Mestrado em Ciências da Educação na Especialidade de Educação Especial e Domínio Cognitivo e Motor
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Item Aconselhamento aos pais de crianças com multideficiência no acompanhamento dos seus filhos(2012) Henriques, Clara Maria Domingues; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O presente estudo surge com o propósito de investigar e refletir acerca de várias dimensões que envolvem as famílias de crianças com multideficiência. Sendo este, um trabalho de projeto de inspiração autobiográfica, nasceu de uma preocupação do investigador no seu contexto profissional. Pretende recolher informação que promova uma melhoria no trabalho de parceria e colaboração com os pais de crianças com multideficiência, no sentido de os ajudar na organização e desenvolvimento dos apoios aos seus filhos. Para a realização deste estudo, o investigador optou pela utilização de uma metodologia de natureza qualitativa. Nesse sentido, foi utilizada a técnica de entrevista aos pais de duas crianças com multideficiência e também a dois docentes de educação especial com experiência nessa área. O processo de análise da informação obtida foi feito mediante a análise de conteúdo dessas mesmas entrevistas. Concluiu-se que as diferentes orientações e apoios recebidos foram eficazes para a criança mas insuficientes no aspeto económico e intervenção familiar. A articulação pais/profissionais é eficaz e importante para a vida diária. A maior preocupação destas famílias é o seu futuro e as suas expetativas estão com ele relacionadas pois desejam a promoção da autonomia. A melhoria do apoio à família é possível e necessária.Item Alunos com autismo : grau de aceitação por parte dos pares(2013) Ferreira, Susana Margarida Henriques da Costa; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.As crianças com perturbações do Espectro do Autismo revelam acentuadas limitações ao nível das interacções sociais, tanto pela ausência de iniciação interativa com os seus pares, como pela falta de resposta às atitudes afetivas dos mesmos. Esta incapacidade para estabelecer relações sociais dificulta o convívio, mesmo quando os seus pares demonstram interesse em brincar. Ao longo da realização deste trabalho, através das leituras, vários autores referiram a importância da promoção das competências sociais nestas crianças. Com este estudo procura-se saber como são aceites os alunos com perturbações do Espectro do Autismo pelos seus pares sem Necessidades Educativas Especiais em contexto escolar. Propõe-se, assim, recolher as opiniões de vários alunos que frequentam o mesmo centro escolar face à presença de um colega com perturbações do Espectro do Autismo, de modo a fazer uma análise dos dados obtidos, bem como a elaboração de um plano de intervenção para uma melhoria da situação problema. Com base na análise das entrevistas realizadas no âmbito do estudo pode-se afirmar que os resultados da investigação revelam um contexto escolar positivo e empenhado no apoio aos alunos com perturbações do Espectro do Autismo. De acordo com os inquiridos e com os investigadores estudados na revisão da literatura é possível afirmar que o desenvolvimento das atividades lúdicas e um acompanhamento personalizado por um professor especializado, bem como a integração na turma, são fatores fundamentais para um melhor desenvolvimento global dos alunos em questão e para a prevenção de atitudes discriminatórias entre pares.Item Alunos com dificuldades de aprendizagem : estratégias inclusivas a utilizar pelos professores do 3º ciclo do Concelho da Nazaré(2012) Batalha, Ana Cristina Moreira da Silva; Sousa, Luís de, orient.Com este trabalho, pretendi realizar uma reflexão acerca da problemática dos alunos com dificuldades de aprendizagem e quais as estratégias inclusivas utilizadas pelos professores do terceiro ciclo do Concelho da Nazaré perante estes alunos. A inclusão destes discentes na escola regular é fundamental para garantir que possam ser cidadãos de pleno direito, dando-lhes a oportunidade de ultrapassar as suas dificuldades e de desenvolver as suas capacidades. Porém, o ritmo de aprendizagem destas crianças é diferente do dos seus pares. Assim, quando confrontados com um aluno que apresente esta problemática, os professores devem implementar estratégias diferenciadas que promovam o seu sucesso escolar. Numa primeira fase do trabalho, procurei apoio em diversos autores, de modo a melhor compreender a evolução do conceito de escola inclusiva, a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, a relação dos professores com estes alunos e ainda o que são efetivamente as “dificuldades de aprendizagem”. Numa fase posterior, procurei investigar através do inquérito por questionário se os professores utilizam estratégias inclusivas. Verifiquei que embora os docentes defendam teoricamente a inclusão, sentem dificuldades, na implementação de estratégias inclusivas. É portanto necessário investir na sua formação, de modo que a plena inclusão escolar destes alunos seja uma realidade.Item Alunos com necessidades educativas especiais : dificuldades sentidas pelos professores de Educação especial(2012) Cruz, Sara Filomena Pinheiro da; Sousa, Luís de, orient.O presente trabalho tem por objetivo abordar as dificuldades sentidas pelos professores de Educação Especial quando trabalham com crianças com N.E.E. Atendendo que na sociedade observamos a integração destes alunos em regime escolar