ISS - Atas de Conferências Internacionais
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Item Perceptions of portuguese social work students about the effects of the confinement period from Covid-19 pandemic on the teaching/ learning process(2021) Ferreira, Paula Isabel Marques; Ramalho, Nelson; Instituto de Serviço SocialConcerns about the impact of the pandemic on the training of university students, in particular social work students, were the starting point for this research. The objective was to know the perceptions of these students about the effects of the substitution of face-to-face classes by distance classes in their teaching/learning process during the confinement period. To this end, a questionnaire was applied, using the Google Docs platform, to all the students enrolled in the 2019/2020 school year, in the degree course in social work at the Lusófona University. The results revealed students’ concerns about the pandemic and its impacts on learning. Although distance learning has been assessed as having negative effects on their learning process, it has not negatively impacted students’ academic outcomes. The results also draw attention to the importance of rethinking teaching/learning methodologies, with a focus on the development of more participatory strategies capable of motivating, attracting the attention and interest of students for learning. Keywords: perceptions, teaching/learning, distance learning, students, social work, covid-19, Portugal.Item Ajustamento Psicoemocional e Relacional de Crianças e Jovens com Medida de Acolhimento Residencial(Universitárias Lusófonas, 2022) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula; Pedro, Ana; Rosa, Beatriz; Instituto de Serviço SocialDe acordo com estudos prévios, diversos são os fatores que podem influenciar a forma como cada criança/jovem se autoavalia, tendo as relações familiares um papel de grande destaque. Este papel pode ter uma influência direta no ajustamento psicoemocional e relacional das crianças/jovens, no autoconceito, na autoestima, na perceção de suporte social e na conduta. Com o objetivo de comparar o ajustamento de crianças/jovens que vivem em família de origem e em acolhimento residencial foram estudadas 169 crianças/jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos de idade, 62 a residir em Casa de Acolhimento Residencial e 107 em família, de ambos os sexos, sendo 76 do sexo masculino e 93 feminino. Foram aplicados, via presencial e googleforms, a Escala de Avaliação do Autoconceito de Piers-Harris, a Escala de Autoestima de Rosenberg, as Escalas de Perceção de Suporte Social dos Amigos e da Família e o Questionário de Agressividade. Como resultados, verificou-se que as crianças e jovens em acolhimento residencial revelam diferenças estatisticamente significativas das que residem com as suas famílias em todos os parâmetros analisados. Apresentam-se mais fragilizados ao nível do autoconceito, da autoestima, da perceção de suporte social dos pares e da família. Somente nos valores relativos ao autoconceito de ansiedade não se registaram diferenças significativas, apresentando-se ambos os grupos com valores acima dos normativos para a faixa etária. Quanto à perceção de agressividade, também as diferenças entre os grupos são estatisticamente significativas, verificando-se que as crianças/jovens institucionalizados manifestam uma maior perceção de agressividade, quer ao nível geral, quer nas dimensões instrumental, afetiva e cognitiva. Como conclusões, todas as crianças/jovens inquiridos revelam fragilidades ao nível da gestão da ansiedade, sendo que os institucionalizados manifestam-se mais desajustados psicológica e relacionalmente e mais agressivos. Logo, é urgente intervir de forma transdisciplinar junto desta população, promovendo competências pessoais, relacionas e sociais.Item Crianças e jovens trans : reações familiares perante a diversidade de género(Lema d’Origem – Editora, Ld.ª, 2023-11) Ramalho, Nélson; Instituto de Serviço SocialA literatura científica tem evidenciado que a apresentação de comportamentos de género não “adequados” às expetativas sociais por parte de crianças e jovens pode conduzir ao desenvolvimento de atitudes de rejeição e violência por parte de familiares e cuidadores, afetando negativamente a sua futura adaptação psicossocial na adolescência e vida adulta. Neste sentido, o presente estudo procurou conhecer e identificar as reações familiares perante a identidade e/ou expressão de género não normativa de crianças e jovens através da recolha de testemunhos de 21 mulheres trans trabalhadoras do sexo acerca das suas experiências familiares durante o período de infância e juventude. Constatou-se que o apoio percebido e as respostas familiares às suas identidades e/ou expressões de género durante a infância e juventude foram maioritariamente negativas, com ocorrência de situações de abuso parental. Com efeito, algumas entrevistadas viram o seu bem-estar diminuído, chegando a desenvolver sintomas de medo, ansiedade, depressão e, inclusive, tentativas de suicídio. Crê-se, por isso, ser necessário que os/as profissionais de intervenção social possam estabelecer alianças com as famílias de crianças e jovens trans, de género diverso ou não binárias, tendo em vista o reforço de fatores protetores e o seu desenvolvimento saudável.