FCSEA - Artigos de Revistas Internacionais de Divulgação Científica
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Item Sementes de Futuros: Programas e Planos em Museologia Social(Marca DÁgua Publicações e Projetos, 2021-02-14) Leite, Pedro PereiraA 31 de janeiro faço dez anos do meu doutoramento em museologia na Universidade Lusófona. Este número (#29) dos Informal Museologia Studies apresenta uma síntese dos trabalhos de planeamento de museus. Uma síntese que vêm desde o trabalho pioneiro de planeamento do museu do Tejo, no âmbito do Parque do Almourol, em tempos pensado no programa Valtejo, da área metropolitana de Lisboa em 1998, até aos programa pensado em 2020 para vários museus em Moçambique, na Guiné-Bissau e em Portugal. Com isso procuro marcar uma reflexão sobre a forma de planear em museus socias. É uma reflexão que evoluiu do tradicional para a rutura. Para uma rutura com a ideia tradicional de museu. A ideia de plano tem como objetivo definir um roteiro de ação. Implica marcar um quadro de referência duma determinada realidade, identificar dinâmicas e oportunidades de ação, definir problemas da resolver, fixar objetos e delinear caminhos para a resolução desses problemas. No caso dos museus, este processo de elaboração dum plano pressupõe que existe uma vontade de museu. Com isso o plano torna-se numa ferramenta que se torna indispensável na sua afirmação na sociedade. Nos casos dos museus socias, esse desafio de relevância é naturalmente duma exigência superior. Uma exigência que todavia não encontra uma correspondência no conjunto de publicações de quem defende a “função social” dos museus e os seus novos desafios, criados pela Recomendação da UNESCO sobre museus em 2015: Um plano museológico para museus sociais é um instrumento de formação de conhecimento sobre a sociedade (comunidade) sobre as coleções (objetos socialmente relevantes) e sobre o espaço e o tempo (território), procurando dar indicações sobre o quadro de referências da ação e sobre s procedimentos a desenvolver para alcançar a missão do museu social. Nele se encontram as prioridades, os principais caminhos a desenvolver, as formas de acompanhar e avaliar as ações para verificar a sua conformidade com os objetivos delineados. Como se pode facilmente entender, o Plano Museológica é praticamente um documento fundador da vontade de museus, a partir do qual se desenvolvem as ações museológicas de coleta, salvaguarda, documentação, pesquisa, e comunicação. É também um documento integrador das ações dos museus na comunidade em que se insere, na sua relação com outras instituições. De um modo geral, embora pensado como documento fundador, o plano museológico é um documento que, periodicamente exige a sua revisão. Tal como a sociedade se transforma, também aquilo que é exigido aos museus se vai transformado, ajustando-o às várias dinâmicas que enfrenta na sociedade.Item Goa: A history of many liberations(Herald, Goa, 2011-07-12) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoThe Portuguese will not to be the last in the series of foreigners who sought to make Goa their home. The developments of the past fifty years need to be observed and analysed to understand the trend that will make the so-called «post-liberation» history of Goa. Goa’s history should be more dispassionately viewed as made up of many «liberations», and more may follow.Item Inquisition, Jesuits and Archbishops(Herald Publication Pvt. Ltd, 2009-11-07) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAs actividades da Inquisição de Goa devem ser estudadas nos contextos políticos contemporâneos da correspondente época estudada. O caso aqui analisado coincide com a ameaça dos Maratas à Província do Norte e a sua posterior ocupação. Foi um golpe severo aos interesses do Estado e da Inquisição, Ordens Religiosas, etc. É também curioso notar o aproveitamento que os Jesuitas faziam do sistema de castas para neutralizar os seus rivais, nomeadamente o clero nativo de casta brâmane.Item Trovas da Liberdade - Sementes de Futuros : Galeria de trovadores, jograis e segréis do Romanceiro em Língua Portuguesa I(Marca D’Água, 2021) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNuma das propostas de museologia social que fizemos em 2020 (https://recil.grupolusofona.pt/bitstream/10437/11729/1/sementes1redux.pdf) apresentamos a criação duma galeria ou jardim de Poetas num para equipamento dos museus nacionais. (Panteão Nacional). Recolhemos na altura algumas ideias com o intuito de mais tarde desenvolver esse projeto no espaço público, como alternativa