normal, e consequentemente a existência de mais professores de Educação Especial, verifica-se que existe ao nível educativo um conjunto de limitações que o professor encontra relativamente às políticas educativas, organização da escola, organização do currículo, recursos/apoios humanos, ou ainda aos recursos/apoios materiais, o que poderão levar à desmotivação da sua prática educativa. Neste estudo, através da aplicação de um questionário aos docentes de Educação Especial, proponho-me identificar as dificuldades sentidas de forma a expor os problemas existentes e de algum modo contribuir para a busca de soluções. Estas, constituem uma barreira à prática da docência no seu pleno, e consequentemente afirmam-se como uma limitação à aprendizagem dos alunos, imposta indiretamente, dado que não depende das suas próprias capacidades. Foi possível constatar que ao nível do sistema educativo, algumas das hipóteses colocadas se constituem como um problema, em especial ao nível da burocracia e da organização escolar. Verificou-se ainda que a formação profissional e experiência dos professores se afirmam como fatores fulcrais na prática da sua atividade profissional.Item Alunos com perturbação de hiperatividade e défice de atenção : intervenção educativa(2012) Almeida, Cátia Marina dos Milagres Figueiredo de; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.A PHDA Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção é uma problemática cada vez mais comum na infância e afeta 3 a 7,5% das crianças em idade escolar. Existem três subtipos de PHDA, dependendo da combinação de sintomas que a criança apresenta. Algumas crianças são predominantemente hiperativas ou impulsivas, enquanto outras apresentam significativas dificuldades de atenção ou ainda outras que tem ambas as combinações. Esta problemática pode manifesta-se de maneiras distintas, mas com mais incidência em dificuldades de aprendizagens e em perturbações do comportamento. Ao longo dos primeiros capítulos é apresentada uma revisão da literatura científica sobre a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), tal como aparece definida no DSM-IV-TR (2002): De seguida, aborda-se questões relacionadas com a sua etiologia, diagnóstico e avaliação. Esta revisão de literatura visa recolher informação que permita clarificar quais os instrumentos e estratégias a utilizar pelos professores e pais, para melhorar o processo de ensino aprendizagem do aluno com PHDA, e por sua vez, torná-lo mais positivo, nas vertentes, cognitiva, social e emocional. Para além da parte teórica, esta investigação integra, também, uma componente empírica, a qual visa descrever como é desenvolvida a intervenção educativa junto de uma aluna com Hiperatividade e Défice de Atenção. Com este trabalho espera-se contribuir para um melhor conhecimento da realidade da problemática, bem como, as estratégias e metodologias a utilizar em contexto da sala de aula e em contexto familiar.Item Alunos com perturbações do espetro de Autismo : intervenção educativa(2012) Gonçalves, Ana Sofia Ramos; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O tema escolhido para esta investigação foca-se no Autismo. A experiência profissional relacionada com o desconhecimento das estratégias utilizadas na sala de aula com crianças com PEA, levantou grande interesse em aprofundar esta temática. Dado que os Educadores de Infância e os Professores do 1.º ciclo, são os intervenientes principais no processo educativo, surge a seguinte questão: Que estratégias utilizam os Educadores de Infância e Professores do 1.º ciclo junto de alunos com Perturbações do Espectro de Autismo? A presente investigação desenvolveu-se com vista a uma melhor compreensão sobre o conhecimento do autismo, na educação das crianças com PEA, por parte dos intervenientes, e consequentemente proporcionar reflexões de maior importância, de modo a contribuir para um processo de inclusão e de aprendizagem mais positiva. Este estudo efetuou-se através de dados recolhidos de um inquérito por questionário, constituído por perguntas abertas e fechadas, o qual foi entregue a Educadores de Infância e Professores do 1.º ciclo, dos concelhos, Lisboa, Almada e Seixal. A amostra selecionada como representação da população, é de 30 Educadores de Infância/Professores do 1.º ciclo. É utilizada uma análise de conteúdo no tratamento de dados obtidos nas questões abertas, e nas questões fechadas foi, aplicado um método quantitativo no tratamento das mesmas. Esta linha investigativa vem apoiar a importância da experiência que surge do contato junto de crianças com PEA, para uma melhor compreensão sobre a forma de lidar pedagogicamente com as mesmas. Pode-se considerar que os objetivos nucleares foram satisfatoriamente alcançados, não sendo, no entanto, generalizados os resultados obtidos, devido à precaridade da amostra.Item Aplicação do programa de neurociência : intervenção em leitura e escrita(2012) Silva, Ana Cristina Antunes; Pereira, Rafael Silva, orient.Esta investigação permitirá conhecer detalhadamente a interligação entre Neurociência e aprendizagem. Este conhecimento pode potenciar os resultados do processo de ensino-aprendizagem usando a estimulação cerebral. A investigação dá conta do processo de investigação-ação que foi desenvolvido em torno da aplicação do “Programa de Neurociência Intervenção em Leitura e Escrita”. O programa foi aplicado junto de cinco crianças de primeiro ciclo, do 3º ano de