Mestrado em Economia
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Percorrer Mestrado em Economia por assunto "ANÁLISE ECONÓMICA"
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Item O crescimento económico em Portugal na actual crise financeira(2015) Sousa, Fernando José Salsinha de; Costa, Luis Jorge, orient.A crise chegou aos Estados Unidos da América em 2006. Os motivos que conduziram à crise na secção imobiliária foram: a fraca fiscalização, modificações na regulação financeira, accções desenvolvidas por parte do governo norte-americano para ampliar o número de proprietários de uma habitação, a fraca gestão, corrupção e venda de acções enganosas pelos bancos. As razões macroeconómicas são o excesso de procura de capital para ser investido, o excesso de poupança de países consequentes, de países produtores de petróleo e as baixas taxas de juro dadas pelo governo norte-americano. Em 2008 estes factos estenderam-se a Portugal e à UE. A metodologia usada assenta na aplicação do Eviews6, com o contributo para a área de investigação de um modelo econométrico apresentado com variáveis explicativas do desenvolvimento sustentável, permitindo investigar o seu impato na Quota de Exportação como variável explicada, para o caso português entre 1980 e 2011. As principais conclusões assentam na análise econométrica, provando que a subida da Quota de Exportação tem uma relação positiva com o Consumo Privado Total. O Consumo Privado Total tem um resultado pouco significativo na Quota de Exportação. O consumo estimula a produção de bens e serviços, pelo que o seu excedente é exportado. O nivel de desenvolvimento nacional está correlacionado de forma negativa com os esforços das Receitas da Administração Pública. A autonomia financeira é pouco significativa e não está dependente, apenas das exportações, a sua variação de crescimento mostra-se muito baixa. Portugal tem capacidade para criar a suas próprias receitas, assente na procura e esforço fiscal interno, permitindo uma fraca descentralização. Na minha opinião as estratégias para tirar Portugal da crise são o aumento da inovação, por parte das empresas para aumentarem a competitividade e o emprego, reduzindo-lhes e isentando-as da taxa de IRC. É necessário baixar o IVA em geral, não baixar a taxa salarial para subir o poder de compra e o consumo. É preciso apostar na Governança. Os Estados-Membros da UE, a nível político, têm de ser coordenados como uma única região de poder central.