Mestrado em Ciências da Educação na Especialidade de Educação Especial e Domínio Cognitivo e Motor

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    Práticas educativas inclusivas dos educadores de infância do movimento da escola moderna
    (2015) Pinho, Rita Maria Balsa Carvalho; Cavaco, Nora, orient.
    A inclusão é um tema central no âmbito dos discursos sociopolíticos e científicos, tanto a nível nacional como internacional. Sendo consensual que a educação inclusiva é uma questão de equidade e, consequentemente, uma questão de qualidade com impacto em todos os alunos. O seu agente principal é o professor pois mediante as suas práticas constrói ambientes educativos inclusivos. Esta investigação pretende analisar as práticas inclusivas dos educadores de infância que adotam o modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna, e que definem a escola como uma comunidade de aprendizagens, ancorada na prática democrática do aprender e do ensinar e numa organização cooperada do trabalho escolar. Metodologicamente, este estudo é de natureza quantitativa e tem um cariz comparativo e técnica de recolha de dados foi o inquérito por questionário. Através deste estudo concluímos que as práticas educativas inclusivas dos educadores de infância que aplicam o MEM diferem significativamente das práticas educativas inclusivas dos educadores de infância que não aplicam o MEM; nomeadamente ao nível da planificação, da participação, do envolvimento, da cooperação, da avaliação, da partilha do poder, da gestão das diferenças e do trabalho colaborativo.
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    O contributo do trabalho coadjuvado em educação especial, no 1ºCEB
    (2014) Ferreira, Marta Sofia de Sousa; Mateus, Nuno, orient.
    O principal objetivo da nossa investigação centra-se no estudo do trabalho de coadjuvação entre o professor do Ensino Regular e o professor de Educação Especial, tendo em vista compreender de que modo o seu trabalho coadjuvado favorece (ou não) a inclusão dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico com Necessidades Educativas Especiais. A revisão da literatura, a nossa refelxão pessoal e o desempenho profissional dos Professores nas suas práticas de coadjuvação com vista à Inclusão desse grupo de alunos na escola regular, constituiram o núcleo central da investigação levada a cabo. O universo do estudo é constituído por três professores do Ensino Regular (1º Ciclo) e por três professores de Educação Especial do concelho de Valongo. O instrumento utilizado nesta dissertação foi a entrevista semi-estruturada. Optou-se por um estudo de caso que assenta numa metodologia qualitativa. A coadjuvação entre os professores revela-se fundamental. A análise dos resultados permitiu clarificar que a coadjuvação entre os docentes é um elemento chave na inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais na escola regular. Constatou-se, ainda, que os docentes procuram trabalhar colaborativamente, de modo a encontrar as melhores respostas para os seus alunos com Necessidades Educativas Especiais. Neste âmbito, a atuação coadjuvada dos docentes contribui para a criação de um ambiente de inclusão. O estudo termina com recomendações futuras, apresenta sugestões para a realização de futuros projetos e limitações do estudo. Pretende-se que este estudo contribua para que os docentes realizem cada vez mais, um trabalho coadjuvado, com vista à inclusão e ao sucesso dos alunos com Necessidades Educativas Especiais.
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    Deficiência Mental e Integração:um estudo de caso sobre o papel do outro no processo de inclusão
    (2013) Torres, Natália Maria Garrido; Cavaco, Nora, orient.