escolaridade, que manifestaram dificuldades de leitura e escrita, necessitando de intervenção direta. Antes da aplicação do programa de Neurociência foram aplicados o Reversal Test, o Teste de Idade de Leitura e o Teste de Avaliação da Leitura e Escrita. Após aplicação do programa, recorreu-se aos mesmos testes para se estabelecer uma análise comparativa. Este programa pretende estimular áreas específicas do cérebro, presentes ao nível da leitura e escrita, de forma a auferir se é possível uma melhoria neste domínio. Também pretende melhorar a prática educativa do professor investigador através do aprofundamento de questões que interligam a Neurociência e a aprendizagem. Concluiu-se, assim, que através da aplicação do programa e da investigação em torno deste é possível melhorar a prática educativa e estimular as zonas cerebrais implicadas no processo de leitura e escrita melhorando estas áreas.Item A aprendizagem da leitura e da escrita : factores pedagógicos e cognitivos(2011) Cunha, Sandra Margarida Sousa e; Pereira, Rafael Silva, orient.Actualmente, a aprendizagem da leitura e da escrita é considerada fundamental para a integração do indivíduo na sociedade. No entanto, esta tarefa característica nos primeiros anos de escolaridade, reveste-se de alguma complexidade, havendo mesmo um número significativo de crianças que não conseguem compreender a natureza da tarefa e, consequentemente, dar resposta às exigências que a Escola faz em termos de aprendizagem. É frequente quer no Ensino Regular quer na Educação Especial conhecermos alunos que revelam dificuldades de aprendizagem nesta área, condicionando todo o seu percurso académico e profissional. Verificamos, assim, que no decurso da prática pedagógica de docentes, a aprendizagem da leitura e da escrita é uma temática que desperta um enorme interesse e que suscita a necessidade de investigação contínua, num processo de permanente actualização científica e pedagógica. Esta Dissertação de Mestrado tem como objectivo geral: a investigação sobre as condições pedagógicas e os factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita, atribuindo um especial enfoque ao contexto do Jardim-de-Infância. Decorre do seguinte problema: Será que o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita está relacionado com factores pedagógicos e cognitivos? Como objectivos específicos definimos a caracterização de ambientes favoráveis para a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a análise do papel da consciência fonológica e da decifração para o sucesso dessa aprendizagem. Em seguimento, estabelecemos as seguintes hipóteses: Geral 1: O sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita das crianças depende de factores pedagógicos e cognitivos; Específica 1.1: Um ambiente estimulante na sala de aula promove a apropriação da leitura e da escrita; Específica 1.2: A estimulação da consciência fonológica e da decifração favorece o processo de aprendizagem da leitura e da escrita; Geral 2: O sucesso da aprendizagem da leitura e escrita não depende de factores pedagógicos nem cognitivos. Numa primeira fase, fazemos uma revisão da literatura relativa às condições pedagógicas e aos factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita. Abordamos a temática do funcionamento do cérebro, relacionando-o com o conceito de aprendizagem. Procedemos a uma resenha histórica das perspectivas educacionais sobre a aprendizagem da leitura e da escrita, na qual são contemplados aspectos como: a precocidade dos conhecimentos infantis sobre a linguagem escrita, a descrição de ambientes favoráveis ao ensino da leitura e da escrita e a análise dos conceitos de decifração, consciência fonológica e compreensão no contexto de aprendizagem da leitura e da escrita. Posteriormente, apresentamos a metodologia que tem como suporte o questionário e que visa aferir se o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita depende de factores pedagógicos e cognitivos. A amostra do nosso estudo é constituída por educadores e professores do concelho de Castelo de Paiva. Segue-se a recolha, o tratamento dos dados e a discussão dos resultados. Decorrente desta investigação, assente nas componentes de revisão bibliográfica e metodológica, obtiveram-se algumas conclusões. A aprendizagem consiste num processo de mudança de comportamento resultante da experiência construída por factores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. O acto de aprender decorre da interacção entre estruturas mentais e o meio ambiente. Neste contexto, o professor é encarado como mediador da aprendizagem e não como mero transmissor de conhecimentos. Por seu lado, o aluno é um sujeito activo que busca o saber. A relação que se estabelece entre professor e aluno baseia-se numa interacção de responsabilidade, confiança e diálogo, fazendo, de forma responsável, a auto-avaliação das suas funções. No processo de ensino-aprendizagem, assume especial relevância termos conhecimento de que o cérebro se modifica perante novas aprendizagens e que estas deverão ser integradas nos conhecimentos prévios para lhes ser atribuída significância. A criança, desde cedo, adquire conhecimentos sobre a linguagem escrita. É função do educador estar atento a essa situação, incentivá-la e apoiá-la. A motivação assume, neste campo, um papel fundamental. Pressupõe-se que os intervenientes no processo educativo pensem no desenvolvimento de tarefas de leitura e de escrita para que o