Mestrado em Economia
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Percorrer Mestrado em Economia por assunto "COVID-19"
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Item A pandemia e as PME portuguesas : o impacto e a gestão da crise em 2020(2021) Rosa, Marta Maria Peixoto Freitas Ribeiro; Sarmento, Eduardo Morais, orient.Tendo como premissa a necessidade de conhecer a forma como as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas, têm gerido o impacto provocado pela Pandemia, a presente dissertação visou caraterizar o tecido empresarial português formado pelas PME, conhecer as medidas de apoio disponibilizadas pelo Governo e pela União Europeia (UE), bem como, os principais constrangimentos ao longo de 2020. Para o efeito estudou-se as diversas pandemias anteriores, bem como, as últimas crises económicas e financeiras, como meio de aquisição e consolidação de conhecimentos, identificação de semelhanças e constrangimentos. A análise efetuada, com base na revisão da literatura, permitiu identificar a situação da economia portuguesa à data da declaração de pandemia e traçar o percurso que foi vivenciado. A abordagem quantitativa, suportada em inquérito por questionário construído especialmente para este estudo e aplicado a uma amostra aleatória de quatrocentas e quinze PME, permitiu recolher o sentimento da gestão de topo, a forma como geriram a crise, as medidas de apoio mais valorizadas, as principais expectativas e preocupações. Em termos de medidas, as moratórias e o layoff simplificado permitiram alguma margem de manobra que aliada à resiliência das empresas e dos empregadores contribuíram para minimizar um cenário mais catastrófico em 2020. A gestão da primeira vaga foi mais fácil e teve menos impactos negativos do que a gestão da segunda vaga, o que é compreensível porque quando a segunda vaga chegou as empresas estavam mais desgastadas, com 65% dos inquiridos a considerar que as medidas do governo para apoiar as empresas foram inadequadas. Os setores mais afetados foram os que não conseguiram recorrer ao teletrabalho, pela sua especificidade do negócio e as áreas encerradas por imposição legal. Para 37% dos inquiridos em novembro e dezembro de 2020, usufruir dos apoios do Estado é uma prioridade alta e máxima e 34% considera que vai precisar de um ano para recuperar.