    Este trabalho visa contribuir para a discussão a respeito da integração escolar da criança portadora de deficiência mental. Partindo de um referencial bibliográfico, discutem-se as implicações dessa integração e a possibilidade de fazer da escola um elemento promotor da autonomia e da integração social dessas crianças. Inclusão e diversidade são temas pertinentes dos debates atuais. A diversidade faz parte da vida de todos nós e, como tal, toda a criança, independentemente da sua classe social, religião, sexo, cultura ou deficiência, pertence à comunidade da qual faz parte. A escola é um dos primeiros locais onde as crianças aprendem a relacionar-se umas com as outras, onde estabelecem laços afetivos e onde aprendem estratégias de aprendizagem e relacionais. Esta dissertação baseia-se num Estudo de Caso, realizado em contexto escolar. Pretende-se abordar as relações sociais de uma criança com deficiência mental com as outras crianças da turma a que pertence. Por outro lado, procura-se analisar o relacionamento dessa criança com os adultos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, nomeadamente, a Professora Titular de Turma, a Professora da Educação Especial e a Assistente Operacional, na sala de aula, no recreio e nos eventos escolares. A escolha do Estudo de Caso revela-se o procedimento metodológico mais adequado ao tipo de estudo que se pretende realizar, pois fundamentalmente, interessa-nos compreender as implicações da inclusão de uma criança com deficiência mental no 1º ciclo do Ensino Básico. Após a recolha e o tratamento dos dados obtidos, serão expostas e descritas as conclusões, a que se chegou, e apontadas algumas sugestões, que se consideram pertinentes, para a inclusão da criança portadora de deficiência mental no ambiente escolar.
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    Dislexia, disortografia e disgrafia : dos contributos da literatura aos materiais de intervenção
    (2014) Cruz, Susana Durão da; Sousa, Luís de, orient.
    Embora bastante discutida atualmente, a problemática da dislexia, da disortografia e da disgrafia continua sem reunir consenso no que respeita à sua definição, às suas causas e às metodologias de intervenção mais adequadas. Existe ainda hoje um desconhecimento do que são a dislexia, a disortografia e a disgrafia, quer em termos conceptuais, quer em termos operacionais e este “vazio” gera na comunidade docente incertezas e dificuldades. A pensar nessas mesmas dificuldades, têm surgido recentemente no mercado algumas propostas de intervenção nestas três problemáticas. O que resta saber é como esses mesmos materiais foram construídos, com que finalidade e com que meios de implementação. É igualmente necessário averiguar se estes materiais se situam ou não ao nível das metodologias e das técnicas de intervenção propostas pela literatura, porque efetivamente há já alguma oferta em termos de recursos de intervenção, mas não há estudos sobre a sua eficácia, estudos estes que poderão ser decisivos no processo de escolha e implementação destes mesmos materiais. Neste estudo pretendemos construir e disponibilizar um referencial teórico, que possa ser um recurso útil e pertinente. O nosso objetivo é também despertar o leitor para a necessidade de analisar previamente um recurso de intervenção que pretenda implementar, estimulando uma atitude crítica. Este estudo disponibiliza uma proposta de análise de recursos de intervenção, mas oferece, intencional e simultaneamente, ferramentas para que o leitor possa construir o seu próprio instrumento de análise, adequado às suas necessidades, ao seu contexto profissional ou às características do próprio recurso.
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    Colaboração entre famílias de crianças com necessidades educativas especiais e os docentes
    (2014) Inácio, Rute Maria Pombo Paulino; Cavaco, Nora, orient.
    Este trabalho pretende fazer um estudo sobre a colaboração existente entre famílias de crianças com necessidades educativas especiais e os docentes, onde se equacionam as semelhanças e diferenças entre a escola e a família e se apela à compreensão mútua em prol de um bem maior, o sucesso educativo da criança. Apelando à compreensão mútua para a corresponsabilização de pais e docentes em todo o processo educativo. A investigação parte da identificação dos conceitos centrais que emergem da colaboração sustentada em referenciais teóricos de investigadores e pedagogos que se têm debruçado nas temáticas do envolvimento parental em geral e do envolvimento parental na especificidade das situações de pais de crianças com necessidades educativas especiais. Para tentar percepcionar e compreender quando e como colaboram os pais e os docentes, bem como se existe motivação que leve a estabelecer e manter uma boa relação entre ambos, utilizámos a metodologia de inquérito por questionário. Para este estudo de natureza quantitativa, procedemos à recolha de dados através de dois questionários distintos, um destinado aos pais/ EE de crianças com necessidades educativas especiais e outro aos docentes, como forma de poder fazer o cruzamento de duas perspectivas distintas e enriquecer o conteúdo da nossa investigação. Verificámos, a partir do tratamento dos dados, que a colaboração entre a família e os docentes, tendo em conta a criança com necessidades educativas especiais, ainda é uma problemática real que necessita de mudanças de práticas e atitudes, necessita de investimento em educação e formação de pais e professores e, necessita, fundamentalmente, de regularização da comunicação entre ambas as partes para que se possa estabelecer uma relação eficiente e positiva para o principal beneficiário, a criança com necessidades educativas especiais.