sujeito-aprendente entre em actividade cognitiva efectiva e não se exercite apenas mecanicamente; pressupõe que os alunos não desempenhem o papel de meros figurantes, mas participem em situações de verdadeira interacção e sejam levados a implicar-se no trabalho com a linguagem, compreendendo a sua funcionalidade. A atitude do educador e do professor passa por escapar ao isomorfismo de práticas, optando pela diversificação metodológica, fazendo com que o trabalho cognitivo do sujeito-aluno não se esgote na descoberta de respostas fixas a pedidos escolarizados, mas seja investido na vivência de verdadeiras emoções. O desenvolvimento da linguagem oral, a consciência fonológica e os comportamentos emergentes da leitura e da escrita são três factores determinantes do sucesso da aprendizagem da leitura, pelo que devem ser trabalhados de forma clara, intencional e continuada. Quanto maior for o conhecimento oral da língua, em termos de vocabulário e complexidade frásica maior será a capacidade de compreensão da mensagem escrita. Sendo a organização e funcionamento cerebrais condições capitais na aquisição da linguagem, a língua ouvida no meio em que a criança cresce é determinante no sucesso ou insucesso da leitura: quanto mais rico e estimulante for o meio, mais rico será o uso e o conhecimento que a criança tem da sua língua. A educação pré-escolar e os primeiros anos de escolaridade são um período crucial para aquisições linguísticas de grande preponderância (nomeadamente a consciência fonológica), devendo estes modelos de educação formal incidir na promoção linguística, promovendo um contacto frutuoso com modelos linguísticos ricos, diversificados e estimulantes.Item Aprendizagem da leitura em crianças com dificuldade intelectual e desenvolvimental(2011) Xavier, Ana Teresa Rodrigues Horta; Cruz, Vítor, orient.A presente investigação tem como objecto a aprendizagem e as práticas de leitura por parte de crianças com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID). Na revisão bibliográfica efectuada constata-se a existência de uma ligação intrínseca entre os processos cognitivos e a aprendizagem da leitura, sendo estes um factor determinante para a compreensão do processo de ler. Tivemos a preocupação de dar a conhecer os componentes implicados na leitura, nomeadamente a descodificação e a compreensão, a primeira das quais integra os processos cognitivos de âmbito fonológico. Salienta-se a interligação de ambas as componentes para a aquisição da técnica da leitura e os modelos e métodos de ensino da leitura que vão condicionar a sua aprendizagem. Procurou-se perceber quais as causas da dificuldade na aprendizagem da leitura em crianças com DID, bem como a influência de diferentes métodos na aprendizagem da leitura. Três objectivos/preocupações nortearam a investigação: a) identificar quais os processos cognitivos implicados nas dificuldades da leitura em crianças com DID e sem DID; b) identificar os processos fonológicos envolvidos na aprendizagem da leitura em crianças com DID e sem DID; c) identificar se o método de ensino que o professor utiliza para ensinar a ler tem influência na aprendizagem de crianças com DID e sem DID. Para responder à questão de partida procedeu-se a um estudo quase experimental e comparativo. A dimensão empírica desta investigação assentou numa amostra constituída por doze alunos e seis professores de duas escolas do ensino público. Dos alunos, 8 não tinham DID (4 do 1º ano de escolaridade e 4 do 3º ano de escolaridade), e 4 tinham DID (2 do 4º ano de escolaridade e 2 do 5º e o 7º ano de escolaridade). Aos dois alunos com DID do 4º ano de escolaridade, foi aplicada uma intervenção pedagógica de reforço da aprendizagem da leitura durante 14 sessões. Os restantes alunos constituíram o grupo de controlo. Os resultados obtidos a partir da aplicação da bateria de testes, antes e após a intervenção, permite-nos percepcionar que as dificuldades na aprendizagem da leitura possivelmente, estarão mais relacionadas com os processos fonológicos e não tanto com os processos cognitivos.Item Aprendizagem de aluno com deficiência intelectual e desenvolvimental em contexto de sala de aula(2013) Lourenço, Cláudia Brígida Gaspar; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O presente estudo propôs-se estudar a temática da aprendizagem de um aluno com deficiência intelectual e desenvolvimental em contexto de sala de aula e as implicações no desenvolvimento de processo educativo. Foi realizado com um jovem que atingiu este ano a maioridade e que esteve a frequentar o 9º ano de escolaridade. Este jovem apresenta características que o definem como portador de Deficiência Intelectual e Desenvolvimental (DID). Realizou-se a análise documental através das informações que constam do processo educativo do jovem, das entrevistas efectuadas aos professores que o acompanharam no seu percurso escolar e dos registos de observação de aulas. Procedeu-se à discussão dos resultados, onde se aferiu que as escolas regulares apresentam, actualmente condições para responder às necessidades académicas, pessoais e sociais destes jovens, contudo o processo de aprendizagem destes alunos deveria passar por uma preparação para a vida ativa através do estabelecimento de protocolos com Entidades formadoras, que visam formação a nível técnico e que proporcionam a inclusão em mercado laboral. É imperioso compreender que o processo de aprendizagem destes jovens com Necessidades Edicativas