Revista Lusófona de Ciência das Religiões Ano VII, nº 13/14 (2008)
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Item Da fuga mundi à vita in mundo : comunidades novas e outras metamorfoses da vida consagrada(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Franco, José Eduardo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoInscritos na tradição da experiência da vida religiosa na Igreja e procurando actualizá-la e adaptá-la às condições de vida presente e vivê-la no século, afirmaram-se no seio da Igreja os institutos seculares e outras associações afins de leigos e sacerdotes que pretendiam viver a consagração radical a Deus, não fugindo do mundo, mas plenamente integrados na vida quotidiana dos homens e mulheres do nosso tempo.Item A Igreja portuguesa e as Invasões Francesas : uma crise na crise(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Cristóvão, Fernando; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA longa crise da Igreja de Portugal, iniciada por volta de 1750 com o regalismo pombalino, aprofundada pela ocupação francesa destruidora, de 1807 a 1811, e agravada em 1834 por D. Pedro e Joaquim António de Aguiar extinguindo as Ordens Religiosas, prolongou-se com o advento da primeira República de 1910, repetindo, “monotonamente” as perseguições, o anticlericalismo, as destruições e pilhagens de igrejas, conventos.Item As Igrejas e o nacionalismo em Angola(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Neves, Tony; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO trabalho, realizado no âmbito do mestrado em Lusofonia e Relações Internacionais, começa com uma investigação sobre a História do Cristianismo em Angola, marcada por relações de apoios e de contestações ao governo colonial português que, em 1940, tinha assinado o Acordo Missionário com o Vaticano. O lançamento, em Luanda, da revista Mensagem (1951) e o início da luta armada(1961) vão dar visibilidade à consciência nacionalista em Angola e criar algumas rupturas entre o Estado e as Igrejas, com perseguições e exílio para alguns cristãos nacionalistas.O papa Paulo VI daria um primeiro sinal de apoio à causa das independências nas ‘Colónias’ portuguesas, quando recebeu, em 1970, Agostinho Neto, Amílcar Cabral e Marcelino dos Santos. Pastores e padres envolveram-se num processo imparável que viria a ter como ponto de chegada a independência nacional a 11 de Novembro de 1975.