à natureza da “celebração da morte” que o equipamento mostra. Procurava-se com este projeto celebrar a vida através da criatividade dos “portugueses ilustres”, tendo na altura da proposta exemplificado com os poetas. Tendo-se gorado essa proposta, aproveitamos o trabalho feitos para desenvolver uma galeria digital. Por que fazer isso? Ao longo dos anos de observação sobre os processos de museologia social, fomos notando que havia uma ausência sistemática das tradições e poéticas da oralidade e da performatividade. A linguagem e em particular a língua é a ferramenta da formulação dos enunciados. A liberdade é primeiramente expressa na fala. E em particular é cantada para melhor se configurar no mundo. Cantada é poesia pura. Muitas vezes, com fala ou sem fala, a liberdade também se exprime pelas linguagens do corpo que corporizam os sentidos e os afetos. Mas o seu contrário, a opressão é também expressa através da fala e sobretudo pelo domínio do corpo. Se na opressão, o corpo é encarcerado, castigado ou mesmo mutilado, o pensamento é um campo de liberdade individual. Se essa evidência, da dimensão opressiva do discurso e do corpo, foi ao longo da história um instrumento de dominação do outro, não deixa de ser verdade que as linguagens do pensamento e do corpo também são as ferramentas da liberdade, que cantam e dançam, tanto a liberdade como o reconhecimento da opressão. Ambas, a celebração da liberdade e o reconhecimento da opressão e da resistência, são componentes necessárias da autonomia cidadã e do pensamento critico. Independentemente deste quadro de categorização, a expressão poética é sempre uma expressão de liberdade. Uma ação de emancipação social com base na consciência crítica. O psiquiatra argelino Franz Fanon no seu Livro "Peles Negras - Mascaras Brancas" desmonta alguns dos estereótipos que fundam os Estudo Decoloniais, e que mostram a necessidade de reconhecer-se a si e os outros como condição de emancipação. (https://museueducacaodiversidade.com/galeria-educadores/#jp-carousel-1996). Como temos vindo a defender em várias trabalhos sobre o pensamento decolonial, nos dias de hoje, não basta declarar e reconhecer os processos de dominação do outro. É necessário construir alternativas e é necessário testar essas alternativas. Por essa razão, e com esse objetivo, porque a poética representa o potencial libertador da palavra afirmando a utopia e autonomia crítica abordamos os jograis e trovadores da liberdade em língua portuguesa. Uma poética que transita na expressão escrita, cantada, musicada ou dançada.Item A Dignidade Humana e uma Nova Narrativa para a Europa(Marca D’Água, 2016-09-27) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNeste número dos Informal Museology Studies apresentamos o texto do Professor Carlos Carranca que serviu de base à sua intervenção na Tertúlia “Café Europa” realizada no dia 6 de março de 2015 na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Segue-se um pequeno texto que acompanha a exposição sobre “Uma nova narrativa para a Europa” que realizamos para esse evento e que esteve patente ao público durante o mês de março na biblioteca Vítor de Sá, onde abordamos sinteticamente as novas narrativas e a ideia da dignidade humana. Este número sai numa altura em que a Europa enfrenta, enquanto projecto político, um dos seus maiores desafios. Curiosamente encontram-se já enunciados na Ideia de Europa de Miguel Torga, que aqui o Professor Carlos Carranca tão bem disseca. Neste mês de julho de 2015 os caminhos da Europa, da sua União e desunião estão uma vez mais na ordem do dia. A questão grega é sem dúvida uma questão política e económica. São sinais duma crise que eclodiu em 2008 e que mostrou diversos desenhos duma arquitectura imperfeita. Para além da crise financeira e da crise da moeda única a Europa, enfrenta agora, de forma clara, uma crise estrutural. Estará em condições de a superar, recriando-se numa arquitectura de povos solidários ou iniciou, mais uma, vez um caminho de conflitos? Uma resposta que está nas mãos dos cidadãos.Item Exhibition Memory / Memory of an Exhibition(Marca D’Água, 2013) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoWhat are and how are memories witten? Since classical antiquity that an understading of the phenomon of memory has been searched for. How do memories, images of another time, constitute themselves as representations? How do we make objects of the past became present? Writing about the memories of an exhibition becomes a challenge of creating a representation. Operating a narrative that adds being. We