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    Contributos da expressão musical para a inclusão de alunos com paralisia cerebral
    (2014) Malta, Marília Rosa Fernandes Ribeiro; Cavaco, Nora, orient.
    Este trabalho apresenta os contributos da expressão musical para a inclusão de alunos com paralisia cerebral e os seus benefícios no desenvolvimento da criança com Necessidades Educativas Especiais. Para isso é importante descobrir quais os benefícios que a Música afeta às crianças com NEE devendo inclui-las numa dimensão com apoio. O objetivo deste trabalho é mostrar que é possível construir um trabalho de intervenção em que a Música não é somente uma associação de sons e palavras, mas sim, um instrumento que pode fazer a diferença nas nossas escolas, pois ela desperta e facilita na criança com NEE a aprendizagem, bem como o seu desenvolvimento global. Os dados foram recolhidos, tratados, analisados e confrontados com a revisão da literatura e com estudos já feitos na mesma temática.
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    Estratégias a utilizar na inclusão de uma criança com perturbação do espectro do autismo no 2º ciclo
    (2014) Vaz, Maria de Fátima Cabaça Casaca de Rocha; Cavaco, Nora, orient.
    O Autismo é classificado pelo DSM-IV-TR (Associação Psiquiátrica Americana APA, 2002), como um transtorno de desenvolvimento que se carateriza pelo desenvolvimento acentuadamente atípico na interação social e comunicação e pela presença de um reportório marcadamente restrito de atividades e interesses. A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é um distúrbio do desenvolvimento humano que se encontra em estudo há muitos anos mas, sobre o qual, existem muitas divergências e dúvidas, ainda não esclarecidas. É uma disfunção no desenvolvimento cerebral devido a alterações em algumas estruturas e funções cerebrais, de anatomia e química do cérebro, que tem origem na infância e persiste ao longo de toda a vida. A PEA está associada a várias patologias que agravam o quadro existente. As mais relevantes e que determinam, negativamente, o futuro nível de funcionalidade do sujeito. A educação inclusiva é um dos grandes desafios da educação, uma vez que impõe à escola a responsabilidade de não excluir, mas sim incluir e educar a diversidade, dos seus públicos, numa perspetiva de sucesso de todos e de cada um, independentemente da sua cor, raça, cultura, religião e deficiência. Uma escola verdadeiramente inclusiva é aquela que tem por finalidade adaptar a sua organização e funcionamento pedagógico à diversidade dos estilos de aprendizagem de todos os alunos Este estudo é baseado num aluno de 6º ano de escolaridade, com diagnóstico de PEA desde os 3 anos de idade e tem como objetivo analisar, sumariamente, o autismo e a inclusão, bem como encontrar estratégias a implementar para a inclusão de uma criança, com PEA, no 2º ciclo de uma escola de ensino regular.
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    Inclusão de alunos com Síndrome de Asperger no Ensino Básico : perceções e práticas dos docentes
    (2015) Fernandes, Cláudia Regina da Silva; Cavaco, Nora, orient.
