Doutoramento em Ciências da Saúde
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Percorrer Doutoramento em Ciências da Saúde por assunto "CANCRO"
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Item Modelo DPSEEA e vigilância em saúde ambiental em Portugal: doenças oncológicas(2017) Nunes, Rogério Paulo da Silva; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeEm Portugal o cancro é a principal causa de morte em todas as idades. Estima-se que mundialmente a proporção de casos de cancro atribuíveis a fatores de risco modificáveis exceda um terço do total de casos de cancro. Estes são casos evitáveis. O modelo de organização de indicadores DPSEEA: Força Motriz-Pressão- Situação-Exposição-Efeito-Ação organiza os indicadores de saúde ambiental, simplificando a descrição e a análise das relações entre desenvolvimento, ambiente e saúde, visando auxiliar a tomada de decisões. Através de uma pesquisa aplicada, descritiva e documental procurou-se elaborar um quadro de indicadores alicerçado no modelo DPSEEA, otimizando a utilização da informação disponível para uma leitura da situação e evolução da saúde ambiental em Portugal com impacto na área das doenças oncológicas. Foram consultados os sites de 41 entidades públicas de nível mundial, europeu e nacional, e selecionados 81 potenciais indicadores. A seleção dos 18 indicadores mais adequados, 3 por cada dimensão do modelo DPSEEA, foi efetuada com a colaboração de um painel de peritos com 21 contributos efetivos, organizados por grupos de forma aleatória e estratificada por áreas de formação. Os indicadores foram classificados numa escala de Likert quanto à validez, solidez, relevância, sensibilidade e qualidade estatística. Estatisticamente as diferenças nas pontuações observadas para os diferentes indicadores em todas as dimensões são estatisticamente significativas e o conjunto de 3 indicadores escolhidos para cada dimensão é igualmente relevante em 95% dos mesmos (p<0,05). O desempenho do país foi determinado pela classificação de 0 a 100 obtida pelo cálculo de três números índice: o índice desempenho, para cada um dos 18 indicadores, o índice dimensão para cada uma das 6 dimensões, e o índice global: Í ℎ = − − ×100 Í ã = 1×0.5 + 2×0.25 + 3×0.25 Í = ( + + + + + )/6 O índice desempenho é um índice relativo que considera os resultados dos países da Europa dos 15: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França,Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido e Suécia, sendo os outros dois dependentes deste. Com a metodologia descrita obteve-se um índice global de valor 55 integrado num painel constituído pelos seguintes indicadores e respetivos resultados para Portugal: i. Força Motriz – taxa de motorização: 100, uso de princípios ativos pesticidas por área de culturas aráveis e arvenses: 29, notificações de exportações de produtos químicos, misturas ou artigos sujeitos a prévia informação e consentimento: 80. Índice dimensão: 77; ii. Pressão – tabagismo atual de qualquer produto de tabaco (>15 anos): mulheres 100 / homens 60, variação nas emissões de PCB: 0, variação nas emissões de dioxinas e furanos: 64. Índice dimensão: 56; iii. Situação – nível de média diária de radiação ultravioleta ambiental: 13, índice de qualidade do ar: 90, amostras não conformes de deteção de resíduos em animais criados destinados a alimentação: 83. Índice dimensão: 50; iv. Exposição – população exposta a níveis de PM2.5 superiores aos limites da WHO: 68, mercúrio ingerido através da alimentação: 0, população a viver em áreas urbanas: 99. Índice dimensão: 59; v. Efeitos – taxa de mortalidade por neoplasmas malignos em tecidos linfoide e hematopoiético: 56, taxa de incidência de melanoma (<55 anos): 98, taxa de incidência de cancro: 34,5. Índice dimensão: 61; vi. Ação – Número de locais públicos livres de fumo: 37,5, amostras para controlo de resíduos em animais criados destinados a alimentação: 26, despesa consolidada em ambiente dos organismos da administração pública em proteção da qualidade do ar e clima: 2,5. Índice dimensão: 26. Portugal detém programas de ação para os domínios ambientais presentes que importa revisar procurando a sua otimização e uma efetiva intervenção intersectorial em saúde ambiental da qual resulte a diminuição da exposição a determinantes ambientais oncológicos.Item Redox modulation by sod mimics in renal cancer: from etiology to progression(2017) Costa, João Guilherme; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeCancer is a multistep process and oxidative stress has been pointed out to have critical roles on its initiation, promotion and progression. This thesis addresses the redox modulation afforded by the superoxide dismutase mimic (SODm) MnTnHex-2-PyP (MnP), a prototype of the Manganese(III) porphyrins (MnPs), which are catalytical polyfunctional antioxidants with the ability to modulate different cellular redox pathways. Two different renal cell models were used to address initiation and progression cellular events. Firstly, the role of MnP on the toxicity of non-tumor renal cells exposed to the ochratoxin A (OTA) was evaluated. The MnP protected cells from the OTA-induced cytotoxicity. In addition, it modulated the intracellular reactive oxygen species (ROS) levels and decreased the percentage of cells in apoptosis when compared with cells exposed only to OTA. The role of the MnP in renal cancer progression was subsequently studied in a human renal cancer cell model. MnP decreased the cell viability of human 786-O cells and also induced an increase in intracellular ROS. Notably, low concentrations of the MnP significantly decreased the chemotactic migration of the 786-O cells. This study contributed to clarify the role of oxidative stress in OTA-induced toxicity. In addition, this work revealed the potential of MnTnHex-2-PyP in renal cancer treatment, by decreasing cancer cells viability and migration. Overall, this MnP protected non-tumor cells from the toxic effects induced by OTA, while it had a beneficial effect against renal cancer cells. The results obtained herein reinforce the multiple potential applications of MnPs and warrant further studies towards their therapeutic use.