Revista Lusófona de Ciências e Tecnologias da Saúde, Ano 7, nº1 (2010)
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Item Desenvolvimento e caracterização de nanopartículas de eudragit L100 preparadas pela técnica de nanomoagem húmida para posterior incorporação de compostos bioactivos(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Pereira, Rosa; Julianto, Tommy; Yuen, Kah-Hay; Majeed, Abu Bakar; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeNeste estudo, propomos uma nova metodologia para a produção de nanopartículas poliméricas formadas a partir de um polímero do tipo polimetacrilato -Eudragit L100. O papel da nanomoagem húmida na redução do tamanho das partículas do pó Eudragit L100 foi investigada através da caracterização de diversos parâmetros importantes, tais como: o tamanho das esferas de moagem, a concentração e tipo de estabilizadores das nanosuspensões, a concentração do polímero, a velocidade de agitação do nanomoínho e, por último o tempo de moagem. Com o objectivo final de se obter um pó seco que permita uma melhor manipulação e armazenamento destas partículas, as metodologias de liofilização e de secagem por aerossol foram comparadas. As nanopartículas optimizadas foram testadas em soluções electrolíticas e acídicas, que mimetizam as condições fisiológicas encontradas no tracto gastrointestinal humano. Foi demonstrado que é necessária a combinação de dois tipos diferentes de estabilizadores (eletrostático (SLS) e estérico (PVA)) para se obterem nanopartículas com dimensões na escala nanométrica, bem como uma melhor redispersão destas partículas em soluções electrolíticas e ácidicas que simulam as condições fisiológicas in vivo. Outros estudos serão posteriormente realizados com a finalidade de se produzir por esta técnica nanopartículas que encapsulem compostos bioactivos, com o intuito de melhorar a solubilidade e/ou biodisponibilidade dos compostos encapsulados in vivo.Item Extratos secos padronizados : tendência atual em fitoterapia(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Feltrin, Erika Prezzotto; Chorilli, Marlus; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeDados mostram que o uso das plantas medicinais em países industrializados constitui cerca de 20% do total de prescrições médicas. Tendo em vista a prática da Fitoterapia segura numa época em que se vivencia a expansão da medicina baseada em evidências, não se deve ter dúvidas sobre a eficácia e a segurança de intervenções terapêuticas, incluindo aquelas com medicamentos fitoterápicos. Logo, as provas da sua eficácia e segurança devem ser obtidas preferencialmente a partir de ensaios clínicos devidamente conduzidos, embora a legislação isente tais estudos para fitoterápicos de uso tradicional ou de uso bem estabelecido. Neste artigo, buscou-se analisar e discutir os benefícios e vantagens de se utilizar extratos secos padronizados em substituição a drogas em pó e extratos secos comuns na fabricação magistral de medicamentos fitoterápicos. A partir do estudo realizado, concluiu-se que para haver cada vez mais incentivo a essa prática terapêutica, sugere-se a realização de ensaios clínicos devidamente conduzidos para todo medicamento fitoterápico.