Especiais (NEE) implica uma multiplicidade de aspetos, sendo o direito à igualdade de oportunidades primordial, considerando que todos têm direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza.Item Atitude dos docentes do segundo ciclo face à inclusão escolar de alunos com necessidades educativas especiais(2013) Cruz, Célia Maria Sousa Vieira da; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O presente trabalho tem por base o estudo do tipo de atitude revelada pelos docentes de 2ºciclo face à inclusão escolar de alunos com necessidades educativas especiais. A metodologia seguida passou pela entrevista aplicada a cinco docentes de vários grupos disciplinares, observação direta a dois docentes em contexto de sala de aula e análise documental. A análise dos resultados obtidos permite afirmar que os docentes estão sensibilizados para as vantagens da escola inclusiva, contudo, consideram que, para a escola inclusiva ter sucesso, é imprescindível investir na formação de professores, sobretudo, na área das necessidades educativas especiais. Para além de referido anteriormente salienta-se ainda, a necessidade de maior número de horas de apoio por parte dos docentes de Educação Especial, mais recursos materiais, turmas mais reduzidas e apoio de outros técnicos especializados. A inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais no ensino regular implica mudanças ao nível das atitudes e das práticas pedagógicas de todos os intervenientes no processo ensino e aprendizagem, da organização e da gestão na sala de aula e na própria Escola enquanto instituição.Item Atitude dos pais e professores em crianças com dislexia(2011) Carneiro, Sofia Raquel Correia; Pereira, Rafael Silva, orient.A Educação é um dos elementos essenciais no processo de socialização de qualquer indivíduo, tendo sempre em vista a sua plena integração. Por esse motivo, todos os cidadãos devem ter acesso à Educação. Tendo em conta a evolução da sociedade, o sistema educativo não podem estagnar, daí a necessidade de fazer emergir novos paradigmas educativos, adequados às necessidades das sociedades em que vivemos. Para isso é fundamental não esquecer as diversidades existentes na sociedade. Por este motivo, a escola tem um papel difícil, uma vez que cada vez mais encontrará uma população heterogénea, à qual terá de saber dar resposta. Esta realidade faz com que a escola tenha de incluir alunos diferenciados, no que diz respeito às suas motivações, projectos de vida, competências, meios sócio-culturais de origem e desenvolvimento sócio-afectivo, este aspecto remete-nos para os princípios da Escola Inclusiva. Este princípio apela, para uma escola que tenha em atenção a criança - todo, não só a criança-aluno, e que por conseguinte, respeite três níveis de desenvolvimento essenciais – académico, socioemocional e pessoal, – de forma a proporcionar-lhe uma educação apropriada, orientada para a maximização do seu potencial. Este princípio apela, portanto, para educação inclusiva, que pretende, de um modo geral, que todos os alunos, com as mais diversas necessidades, possam aprender juntos, que seja dada a atenção necessária ao seu desenvolvimento, e que se crie um ambiente de verdadeiro sentido de igualdade de oportunidades. Por todos estes motivos, os inquiridos concordam com a inclusão das crianças disléxicas no ensino regular, dando importância à socialização e ao contacto/interação entre todos os pares, independentemente das suas limitações. Face à inclusão de alunos com NEE é fundamental o papel dos pais e dos professores. Incluir na sala de aulas alunos com dislexia é um desafio diferente para os docentes. Por este motivo, a escola, pais e professores devem constituir um espaço mais adequado no qual, alunos com dislexia deverão encontrar respostas face às suas necessidades. A elaboração deste trabalho constitui um desafio, face às atitudes dos principais intervenientes da educação. Sendo professores, em qualquer altura da nossa actividade profissional podemos deparar-nos com uma criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE), no entanto, nem sempre conseguimos dar resposta. A Educação Especial tem em conta o facto que alunos diferentes necessitam de necessidades educativas especiais diferentes. Este trabalho de investigação visa perceber se a atitude dos pais e professores influencia o desenvolvimento dos filhos e alunos, respectivamente. Para a recolha de informação, aplicamos 60 questionários a pais e professores e tentamos que a população fosse a mais diversificada possível. Mas antes da sua aplicação definitiva, realizamos um pré-teste a 15 inquiridos, para verificarmos se este continha alguma anomalia que pudesse ser detetada antes da sua aplicação e assim poder efetuar a sua validade. Ambos os questionários continham questões abertas e fechadas. O trabalho iniciou-se com uma abordagem teórica sobre os aspetos que foram analisados na segunda parte do mesmo. Sendo assim, nesta abordagem teórica podemos encontrar algumas considerações sobre a Educação Especial, o funcionamento do cérebro na leitura e na escrita, este capítulo é importante para melhor compreendermos como funciona o cérebro na aprendizagem da leitura e da escrita. Seguidamente, foi abordado o tema da dislexia, desde a sua perspetiva histórica até à avaliação das crianças disléxicas, entre outros assuntos. O último capítulo fala sobre as componentes das atitudes, bem como a atitude que, tanto pais como professores