Fluxos e Riscos : Revista de Estudos Sociais vol. 1 nº 02 (2011)
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Percorrer Fluxos e Riscos : Revista de Estudos Sociais vol. 1 nº 02 (2011) por assunto "DESENVOLVIMENTO LOCAL"
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Item Capital social e o processo de participação no desenvolvimento local(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Figueira, Eduardo Álvaro do Carmo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente artigo analisa e discute o conceito de capital social no âmbito do processo de participação das comunidades no seu Desenvolvimento, tomado este como um processo sustentável. Parte do pressuposto que o “Desenvolvimento sustentável” requer a promoção e desenvolvimento, em interacção”, de três tipos de capital: (1) natural, (2) físico ou produzido, e (3) capital humano. Nesta perspectiva, defende que a eficácia e sustentabilidade de uma estratégia de Desenvolvimento requerem, para além do aumento de cada um dos três tipos de capital, a sua interacção e complementaridade com o mesmo propósito e finalidade. Isto é, para que o Desenvolvimento território/comunidade seja sustentável é indispensável existir uma interacção forte entre aqueles três tipos de capital, ou seja, é necessário existir um quarto tipo de capital: capital social. Este conceito assenta no pressuposto central de que as relações e as redes sociais têm valor “de per si” e são indispensáveis para a promoção do Desenvolvimento sustentável de qualquer território e respectiva comunidade. Neste sentido, capital social é visto como o valor das redes sociais e dos relacionamentos entre os indivíduos que integram aquelas redes para fazer coisas para a comunidade e seus constituintes.Item Extensão universitária e desenvolvimento local : as incubadoras universitárias(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Coelho, Hugo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNo actual contexto de crise considera-se indispensável uma maior articulação da universidade com a sociedade. A universidade (seja ela pública ou privada) ao invés de se isolar dentro dos seus muros como historicamente tem ocorrido, poderá exercer um papel activo nos rumos e destinos do país, através das suas principais funções: ensino, investigação e extensão. Este artigo aborda esta última função - a extensão universitária - demonstrando como esta pode desempenhar um contributo importante para processos e dinâmicas de desenvolvimento local, principalmente através das suas incubadoras universitárias e da articulação que estabelecem com organizações da Economia Social e Solidária e com indivíduos oriundos de comunidades com alto grau de exclusão social. No presente artigo apresenta-se o conceito de extensão universitária socialmente responsável, ilustrando- -se como exemplo a incubadora universitária ITES/UFBA, devido ao carácter inovador e diferencial da sua metodologia de incubação de redes locais de economia solidária em comunidades de alto grau de exclusão social no Estado da Bahia – Brasil. Esta incubadora difere de incubadoras empresariais, públicas e de incubadoras universitárias que têm como destinatários o mercado ou segmentos e grupos mercantis. A ITES/ UFBA apresenta novas perspectivas e rumos para a extensão e praxis universitária, integrando nas suas actividades as 3 funções da Universidade (ensino, investigação e extensão), orientando-as para empreendimentos populares e solidários, de base colectiva e comunitária, contribuindo assim para a elaboração de políticas publicas de desenvolvimento local a partir da óptica da Economia Solidária.