    No presente trabalho, dá-se a conhecer as perceções e as práticas pedagógicas dos docentes do ensino básico do Agrupamento de Escolas João Villaret, em Loures, no ano letivo de 2013/2014, face à inclusão de alunos com Síndrome de Asperger, aprofundando e ampliando, assim, os conhecimentos existentes acerca desta problemática. Os dados resultam de um inquérito composto por vinte itens, num total de cinquenta e cinco questões. Participaram neste inquérito cinquenta e seis docentes dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Teve como objetivos perceber o que os docentes pensam sobre a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, e mais especificamente com Síndrome de Asperger, nas suas aulas, conhecer as medidas de diferenciação utilizadas pelos mesmos, assim como os aspetos facilitadores e os obstáculos identificados por estes professores no desenvolvimento do seu trabalho com esses alunos. Para isso, foi importante abordar outras questões como, por exemplo, a formação dos professores, a legislação de incidência na escolaridade de alunos com necessidades educativas especiais, o papel das TIC e dos diferentes intervenientes educativos. Em suma, pretendeu-se com este trabalho contribuir para um melhor ensino-aprendizagem numa escola que se pretende inclusiva.
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    Intervenção em disortografia : aplicação de inventários cacográficos
    (2014) Serra, Aníbal José Ribeiro; Cavaco, Nora, orient.
    Os transtornos de escrita são uma realidade crescente nas escolas. Na maior parte das vezes, estas dificuldades estão associadas a um historial de outros transtornos de linguagem. Pertencem a um vasto e complexo grupo de dificuldades chamadas de Dificuldades de Aprendizagem Específicas e são uma das maiores preocupações da escola. A presente investigação pretende estudar a influência de Inventários Cacográficos no desempenho de um aluno com disortografia, especificamente na sua evolução ortográfica. Os inventários cacográficos são listas de vocabulário nas quais o aluno regista as palavras em que cometeu erros durante o processo de escrita. Através da análise e categorização dos erros efectuados, pretende-se verificar se o aluno desenvolveu estratégias com vista a melhorar o seu desempenho de escrita e, dessa forma, ultrapassar dificuldades. Os resultados demonstraram que este instrumento se prova adequado ao ensino e supervisão da ortografia uma vez que permite ao aluno a sua utilização em conformidade com o seu próprio perfil ortográfico. Para além disso, assumiu-se como um instrumento útil e dinâmico capaz de contextualizar erros, melhorar a autonomia dos alunos e servir de plataforma flexível para outro tipo de exercícios que promovam o desenvolvimento lexical.
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    O impacto da requalificação do parque escolar nas necessidades educativas especiais
    (2015) Alves, Odett Ribeiro; Cavaco, Nora, orient.
    O presente trabalho tem por objetivo conhecer o impacto que as obras de requalificação escolar levadas a cabo pela Parque Escolar E.P.E., tiveram ao nível das acessibilidades e dos equipamentos específicos para os alunos com necessidades educativas especiais. Para tal foi realizado um inquérito por questionário junto das escolas intervencionadas no Distrito do Porto. Foi também realizada uma revisão da literatura, focando o apoio aos alunos com necessidades educativas especiais e as boas práticas de construção escolar, particularmente ao nível da escola inclusiva. Foi possível constatar que houve melhorias generalizadas ao nível das acessibilidades, embora tenham sido identificados alguns problemas. O mesmo não se verificou ao nível dos equipamentos específicos, relativamente aos quais não houve melhorias. Ficou claro que as obras estudadas focaram apenas a acessibilidade física e não tiveram uma preocupação mais inclusiva, mais orientada para o design inclusivo ou universal, ao contrário das melhores práticas internacionais. Por outro lado, as funções de algumas escolas só foram definidas após o arranque das obras, levando à realização de adaptações insatisfatórias. A suspensão das obras, além de ser um problema, constitui também uma oportunidade para corrigir os problemas identificados e permitir a criação de uma escola mais inclusiva.
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    Discalculia : avaliação das competências matemáticas
    (2013) Rodrigues, Inês de Jesus Salgado; Pereira, Rafael Silva, orient.