devem adoptar em caso de estarem perante crianças com dislexia. Na segunda parte realizamos uma abordagem à metodologia que foi implementada no decorrer do trabalho. Na realização deste trabalho foi desenvolvida uma metodologia de investigação. Após este assunto passamos para a apresentação e análise dos dados obtidos com a aplicação do inquérito por questionário. Perante os resultados obtidos podemos concluir que tanto os professores como os pais conhecem o conceito de dislexia e as principais dificuldades das crianças disléxicas, contudo é de referir que os professores mencionaram que a maior dificuldade na dislexia é a escrita, o que não é verdade. As dificuldades na escrita resultam da incapacidade da leitura. Depois de analisadas as medidas e as ações que ambos os intervenientes na educação praticariam, podemos concluir que estão corretas. Tanto os pais como os professores ao implementarem as medidas que referiram estão a contribuir para o pleno desenvolvimento das crianças. Neste sentido, pais e professores assumem um papel fundamental na conquista de aprendizagens que contribuam positivamente para o seu desenvolvimento, pois as suas atitudes podem afetar o desenvolvimento da criança disléxica. Daí a importância de as crianças sentirem o apoio de ambos as partes, isto contribui para o aumento da sua confiança. É de salientar que tanto os professores como os pais estão de acordo ao considerar que a inteligência não é afetada nestas crianças. Estas podem ser inteligentes, para isso necessitam de mais tempo para a assimilação dos conhecimentos e de estratégias diversificas, nomeadamente, no seu momento de avaliação. A utilização de estratégicas com recursos a materiais estimulantes, contribuem para o aumento da concentração e participação nas actividades de uma forma mais motivante. Deste modo, pais e professores devem ter uma atitude activa face a estas crianças, pois só assim os ajudam e contribuem para o seu sucesso global. Ambos os participantes no estudo, têm um papel crucial no desenvolvimento cognitivo, social e afectivo destas crianças. Deste modo, pais e professores devem ter uma atitude activa, pois só desta forma os ajudam e contribuem para o seu sucesso no seu desenvolvimento global. De acordo com este princípio, os pais devem estar atentos aos progressos dos seus filhos, pois quanto mais cedo for diagnosticada a dislexia, mais cedo será acompanhado, o que é uma mais-valia para a criança. Quando isso não se verifica, cabe aos professores, como responsáveis pelo ensino da leitura e da escrita estarem atentos às dificuldades manifestadas pelas crianças, para assim o poder ajudar atempadamente. É de salientar que estas crianças são tão capazes quanto as outras desde que, o programa seja ajustado às suas necessidades.Item A atitude dos professores como meio de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais(2011) Monteiro, Susana Maria da Silva; Sousa, Luís de, orient.O objectivo deste estudo foi analisar o papel do professor na construção da escola inclusiva. Pretendemos saber se na prática os professores tomam atitudes de incluir todos os alunos com ou sem Necessidades Educativas Especiais na mesma sala de aula e se há colaboração e entreajuda entre o professor de turma e o professor de Educação Especial. Para esse efeito foi aplicado um questionário a professores do Ensino Regular e a professores de Educação Especial onde puderam assinalar de que forma agem e estão preparados/formados para a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais. Os resultados obtidos demonstraram que no geral, os professores estão de acordo com a escola inclusiva ainda que apontem alguns entraves quanto aos alunos receberem exclusivamente apoio na sala de aula e permanecerem todo o horário lectivo na sala. Consideram também que a dificuldade em lidar com a diversidade podia ser minimizada através de acções de formação nesta área. Segundo Silva (2009), a inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais no ensino regular implica mudanças ao nível das atitudes e das práticas pedagógicas de todos os intervenientes no processo ensino e aprendizagem, da organização e da gestão na sala de aula e na própria escola enquanto instituição. Acreditamos que só desta forma se pode proporcionar aos alunos marcados pela diferença, que é um valor em si mesma (Rodrigues, 2006; Leitão, 2006; Sanches & Teodoro, 2006; Silva, 2009), as mesmas experiências, aprendizagens e vivências que são proporcionadas aos restantes colegas.Item Atitude dos Professores do 1.º Ciclo face à Inclusão de alunos com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA)(2011) Espada, Cláudia Sofia Fernandes; Mateus, Nuno, orient.O presente estudo pretendeu explorar as Atitudes (formas de intervenção e estratégias de sala de aula) dos Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de um Colégio Particular e de uma Escola Pública englobadas num mesmo Agrupamento de Escolas em relação a crianças com PHDA. Este estudo tem carácter sobretudo exploratório (descritivo) como uma análise quantitativa, qualitativa e correlacional dos resultados. O instrumento de pesquisa utilizado para servir de instrumento de recolha de dados constou de um questionário por inquérito. De um total de N=60 inquéritos distribuídos, foram recebidos N=53, os quais foram sujeitos a tratamento estatístico. Os resultados mostram que os participantes demonstram ter conhecimento sobre a PHDA e no que diz respieto às