FE - Centros de Investigação
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Item Comunicação de risco - da persuasão à capacitação : Risk communication: - from persuasion to empowerment(IDeS – Instituto de Direito e Segurança. Universidade Nova. Faculdade de Direito, 2018-06) Santos, Isabel Abreu dos; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Pires, Iva; Faculdade de EngenhariaA emergência da temática da comunicação de risco na academia surge com a ocorrência de uma série de acidentes e catástrofes de origem humana (riscos tecnológicos) onde a ligação indústria, governo e pessoas gerou fortes controvérsias. Consistindo, no seu melhor, num diálogo construtivo entre todos os que estão envolvidos num determinado debate acerca do risco (Lofstedt, 2003), a comunicação de risco para ser bem-sucedida tem de considerar determinados fatores como as diferentes perceções de risco, o nível de confiança pública nos processos de gestão de risco e a comunicação de incertezas, associada à tomada de decisão. Neste artigo apresenta-se uma reflexão sobre a origem e evolução da comunicação de risco, baseada na análise e sistematização dos principais contributos da comunidade científica ao debate lançado por Kasperson (2014) sobre este tema nos últimos 30 anos. Daqui, percebe-se a tendência crescente da governância de risco, a necessidade de conceber e disponibilizar melhor informação sobre o risco e de construir confiança entre as partes, e a importância de uma metodologia de continuidade na comunicação de risco. Palavras-chave: comunicação de risco, perceção de risco, gestão de risco, confiança, tomada de decisão, governância de risco.Item Construções colaborativas para a sustentabilidade : uma reflexão crítica(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Santos, Isabel Abreu dos; Raposo, Maria Albertina Amantes; Durão, Anabela Cândida Ramalho; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Faculdade de EngenhariaOs problemas ambientais estão intimamente ligados ao futuro. A narrativa da sustentabilidade que integra a componente do futuro no seu conceito, relaciona-se com as gerações vindouras e um horizonte de tempo onde impactes ambientais devido às ações humanas podem (ou irão) acontecer. Com base na perceção negativa da realidade explorada por Steven Pinker e na visão positiva de Rutger Bregman as autoras questionam-se quanto aos trajetos e tendências da colaboração de cidadãos para a sustentabilidade. Afinal onde se situa a visão da próxima geração? Muito se tem trabalhado sobre os conceitos de cidadania para a sustentabilidade. Este trabalho de investigação, apoiou-se em entrevistas semiestruturadas a jovens, maiores de 18 anos (janeiro - fevereiro de 2021) sobre as visões de sustentabilidade a longo prazo. A maioria dos jovens questionados desconhecem a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Mesmo assim, os seus depoimentos vão de encontro ao que está definido na Agenda. Embora alguns respondentes, principalmente os mais velhos, tenham referido uma perceção negativa do futuro, mencionando, a falta de disponibilidade de empregos, a luta pelo território e bens essenciais, o egoísmo, o aumento da desigualdade, a poluição, as alterações climáticas, as doenças, a escassez de água, a instabilidade política e social e uma democracia mais frágil – a grande maioria acredita que nos próximos 30 anos o mundo pode ser melhor. Como aspetos positivos salientam-se a regeneração ecológica, a regeneração social e a consciência cooperativa, a facilidade de comunicação que a tecnologia nos permite rumo à evolução para um cenário de não extremismos e a importância do conhecimento.Os depoimentos recolhidos levam-nos a acreditar no potencial da colaboração, como construção social da realidade, a longo prazo, que permite criar capital social, político e intelectual, gerador de uma comunidade humana inserida no ambiente natural do qual é parte integrante, interconectada com o todo. Em suma, um exemplo de uma comunidade sustentável conciliável com a agenda 2030 e respetivos ODS.Item Novos desafios educativos : (re)significar o processo de ensino-aprendizagem no caminho para uma cidadania global(Universitat Politécnica de Valência, Valencia, 2021-11) Raposo, Maria Albertina Amantes; Durão, Anabela Cândida Ramalho; Santos, Isabel Abreu dos; Xavier, Marinês de Oliveira; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Faculdade de EngenhariaMotivar o(a)s estudantes e/ou investigadores(as) para a aprendizagem e prepará-los para lidar com a complexidade e as incertezas deste mundo em rápida e constante mudança, parece ser o maior desafio com que professores(as) e educadores(as) se deparam atualmente. Os desafios que a sociedade nos coloca trazem à Escola e aos docentes uma oportunidade de redefinir o seu papel e as suas formas de atuação. Em plena era de informação, com acesso acrescido a tecnologias de informação e perante desafios tecnológicos enormes, a capacidade para aprender e dar sentido às experiências e formas de conhecimento requer também inovação na educação e o (re)significar o ato de ensinar, em si mesmo. Perante o papel de um desafiador de aprendizagens, o(a) docente recorre agora a diferentes abordagens metodológicas para permitir a expressão das diferentes visões, perceções, saberes, convicções e formas de expressão dos(as) seus(suas) estudantes. O trabalho de desenvolvimento de competências socio-emocionais, designadas frequentemente por soft skills até há pouco tempo desvalorizado, é agora, reconhecido como uma mais-valia neste papel que a escola enfrenta de promover o desenvolvimento integral dos estudantes nas várias dimensões: cognitiva, ética, cívica, social e emocional. Aspetos como a capacidade de ouvir o(a) outro(a), de promover o diálogo, de gerir emoções e melhor definir compromissos em situações de conflito, são exemplos de competências essenciais que o(s) processo(s) de ensino-aprendizagem não devem ignorar. Este trabalho ilustra práticas usadas, reflete sobre a sua importância, sistematiza-as e partilha-as como um conjunto de técnicas participativas que se têm mostrado vantajosas na construção de conhecimento em contextos de educação formal, informalizando-a. Keywords: Aprendizagem Ativa; Técnicas Participativas; Soft Skills; Trabalho Colaborativo; Pensamento Crítico; Educação para a Cidadania GlobalItem Sustainability and humanity : in search for harmonized disruptions(3rd International Scientific Conference Ecological and Environmental Engineering, 28 June- 1 July, Poznan, Poland, 2022-06) Raposo, Maria Albertina Amantes; Santos, Isabel Abreu dos; Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de; Durão, Anabela Cândida Ramalho; Faculdade de EngenhariaThe profound changes that are now taking place require new ways to be in a classroom to teach and to learn. Educational communities must adapt to a new and unplanned disruptive reality and there are no doubts that teachers must be active agents for change. And more that put the effort on implementing technological and social innovations, there is a need to design them too. So, the creation of scenarios for a new sustainable world, brings to education the need to jump from knowledge made for the collaborative construction of knowledge which means taking into account contexts, different ways to learn, with the necessary time spent not only for cognitive aspects but also emotional ones bringing to teachers and students the need, but also the opportunity, to embrace the culture of social transformation. This work is a critical reflection on how important it is to prepare students culturally so they can build their own autonomy and contribute to the different fields and for a better world. The citizens of tomorrow, students today, will be culturally and technologically limited if we insist on training them for instrumental application of knowledge instead of encouraging them to incorporate knowledge into their daily cultural practices. To build a cultural sustainable and democratic society, we need to improve pedagogy, restoring dialogue and empowering people. SUBJECT KEYWORDS: Global citizenship, Dialogue, Critical Thinking, Social transformation, Integral Ecology