Revista Lusófona de Arquitectura e Educação nº 02 (2007)

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    Incorporação de cinzas de fundo em novos materiais para a construção civil
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Lapa, Nuno
    No presente trabalho apresentam-se algumas das principais propriedades das cinzas de fundo (escórias), produzidas nas centrais de incineração de RSU, que podem condicionar a sua valorização na área da construção civil. São também referidas as principais aplicações através das quais estes materiais são habitualmente vanrizados e discutem-se algumas utilizações potenciais alternativas a clássica valorização na construção rodoviária. São discutidas, em especial, as possibilidades de valorização na produção de betão, com resistência mecânica média (20-25 MPa), para a aplicação em construções de paredes-diafragma, no subsolo, assim como na produção de materiais com reduzida resistência mecânica (<20 MPa), destinados ao enchimento de antigas minas e pedreiras. Tendo em conta o potencial ecotóxico destes materiais, apresentam-se, de uma forma resumida, as normas legislativas e os regulamentos ambientais, mundialmente mais avançados, que regulamentam a utilização de resíduos na construção civil. Em particular, são apresentados os enquadramentos legislativos da França, da Alemanha e da Holanda. É ainda discutida a situação legislativa da UE, quer em matéria de classificação das escórias, quer da sua valorização na construção civil.
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    A biotecnologia na conservação do património cultural
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Fernandes, Pedro Carlos de Barros
    O papel da biotecnologia na sociedade contemporânea está habitualmente associado às áreas da medicina e da agricultura e ao desenvolvimento de processos de produção à escala industrial, menos poluentes e tão ou mais eficientes que os processos químicos existentes. Verificou-se recentemente que o potencial e as ferramentas da biotecnologia podem ser aplicados com grande eficiência nas complexas tarefas associadas à conservação e restauro de obras de arte. O presente trabalho visa ilustrar os campos específicos nos quais já se estabeleceu uma eficiente interacção entre arte e biotecnologia. Com efeito, a contribuição desta última para a conservação do património cultural já se efectiva ao nível de: Identificação de agentes biológicos causa dores de degradação; Desenvolvimento de estratégias e ferramentas adequadas ao combate e erradicação dos agentes degradativos sem prejuízo da qualidade da obra tratada; Identificação por métodos de biologia molecular dos materiais de origem biológica utilizados em obras de arte. A par das abordagens já implementadas, pretende-se ainda apresentar perspectivas de desenvolvimentos futuros desta estratégia, nomeadamente ao nível do desenvolvimento de biosensores para a monitorização e controlo do estado de preservação e restauro de obras de arte.
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    O sucesso da reabilitação de edifícios e monumentos nacionais
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Mestre, Victor
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    A conservação do património arquitectónico como factor de defesa do ambiente
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Marreiros, Luís
    Pretende-se com esta comunicação chamar a atenção para a existência de uma relação directa entre a conservação do património arquitectónico e a conservação da natureza. É defendida a convicção de que cabe aos arquitectos e aos engenheiros, enquanto projectistas, um importante papel na missão de salvaguarda destes valores. Por fim é apresentado um exemplo de um projecto recente que faz a ponte entre a preservação de valores históricos, as novas tecnologias e as preocupações com o ambiente.
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    Arquitectura sustentável: oportunidades e desafios
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Guedes, Manuel Correia
    Esta intervenção apresenta uma breve abordagem sobre o tema da arquitectura sustentável: os seus conceitos básicos e a necessidade da sua implementação. Faz-se também referência à situação no contexto Português.
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    Balanço energético em edifícios : para uma política da energia em Portugal
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Ramos, Hermínio Duarte
    Grande parte da energia consumida nos edifícios em Portugal é inutilmente desperdiçada. E nada se faz de significativo para reduzir este consumo supérfluo. As novas construções, bem como as antigas, estão longe das mínimas exigências racionais. E os balanços energéticos demonstram bem o benefício da potencial conservação de energia, acessível ao nosso nível de desenvolvimento arquitectónico e técnico. Mas pouco ou nada se processa neste sentido. Aqui apresentam-se justificações de política internacional para que exista tal atitude inoperativa, tanto no enquadramento económico como científico e tecnológico. Mostra-se como a solução nuclear não tem interesse para Portugal, perante a geração eléctrica distribuí- da, aquela que pode pôr os portugueses a trabalhar. Com base nos balanços energéticos dos edifícios.