assume that we narrate a process of something missing by evoking what became present in it.Item “The political economy of the Church”(Herald Publication Pvt. Ltd, 2009) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA igreja de Goa é uma filha da expansão portuguesa. Nasceu e cresceu no âmbito do Padroado português do Oriente. Essa ligação beneficiou e prejudicou a sua missão espiritual. Desde 1961 a igreja de Goa enfrenta os desafios da democracia. Apesar da demonstração de progresso visível, há muito caminho para percorrer, particularmente no que diz respeito à administração dos bens temporais da igreja e com maior participação leiga nessa área.Item Castes, Social Mobility and Politics in Goa(Edições Universitárias Lusófonas, 2012-10-03) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoWhile the colonial policies and the missionary activities dented the caste system by playing upon the caste rivalries to divide and rule, the post-independence Indian democracy transformed the traditional castes into valuable vote-banks that have permitted non-brahmin castes to achieve political leadership in several States, particularly following the politics of reservation recommended by the Mandal Commission in 1980s.Item Historical Inevitability(Herald, Goa, 2011) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoWhat interests me more here is the so-called Historical Inevitability. It is a concept intimately linked with Human Choice and Freedom. There is a long history of debate around it among the western thinkers. The protestant thinkers, and particularly its Calvinist brand laid much emphasis upon predestination. The modern thinkers, freed from the theological trappings, questioned the Church imposed limitations to the capacity of human reasoning. The progress of science and technologies supported by it through the Industrial Revolution and thereafter seemed to endorse this new self-confidence. However, the miseries brought upon mankind by regional and world wars fuelled by the same technologies have made mankind wary of its faith upon scientific progress. The promises of modernization have left the greater part of mankind without its benefits, and even the rest of mankind is unsure of living in a safe and uncontaminated environment.Item Cartas da Guiné Experiências de Educação Patrimonial(Marca DÁgua Publicações e Projetos, 2020-03) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNeste número dos Estudos de Museologia Informal, apresentamos o Diário da Vigem à Guiné-Bissau, realizada nos primeiros meses do ano de 2020. Escrito ao sabos dos dias, será melhorado e revistado em função dos fluxos do pensamento sobre a experiencia e sobre o lugar. Bibaque – Bijagós, março de 2020Item Machiavelli, European avatar of Kautilya(Herald Publication Pvt. Ltd, 2011) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoModern appropriations of Machiavelli and india’s KautilyaItem Dishonouring Our Freedom Fighters(Edições Universitárias Lusófonas, 2008-11) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoInicio de uma coluna quinzenal intitulada "Historical Explorations" no jornal Herald, de Panjim (Goa).Esta primeira coluna Op-ed comenta sobre as opiniões contraditórias que continuam a surgir na opinião pública acerca da "libertação" de Goa. Relata casos históricos e identifica pessoas que se sacrificaram pela causa da democracia e para pôr fim ao colonialismo em Goa. Distingue entre os combatentes da liberdade e os políticos de conveniência. Esta série de coluna Op-ed pretende analisar a actutalidade goesa e portuguesa contextualisando-a com o passado comum e com o presente de interesse mútuo.Item Empires, Religion & Trade(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoThe Indian Ocean became the meeting point of two emerging empires in the early 16th century: the Mughal and the Portuguese empires, both different in their nature and objectives. While the Mughals were the dominant land power in the Indian subcontinent, the Portuguese dominated the coastal waters and the sea lanes They influenced each other’s fortunes, and of the region as a whole.Item Pedagogia e Autonomia(Marca D’Água, 2019) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA pedagogia para a autonomia é uma pedagogia não diretiva. O objetivo deste número dos Estudos de Museologia Informal é o de contribuir para a constituição duma galeria de educadores que influenciam esta corrente pedagógica. Não faremos a sua análise crítica que será alvo duma publicação posterior, de que este trabalho é um elemento preparatório. Por