    Na sociedade atual, as dificuldades ao nível da matemática são uma preocupação geral, para todos os intervenientes, especialmente para os alunos. Esta disciplina é alvo frequente de exposição mediática, sendo os seus níveis de insucesso largamente discutidos pela sociedade em geral. No entanto, pais e profissionais da Educação e da Saúde não sabem, na maioria das vezes, como ajudá-los e não possuem instrumentos de trabalho que permitam auxiliá-los devidamente. Com esta investigação pretende-se aprofundar conhecimentos sobre alguns fatores que são a causa de dificuldades e ou transtornos na aprendizagem da matemática, especificamente a Discalculia, assim como o papel fundamental da Neurociência no estudo do funcionamento do cérebro no processamento matemático. Pelo exposto, e perante a falta de um instrumento de trabalho capaz de aferir as competências da matemática, urge a necessidade de criar a BACMAT - Bateria de Avaliação de Competências Matemáticas, para se obter um diagnóstico apropriado e seguidamente desenvolver um trabalho concreto com as crianças que exponham dificuldades específicas na área da matemática.
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    Inclusão e a Educação Fisica
    (2014) Costa, Carlos Manuel Dias; Sousa, Luís de, orient.
    O presente estudo nasce da inquietação do autor acerca da dicotomia entre a Inclusão e a Educação Física e teve como objetivo investigar as perceções que os professores de Educação Física, colocados nas Escolas designadas por TEIP-Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, criadas pelo despacho nº. 147-B ME 96, de 8 de Julho, assumem face ao paradigma da escola para todos. A investigação que se segue foi organizada em duas vertentes, revisão da literatura e trabalho empírico e apoiou-se no Índex para a Inclusão, dado tratar-se de um recurso de apoio ao desenvolvimento das escolas e dos docentes, sobre novos caminhos de atuação da comunidade educativa. Como forma de verificar os índices de inclusão prestados pelas escolas e pelos professores de Educação Física, a nível nacional, foram analisados 243 questionários ”Indicadores para a Inclusão”, cuja matriz foi construída com base em várias investigações realizadas ao nível da Unesco. A reflexão sobre esta temática assume-se como determinante dado as dificuldades em responder à diversidade das necessidades dos alunos. A diferenciação do ensino, a criação de políticas, práticas e culturas inclusivas são importantes para o bem-estar da comunidade educativa e fulcrais para o sucesso escolar e social de todos os alunos. Os resultados demonstraram que, a idade, a escola de formação e a experiência profissional não influenciam as Politicas, Culturas e Práticas Inclusivas dos Professores de Educação Física, enquanto, o género, influência as Politicas e as Práticas Inclusivas. Verificou-se ainda maior influência das Culturas inclusivas, do que das Politicas e das Práticas Inclusivas, ao nível das DREs. Podemos ainda concluir que a premissa estabelecida nos Programas Nacionais de Educação Física (p.8) se verifica, pois a disciplina é inclusiva, uma vez que nenhum aluno pode ser excluído por dificuldades ou aptidão insuficiente, nem por exigências gerais que deixem de considerar as suas possibilidades.
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    Perceções dos professores face à inclusão e o “ranking” das escolas
    (2014) Calvinho, Amílcar Fernando Caldeira; Sousa, Luís de, orient.
    O momento atual de inclusão no ensino, debate-se com dificuldades para manter e melhorar a Educação Inclusiva, é necessário alvitrar uma transformação para que o direito à educação, seja de todos e para todos. O objetivo deste estudo procura, equacionar as diferenças e semelhanças entre os docentes das disciplinas de Educação Física, Português, Matemática e Tic´s, com referência às Culturas e Políticas inclusivas e a sua consonância com a classificação das suas escolas no Ranking do sistema educativo. Foi aplicado como instrumento para a recolha de dados, o questionário “Index for Inclusion – developing learning and participation in schools” (2002), da autoria de Tony Booth e Mel Ainscow, tendo sido inquiridos cento e oitenta e um docentes dos ensinos Básicos e Secundários que lecionam em escolas dos Concelhos de Lisboa, Amadora e do Distrito de Viana do Castelo. Foram analisados os resultados através do package estatístico SPSS Statistics (versão 20.0).Ferramenta informática que permite realizar testes estatísticos simples ou mais complexos e visualizar duma forma acessível os resultados. A perceção dos professores, aliado ao conhecimento e experiência dos processos da sua formação permite-nos concluir: a necessidade do desenvolvimento de outras competências, que lhes possibilitem realizar outras funções para além da sua especialização, é sentida por estes com certa premência e sublinham a necessidade dos programas de formação não se basearem unicamente nas suas perceções, mas sim, valorizar a atribuição de condutas dos professores e que os professores que lecionam nas escolas. Este estudo aponta ainda para que os docentes com mais perceção da inclusão é inversa à classificação dos rankings das escolas onde lecionam.