atitudes bem como às estratégias a utilizar. Porém, estes revelaram utilizar diversas estratégias no seu quotidiano de trabalho com estas crianças.Item Atitude dos professores do 1º e 2º ciclos do ensino básico face à inclusão de alunos com dislexia no ensino regular(2011) Lopes, Maria Cristina Santos; Pereira, Rafael Silva, orient.Através dos tempos, a legislação que disciplina a Inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, sofreu transformações que conduziram a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas, pela Inclusão destes alunos numa perspectiva de "Escola Para Todos". Desta forma, este trabalho pretende apresentar um estudo sobre a inclusão de Disléxicos. O seu objectivo principal foi conhecer as atitudes dos professores, perante o factor inclusão, de alunos com Dislexia. Tendo em conta os objectivos que regulam este estudo e fundamentam este trabalho, a selecção metodológica deliberada tem um carácter descritivo, no quadro do paradigma quantitativo. (Doyle, 1978), após uma recolha de dados por questionário triangulando-o com o paradigma qualitativo, uma vez que estamos convictos de que ― as técnicas triangulares nas Ciências Sociais visam explicar de maneira mais completa, a riqueza e complexidade do comportamento humano estudando-o desde mais que um ponto de vista‖ (Cohen e Manion, 1990:331). A metodologia de triangulação com predominância das técnicas quantitativas foi aplicada a uma amostra constituída por docentes do 1º, 2º Ciclos, do concelho de Baião. Utilizamos como instrumento para a recolha de dados, um questionário com catorze perguntas fechadas, por nós elaborado, que foi preenchido individualmente pelos professores. Posteriormente os resultados foram analisados para testar a hipótese descrita. A análise dos resultados permitiu retirar as seguintes conclusões: 1) As atitudes dos docentes perante a integração de alunos disléxicos que afirmam que não criam dificuldades no processo de ensino/aprendizagem são mais favoráveis do que os docentes que acham que a integração desses alunos cria dificuldades no processo de ensino/aprendizagem; 2) Há uma maior percentagem de professores que consideram que a inclusão de alunos disléxicos tem como aspecto positivo a promoção de igualdade; 3) A proporção de docentes que concorda com alunos disléxicos na turma é significativamente mais elevada do que a proporção de docentes que não concordam com esses alunos na turma. Se os professores concordam com os alunos disléxicos na turma, se promovem aspectos positivos tais como a igualdade, e se afirmam que os mesmos não causam dificuldades no processo de ensino aprendizagem, automaticamente apresentam uma atitude positiva favorecendo a inclusão do aluno em turmas regulares.Item Atitude dos professores titulares de turma face à participação de alunos com multideficiência em sala de aula(2012) Mendes, Odete Carla dos Reis; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O presente trabalho tem como objetivo produzir contributos suscetíveis de melhorar a atitude dos professores titulares de turma face à participação de alunos com multideficiência na sua sala de aula. Pretende-se auxiliar os professores na análise da situação, identificando as situações problema e, a partir daí, desenvolver sugestões que os ajudem a tornar a escola mais inclusiva. Foi utilizada uma metodologia qualitativa. A recolha de dados foi feita através de entrevistas estruturadas aos professores participantes: professores titulares de turma e docentes de educação especial que trabalham com alunos portadores desta problemática. Os resultados deste estudo permitem concluir que os professores titulares de turma concordam com a inclusão, no entanto sentem dificuldades em lidar com os casos de alunos com multideficiência na sua sala nomeadamente falta de disponibilidade para responder adequadamente às necessidades dos alunos, dificuldades na planificação e na preparação de materiais adequados. Como causas para as dificuldades sentidas, indicaram maioritariamente a falta de formação: tanto a nível da formação inicial como na formação contínua. Apontam também o elevado número de alunos por turma, a heterogeneidade das turmas e a falta de recursos humanos e materiais. Os docentes de educação especial são de opinião que a falta de formação específica, o elevado número de alunos por turma, a heterogeneidade das turmas e as diferentes necessidades implícitas condicionam a atitude dos professores ao receberem alunos com multideficiência na sua turma. Por outro lado apontam também a falta de linhas orientadoras e a falta de articulação entre os técnicos que compõem a equipa. Como sugestões de resolução do problema são indicadas a redução do número de alunos por turma, mais apoio docente e não docente dentro da sala de aula, novos modelos de organização da sala de aula e definição de estratégias de trabalho, o desenvolvimento de ações de sensibilização para a diferença e o aumento das oportunidades de relacionamento entre todos os alunos.Item Atitudes dos educadores e professores dos Concelhos de Alijó, Murça e Vila Pouca de Aguiar na inclusão de alunos com paralisia cerebral(2011) Borges, Nuno Jorge Alves; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves Ferreira, orient.A inclusão de alunos com Paralisia Cerebral, nas classes regulares, está intimamente ligada às atitudes dos professores. Com este estudo pretendo contribuir para um melhor conhecimento das atitudes dos professores