isso faremos um movimento cronológico sobre o pensamento pedagógico crítico, para no final abordamos várias experiencias, quer na Europa, quer na América do Sul. Infelizmente não encontramos experiencias de pedagogia para autonomia em países africanos. Continuaremos a pesquisar sobre esta questão.Item Cursing the Parents, Cursing the Past(2008-11-26) Souza, Teotónio R. de; Universidade LusófonaNão se avança amaldiçoando o passado! Gastam-se muitas energias em atribuir a responsabolidade dos infortúnios das nossas incompetências aos antepassados e aos políticos do passado. Nota-se isto até hoje em Goa e em Portugal. As democracias e a tolerância política são ainda muito jovens! Em Santa Comba Dão há quem admire o seu "filho" Salazar, e isto causa muita irritação nos pretensos defensores da liberdade política! Em Goa, um delegado da Fundação Oriente diz numa entrevista que os protestos de uns 70 "ex-combatentes" da liberdade não contam muito. Esquece-se que na democracia eleitoral até 1 voto conta! São reacções sintomáticas de democracia ainda mal digerida.Item The Mirage of Election(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNota-se um amadurecimento rápido dos goeses na vida política após a Libertação do colonialismo. Não podemos esquecer que o liberalismo político português desde 1821 providenciou algum treino neste sentido, embra as eleições na altura e até o fim do Estado Novo eram mais uma farsa política do que de algum proveito real para o povo. Também a história mais remota de Goa, nomeadamente o processo da crisitanização nos séculos XVI e XVII tem o seu reflexo na vida politica de Goa em tempos recentes. A militância dos Jesuitas em Salcete reflecte-se na militância dos católicos de Salcete que contribuem o maior número de deputados na Assembleia. Os métodos dos Franciscanos em Bardez não surtiram os mesmos efeitos.Item A Miséria da Museologia: Reflexões sobre a museologia social em Portugal(Marca D’Água, 2014) Leite, Pedro Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoOs primeiros anos do novo milénio trouxeram para a história dos movimentos sociais novas formas de organização, novas ideias e novos protagonistas. Qual o lugar da museologia social em Portugal no âmbito destes movimentos sociais é a linha que nos orienta neste artigo? Em Portugal constitui-se em 1985 o Movimento Internacional para Uma Nova Museologia, um grupo de reflexão sobre os processos e as praticas duma museologia comprometida com as comunidades e com os territórios. Tal sucedeu devido à vitalidade dessa museologia social, em grande parte herdada da intensa atividade dos movimentos sociais iniciado com o processo revolucionais de 25 de Abril de 1974. Este artigo procura inventariar de que forma esta museologia social está a traduzir os movimentos sociais contemporâneos em Portugal.Item Praying Doves and Preying Vultures(Edições Universitárias Lusófonas, 2009-09-12) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoThe most saddening feature in this entire debate is that the Church in Goa, instead of transmitting the image of kingdom of God, of Jesus who emptied himself (kenosis) and was crucified with nothing that he could call his own (“rights”) is increasingly revealing a spiritual bankruptcy. Obviously, the mystical body does not feed on mystical rice and curry. A mere suggestion of State legislation to check the transparency and accountability of the temporal goods of the Church was sufficient to raise the hackles of the rich and the powerful who need the Church, but present themselves as its faithful servants, who can ensure that the more humble sons and daughters of the Church benefit from crumbs of their charity. *Spiritus ubi vult spirat* – the Spirit blows where it wills, and the history of the Church has umpteen illustrations of this. As the saying goes, “The road to Hell is paved with good intentions”. Only the kicks of history have brought about most significant reforms.Item "Church in Goa: Servants, slaves and rebels(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoThis article in Goa Herald daily seeks to respond to a round-table conference convoked by Minister Eduardo Faleiro to reflect upon the need of calling the attention of the Goa Church to lack of transparency and accountability in its administration of Church properties.Item Colonial past and its transition(2011) Souza, Teotónio R. de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoCardinal Gracia's choice of India's first cardinal, had the approval of Nehru
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