Revista Lusófona de Educação n.º 42 (2018)
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Percorrer Revista Lusófona de Educação n.º 42 (2018) por assunto "EDUCAÇÃO POPULAR"
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Item Educação social e popular na educação de jovens e adultos: a atuação dos organismos internacionais(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Zanella, Maria Nilvane; Lara, Angela; Cabrito, BelmiroO artigo apresenta uma problematização sobre os pressupostos da Educação Social e da Educação Popular e a aproximação dos conceitos com a Educação de Jovens e Adultos a partir da década de 1970. O texto historiciza o nascimento da Educação Social no século XVIII e a sua inserção no mundo capitalista e socialista. No estudo identificamos os pressupostos históricos que nos possibilitam afirmar: a Pedagogia Social visa à manutenção do sistema vigente, seja ele socialista ou capitalista, enquanto à Educação Popular possui em seu cerne a transformação do sistema no qual está engendrada. Procuramos demonstrar que, mesmo durante o século XX, a Educação Popular esteve vinculada aos movimentos revolucionários ocorridos na América Latina, mas os organismos internacionais de maneira ideológica e intencional relacionaram o conceito de Educação Popular ao conceito de Educação Social. Assim, o artigo conclui: a Educação Popular foi cooptada pelo Estado e pelos organismos internacionais para sustentar ideologicamente a Educação de Jovens e Adultos, tornando-se um modelo de Educação Social no qual perdeu o seu cunho revolucionário.Item Educação territorializada na favela: uma experiência de educação de jovens e adultos na favela de Manguinhos(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Russo, Kelly; Oliveira, MichelleEsse artigo discute a ressignificação do “efeito favela” nas percepções dos docentes de um curso de EJA, ao trabalharem a partir de uma proposta pedagógica centrada no conceito de “educação territorializada”. Nossa pesquisa se baseia em um estudo de caso realizado em uma escola pública de Manguinhos (EJA-Manguinhos), favela situada na zona norte do município do Rio de Janeiro. Para isso, analisamos documentos, e realizamos observação e entrevistas com educadores durante o período de dois anos. Entre os resultados encontrados está a busca por uma coerência teórica-metodológica por parte dos professores, que repensam práticas e criam experiências significativas em sua relação com a comunidade local quando se sentem desafiados a pensarem em uma proposta “territorializada”.