dos Concelhos de Murça, Alijó e Vila Pouca de Aguiar, pertencentes ao Distrito de Vila Real, de modo a dar uma ajuda no esclarecimento de alguns aspectos relativos à inclusão no ensino regular de alunos com Paralisia Cerebral. Realizei um inquérito a 50 docentes da Educação Pré-escolar e 100 docentes do Ensino Básico, de forma a analisar alguns factores que podem influenciar as atitudes dos docentes perante a inclusão destes alunos nas classes regulares. Analisados os dados dos inquéritos e de uma forma geral, verifiquei que a maioria dos professores não possui formação na área da Educação especial, desconhecem ou não têm materiais didácticos adequados. A falta de recursos humanos e materiais condicionam muito a inclusão destes alunos. Assim sendo, seria benéfico para alunos e professores, o acesso dos docentes a formações sobre este tema, colocação nas escolas de mais técnicos especializados, aquisição de materiais específicos, para que se possa proporcionar/maximizar as potencialidades de cada aluno portador de paralisia cerebral.Item Atitudes dos pares com uma criança disléxica(2012) Calado, Nélia Cristina Marques Lourenço; Pereira, Rafael Silva, orient.Com este trabalho de observação naturalista propõe-se perceber de que modo as atitude dos pares em sala de aula, influenciam o sucesso escolar de uma aluna disléxica. Para a recolha de informação foi feita uma tabela de registo das atitudes dos pares, sobre as dificuldades que os disléxicos tem, nomeadamente a leitura em voz alta perante a turma, a ida ao quadro para escrever ou resolver situações problemáticas e ainda o desempenho em trabalho de grupo. Após análise dos resultados obtidos, podemos concluir que os pares reconhecem que a aluna tem dificuldades na leitura e na escrita, porque foi nestes momentos que se registaram algumas atitudes que facilitaram o papel da aluna. Nos momentos em que os docentes das disciplinas pediam para a aluna ler um enunciado de uma questão ou um parágrafo, os pares ficavam em silêncio e ajudavam a aluna a ler. Quando a aluna era solicitada para ir ao quadro, os pares «arranjavam» estratégias para a aluna se sentir bem. Em relação aos trabalhos de grupo, sempre participou em todos de igual modo.Item Atitudes dos Professores face à inclusão de alunos com Paralisia Cerebral em contexto de sala de aula(2012) Olhero, Sandra Rute Gomes Moita; Pereira, Rafael Silva, orient.A inclusão assume cada vez mais um papel importante na sociedade. Esta realidade confere responsabilidades acrescidas às escolas e em especial aos professores, nomeadamente no desenvolvimento de práticas e experiências que potenciem um processo de ensino-aprendizagem vocacionado para as particularidades de cada indivíduo. Este estudo tem como objetivo averiguar como é que os professores promovem a inclusão de crianças com Paralisia Cerebral, em salas de ensino regular. Para este estudo foram inquiridos 92 professores, dos quais apenas 33 responderam ao inquérito por questionário, pelo que não podemos considerar a nossa amostra representativa. Os professores da nossa amostra demonstram uma perceção positiva e favorável à inclusão dos alunos com PC, no ensino regular. No entanto, manifestam algumas preocupações em relação à implementação da inclusão destas crianças devido à falta de equipamento pedagógico, falta de técnicos e existência de barreiras arquitetónicas. Os recursos existentes nas escolas não são suficientes para trabalhar com estas crianças. Mas, cada vez mais os professores têm atitudes positivas face à inclusão, adotando estratégias que consideram fundamentais para assegurar o sucesso educativo dos alunos com Paralisia Cerebral.Item O Autismo e as respostas educativas na Escola Pública(2012) Costa, Helena Paula Fernandes; Saldanha, Ana, orient.A legislação que regula a inclusão escolar de alunos com deficiência nas escolas regulares tem conduzido a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas pela inclusão desses alunos numa perspetiva de “escola para todos”. O presente trabalho, que consiste num estudo sobre a inclusão escolar de alunos com autismo, tem como principal objetivo, e com base em literatura específica, verificar se as respostas educativas disponibilizadas pelas escolas públicas a alunos com Perturbações do Espetro do Autismo se adequam ao seu perfil de funcionalidade e atendem verdadeiramente às suas Necessidades Educativas Especiais. De natureza qualitativa e tipologia descritiva e exploratória, este estudo incidiu sobre catorze docentes dum agrupamento de escolas do distrito de Leiria, a quem foi aplicado um inquérito por questionário, a fim de conhecer não só o seu perfil pessoal e profissional, como também a sua opinião e experiência relativamente a alunos com PEA, e sobre uma criança a frequentar a educação pré-escolar, observada diretamente em contexto de jardim de infância e de Unidade de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Autismo. Após a análise dos dados obtidos através dos instrumentos de investigação, pôde concluir-se que a escola procura responder às NEE da criança autista, promovendo o seu desenvolvimento integral. Porém, nem todos os docentes se sentem preparados para trabalhar com alunos com autismo, pelo que se julga fundamental repensar-se a formação inicial de professores à luz do paradigma da educação inclusiva, dotando os professores de competências para atender a uma crescente heterogeneidade de alunos, incluindo os portadores de deficiência.