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    Qual o atendimento de um aluno com síndrome de Asperger no ensino regular
    (2015) Amaral, Maria de Fátima Fernandes; Cavaco, Nora, orient.
    O presente estudo versa sobre o atendimento de um jovem com Síndrome de Asperger no contexto escolar, propondo-se o mesmo perceber as suas dificuldades, não só na capacidade de aprender, como na sua relação com os seus pares. O principal objetivo deste trabalho é conhecer o atendimento deste jovem na escola regular; quais as estratégias aplicadas a este jovem de forma a ultrapassar as suas dificuldades, quer ao nível das aprendizagens como, também na relação interpessoal. Uma outra questão prende-se com o seu futuro sobretudo numa opinião dos profissionais como perspetiva face a este jovem. Este estudo é qualitativo numa necessária abordagem teórica das palavras chave e uma parte empírica do trabalho. O estudo abrange a sua mãe e sua Encarregada de Educação, a Professora de português, a Diretora de Turma e também sua Professora de físico-química e a Psicóloga que o acompanha a dois anos. A recolha de dados foi feita através de três instrumentos de investigação: pesquisa documental, entrevistas e algumas conversas telefónicas com a mãe que favoreceram todo o decorrer da investigação. A observação em sala de aula não foi possível devido à oposição da própria escola; isso envolveria o conhecimento dos encarregados de educação da minha presença na sala de aula e a escola considerou ser pouco apropriado. Os resultados do estudo revelaram que a inclusão por parte de todos os professores resultou num bom funcionamento da turma e isso refletiu-se nos bons resultados do aluno em estudo. Os funcionários intervieram de forma eficaz junto do aluno desenvolvendo medidas para o bom funcionamento nos intervalos, estabelecendo um bom relacionamento com os outros alunos, nomeadamente com este aluno com síndrome de Asperger que permanecia, por sistema sempre sozinho. Em determinados momentos conseguiu estabelecer relação com alguns colegas, situação observada pela diretora de turma e também pela professora de português.Foi possível perceber a existência de uma boa relação do aluno com os professores, que melhorou gradualmente com os seus pares. Foram extremamente importantes as estratégias utilizadas pelos professores para aumentar o bem-estar, tão fragilizado deste aluno nas suas competências sociais e no deficiente no domínio de alguns conteúdos das disciplinas. Sendo estes os objetivos principais do presente trabalho, pode considerar-se que o mesmo alcançou com sucesso o que se propôs.
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    Escola para todos: atitudes e perceções dos docentes
    (2014) Francisco, Filipe Alexandre de Carvalho; Cavaco, Nora, orient.
    Este trabalho foi elaborado através do estudo das atitudes e perceções de cinquenta e um docentes do 3º ciclo do ensino básico relativamente à presença de alunos com necessidades educativas especiais na escola regular. O seu principal objetivo é o de compreender essas mesmas atitudes/perceções e perceber como podem condicionar a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na escola. Na realização deste estudo utilizamos a metodologia quantitativa. O trabalho de campo foi realizado durante o terceiro período do ano letivo 2012/2013, na escola onde os participantes se encontravam colocados. Relativamente à técnica de recolha, optámos pelo inquérito com posterior tratamento estatístico dos dados. A interpretação dos dados obtidos permite-nos afirmar que as atitudes e perceções dos professores do 3º ciclo relativamente à escola inclusiva são positivas. No entanto, também revela que, de um modo geral, a formação geral dos docentes para a didática com alunos com necessidades educativas especiais é insuficiente. A maior parte dos professores, alvo do estudo, não se considera apto para trabalhar com estes alunos. Em consequência disso, é fundamental proporcionar formação contínua aos docentes na área das necessidades educativas especiais.
