrea Martius Ext Tul. tem sido usada na medicina popular para tratar uma ampla variedade de doenças como diabetes, úlcera gástrica, câncer, no entanto, poucos estudos, de segurança pré-clínica foram identificados com o extrato aquoso da casca do caule. Assim, estudámos a toxicidade crônica desse extrato aquoso em camundongos Swiss, tratados com veículo (água) ou extrato aquoso (300 e 1500 mg/kg pc/dia) por via oral durante 12 semanas. Como indicadores de toxicidade foram avaliados massa corporal, assim como, a ingestão de alimentos e água, para além de parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos. Não observámos mortalidade ou alterações toxicológicas clinicamente significativas durante o período experimental. Contudo, os grupos tratados com L. ferrea apresentaram perda significativa no ganho de massa corporal e padrão de consumo irregular de água e ração, a par de acentuada leucocitose e redução nos níveis de aspartato aminotransferase, lactato desidrogenase e amilase. A histopatologia revelou inflamação no intestino delgado e rins. Os resultados indicam que a administração em doses repetidas do extrato aquoso da casca do caule de Libidibia ferrea não é completamente seguro em camundongos Suíços. Como evidenciado pelo comprometimento do ganho de massa corporal dos animais, desenvolvimento de nefro-enterotoxicidade. Palavras-chave: Libidibia ferrea Martius Ext Tul., toxicidade crônica, parâmetros bioquímicos, parâmetros hematológicos.Item Estudos antiplasmódicos, antimicobacterianos e citotoxicidade do ácido oleanólico e seu derivado da Syzygium aromaticum Linn (Myrtaceae)(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Fadipe, V. O.; Opoku, A. R.; Singh, M.; Pereira, A. R.; Mongalo, N. I.; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA malária e a tuberculose são um risco de saúde mundial responsáveis por muitas mortes. Na procura de novos fármacos, o ácido oleanólico (OA) foi isolado a partir dos botões das flores de Syzygium aromaticum. O seu derivado, o ácido 3-O-Acetil-oleanólico (OAA) foi sintetizado a partir do produto isolado e as respectivas atividades biológicas comparadas. As atividades antiplasmódicas e antimicobaterianas do AO e do OAA foram estudadas contra o Plasmodium falciparum (sensível à cloroquina) NF54 e Mycobacterium tuberculosis H37Rv respetivamente. O OAA apresentou um IC50 de 4.3 µg/ml contra P. falciparum em comparação com o IC50 de 27.4 µg/ml para o OA; quando testado contra M. Tuberculosis, o OAA apresentou um IC50 de 0,1 µg/ml, em comparação com IC50 de 0.042 µg/ml para OA. Nos estudos de citotoxicidade (MTT) ambos apresentaram LC50 >300 µg/ml contra células embrionárias renais humanas (HEK293) e linhagens de carcinoma hepatocelular (HepG2), sugerindo que os compostos não são tóxicos em concentrações baixas a moderadas nas células em estudo. Em conclusão, o OAA melhorou a atividade antiplasmodial, sem aumento da atividade antimicobacteriana, em comparação com o OA. Mais derivados poderiam ser desenhados, usando OA como material de partida, para obter futuros compostos antiplasmodiais. Palavras-chave: Ácido oleanólico, Syzygium aromaticum, citotoxicidade, atividade antiplasmódica