R-LEGO - Revista Lusófona de Economia e Gestão das Organizações. nº 03 (2016)
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Percorrer R-LEGO - Revista Lusófona de Economia e Gestão das Organizações. nº 03 (2016) por assunto "BUSINESS INTERNATIONALIZATION"
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Item As PME e a sua internacionalização: um estudo de caso(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Pinto, Marlene; Pereira, Raquel; Escola de Ciências Económicas e das OrganizaçõesA crescente interdependência dos países e mercados é uma realidade incontornável. As empresas concorrem num mercado global, que lhes coloca novos e constantes desafios nos negócios e determina uma crescente relevância da internacionalização. No contexto português, esta afirmação assume uma pertinência muito particular. O tecido empresarial é fortemente caraterizado por Pequenas e Médias Empresas (PME), representando 79% do emprego e 66,5% do valor acrescentado (Comissão Europeia, 2014). Há autores que defendem que a internacionalização das empresas é fundamental para o desenvolvimento da nossa economia (Fernandes, 2014; Pais 2002; Simões 2010). Contudo, para que esta passagem aconteça, as empresas têm que rever comportamentos e possuir vantagens competitivas que lhe permitam usufruir do vasto leque de oportunidades que o fenómeno da globalização propicia. Utilizando a metodologia qualitativa, e o método do estudo de caso, os objetivos fundamentais deste trabalho são analisar e perceber, fazendo o enquadramento com a literatura, de que forma as PME abordam os mercados internacionais procurando, desse modo, dar resposta às seguintes questões: Que razões motivam e influenciam o processo de internacionalização? Que estratégias/modalidades escolhem? Que fatores de diferenciação possuem que lhes permitem competir nos mercados internacionais? Especificamente, pretende-se estudar e analisar o PI de três PME portuguesas, situadas na região Norte, e que operam em áreas de negócio completamente distintas. Os resultados indicam que o modelo Uppsala é útil para compreender o processo de internacionalização das PME. Contudo, também indicam que há empresas que iniciam a sua expansão internacional muito rapidamente e para mercados geograficamente dispersos, contrariando alguns princípios do modelo Uppsala. Para os casos em análise, as razões/fatores que motivam e influenciam a internacionalização, associados a fatores como o perfil dos gestores, o modelo de negócio, as networks em que a empresa poderá estar inserida, podem potenciar a decisão de, e de reforço, PI, o qual acontece usando como principal modo de entrada a exportação.