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    Intervenção precoce na criança com perturbações da linguagem
    (2014) Cunha, Ana Paula Castro ; Cavaco, Nora, orient.
    As perturbações da linguagem são uma rutura no desenvolvimento normal do processo de aquisição da linguagem e influenciam o normal desenvolvimento da criança quer a nível individual, quer a nível social. O educador de infância desempenha um papel crucial na identificação e deteção precoce das crianças com perturbações da linguagem, para tal, é importante a utilização de ferramentas necessárias para intervir com as mesmas. É em consequência, que surge o objeto de estudo desta investigação – Intervenção precoce nas perturbações da linguagem, ao qual pretende dar resposta aos objetivos: identificar os diferentes tipos de perturbações da linguagem e suas estratégias de intervenção precoce, articular com os diferentes técnicos, em particular com o terapeuta da fala, e envolver as crianças da sala e família, como meio de inclusão educativa e social. O presente estudo recolheu dados da sua amostra – terapeutas da fala que muito ajudaram e contribuíram para a concretização dos objetivos da investigação. Os instrumentos utilizados nesta recolha de dados foram o questionário a terapeutas da fala e a entrevista em Focus Group a técnicos da ELI. Pela discussão dos resultados, verificamos que a maioria dos técnicos foram unânimes ao afirmar a importância e a necessidade de articular com o educador de infância para uma melhor prevenção e intervenção com a criança, por meio da troca de informações e de estratégias de intervenção, em contexto escolar. Este estudo permitiu que os educadores de infância adquirissem orientações e estratégias para o seu trabalho para desenvolver com as crianças com perturbações da linguagem.
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    Programa de reeducação na atenção e concentração
    (2013) Costa, Sara Marisa Carneiro da; Pereira, Rafael Silva, orient.
    O Programa de Reeducação na Atenção e Concentração oferece uma visão prática e atualizada do Transtorno de Défice de Atenção/Hiperatividade e um conjunto de exercícios destinados às crianças portadoras deste transtorno. Este trabalho reflete sobre um dos transtornos mais contemporâneos e controversos que afetam as nossas crianças e encontra-se organizado em duas partes. A primeira parte é constituída pelo enquadramento teórico e aborda os aspetos mais importantes sobre o Transtorno de Défice de Atenção/Hiperatividade fundamentados na literatura científica atual. A segunda parte inclui a investigação empírica e apresenta a criação de um conjunto de exercícios que visam aumentar e fortalecer as funções executivas associadas ao Transtorno de Défice de Atenção/Hiperatividade. O Programa de Reeducação na Atenção e Concentração pretende ser um recurso para todos os profissionais de educação que trabalham com crianças com Transtorno de Défice de Atenção/Hiperatividade, visando sempre o seu sucesso educativo. 
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    Estratégias para desenvolver capacidades comunicativas em crianças com perturbação do espectro do autismo - um estudo de caso
    (2014) Silva, Maria Alexandra Ferreira Marques Rei ; Cavaco, Nora, orient.
    Este Projeto de Investigação Estratégias para desenvolver capacidades comunicativas em crianças com Perturbação do Espectro do Autismo- um estudo de caso possibilitou um estudo qualitativo, em que a realidade escolar é uma escola integrada com 1º, 2º e 3ºciclos, apresentando-se deveras interessante e motivador. O estudo de caso trata de uma criança de 8/9 anos com diagnóstico de perturbação do espectro do autismo, inserida numa unidade de ensino estruturado, bem como em sala de aula, numa turma de 3º Ano. As estratégias de ensino em contexto de sala de aula foram adaptadas à realidade do aluno, bem como o trabalho desenvolvido na unidade de ensino estruturado. Convém, no entanto salientar que se tratava de um aluno com capacidades para que, por alguns momentos acompanhasse o trabalho que se desenvolvia em sala de aula. A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais e mais especificamente no que diz respeito ao Autismo implica de todos um esforço conjunto e de diálogo permanente.
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    Dificuldades psicomotoras e inclusão: estudo de caso
    (2013) Sousa, Maria Clara Alves de; Pereira, Rafael Silva, orient.
    As escolas possuem um carácter heterogéneo a nível social, cultural, económico e religioso. A consequente descriminação e insensibilidade face às diferenças conduzem muitas vezes os alunos ao isolamento, a uma fraca autoestima e à exclusão, particularmente quando essas diferenças afetam a autonomia nas atividades do quotidiano. Considera-se que a linguagem, fator determinante no processo de socialização, é o meio pelo qual os indivíduos comunicam, interagem e adquirem normas, valores e comportamentos. Torna-se, assim, pertinente salientar a importância das estratégias pedagógicas dos docentes, nomeadamente as devotadas à interação e à aprendizagem cooperativa que desenvolvem no aluno um conjunto de aptidões e competências comunicativa e, por conseguinte, a autonomia, a socialização e a inclusão.
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    As expetativas dos docentes face à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais nas turmas do ensino regular
    (2013) Rudolfo, Maria Manuela da Conceição; Mateus, Nuno, orient.
    O presente trabalho tem por objetivo analisar as expetativas docentes face à Inclusão de alunos com NEE nas turmas de ensino regular de um Agrupamento Vertical, que possui duas Unidades de Apoio aos Alunos com Multideficiência (UAAM) uma de ciclo e outra de 2º/3º ciclos O nosso estudo vai incidir nos docentes e população escolar da educação pré-escolar e primeiro ciclo, onde se pretende que se inicie a Inclusão, como filosofia subjacente a um projeto educativo que se pretende abrangente e diferenciado. Pretendemos com este trabalho, compreender e descrever as expetativas dos vários intervenientes da comunidade educativa, dando relevância aos aspetos facilitadores e aos obstáculos que são inerentes à Inclusão de alunos com NEE nas escolas do ensino regular, tendo em conta as convicções e os valores estabelecidos na filosofia intrínseca ao conceito da Inclusão. A metodologia seguida para a realização deste estudo centra-se num estudo de caso e caracteriza-se também por um designer quási-experimental, apresentando-se sob a forma de um estudo exploratório e descritivo, com predominância das técnicas quantitativas, qualitativas e correlacionais, aplicando-se a uma amostra constituída por Educadores de Infância, Professores do 1º ciclo e de Educação Especial, do Agrupamento de Escolas Aquilino Ribeiro, sito no concelho de Oeiras. Utilizámos como instrumento para a recolha de dados, um questionário por inquérito. De um total de quarenta e quatro inquéritos distribuídos, foram recebidos quarenta inquéritos, os quais foram sujeitos a tratamento e interpretação. A análise dos resultados obtidos permite-nos dizer que os docentes se encontram sensibilizados para as vantagens da escola inclusiva e Escola consideram-na vantajosa tanto para os alunos com NEE, como para os alunos sem NEE. Contudo, consideram que, para a educação inclusão ter sucesso, é imprescindível investir na formação de professores na área das NEE tanto a nível da formação inicial como a nível da formação contínua. Os participantes neste estudo referem ainda que aplicam pedagogias diferenciadas das quais destacamos a elaboração de adaptações curriculares e fichas de trabalho adaptadas, trabalho cooperativo discente, abordagem diferenciada das matérias a lecionar e flexibilização do tempo no sentido de facilitar os processos de Inclusão e o Sucesso Educativo de todos os alunos/crianças.