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    Loteamento e moradias: estratégias bioclimáticas
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Rosa, Ricardo Sanchez
    A arquitectura tem um importante papel a desempenhar na temática da construção sustentável que procura, entre outras situações, minimizar o impacto da construção no Ambiente, através das opções, critérios, estratégias e prioridades seguidas no acto de projectar, que têm um impacto significativo no conforto térmico, visual e acústico que os edifícios irão proporcionar aos seus utilizadores ao longo da sua vida, bem como influenciar os consumos de energia necessários para reequilibrar os níveis de conforto desejáveis. Esta apresentação procura mostrar um conjunto de medidas e estratégias aplicadas, na elaboração de um projecto para um loteamento urbano e em moradias, no âmbito da arquitectura bioolimátioa, que promove uma forma de projectar com o clima em benefício do Edifício, das Pessoas e do Ambiente.
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    Construção sustentável : o que é a construção sustentável?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Nunes, Livia Tirone
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    A gestão do ciclo da água nos aglomerados populacionais: suas limitações
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Soares, Adelino M. Silva
    Analisa-se a evolução da distribuição de água e da drenagem das águas residuais, em Portugal, desde o domínio romano até aos dias de hoje. Faz-se o enquadramento institucional das entidades gestoras de distribuição de água e de drenagem de águas residuais, analisando-se os diferentes tipos de gestão possíveis, quantificando-se os já existentes, bem como as suas limitações. Relaciona-se os diferentes tipos de entidades gestoras com o número de clientes que servem dentro de um contexto regional. Perspectiva-se o papel futuro do cidadão/cliente no âmbito da gestão das entidades responsáveis pelo serviço universal de distribuição de água.
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    Os Projectos Parque Expo 98 / Parque das Nações e Recife / Olinda
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Rosa, Luís Vassalo
    O despertar da consciência da cidade como recurso territorial veio reforçar a nossa responsabilidade na sua requalificação urbanística e ambiental. O carácter da cidade está intimamente associado à cultura urbana e ao processo de nela intervir. Álvaro Siza identifica "o gesto português" a que associo a especificidade do urbanismo português. Respeito pela identidade local, diversidade dos espaços e morfologias, valorização das singularidades e paisagens, são factores tão relevantes como a mobilidade, estrutura ecológica, avaliação da dimensão energética, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. Os Projectos Parque Expo'98 / Parque das Nações e Recife / Olinda são intervenções de requalificação urbanística e ambiental conduzidos neste enquadramento.
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    Gestão da cidade: para o desenvolvimento sustentável
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Serpa, Luís Piques
    Gerir o “Sistema cidade” pressupõe a capacidade de organizar a “Estrutura Urbana” em função das interacções e das plataformas de equilíbrio, geradas entre os sistemas Ambiental (Biofísico), Sociocultural e Económico que o integram, assegurando a qualidade da respectiva tradução espacial. Dispomos de um quadrojurídico bem definido e actual e de uma oferta de formação diversificada e pluridisciplinar, centrada nos conhecimentos científicos e técnicos que visam a elaboração dos instrumentos de Gestão Territorial. A gestão das cidades é, no entanto, uma área onde os resultados até agora obtidos são reconhecidamente pouco animadores, na perspectiva da Administração Pública, na perspectiva dos promotores e investidores privados que actuam na cadeia de valor dos produtos urbanos, e na opinião pública. A gestão das cidades não pode resumir-se a produção de Planos de Ordenamento e aos subsequentes procedimentos de licenciamento. A qualidade da gestão territorial e urbana só pode medir-se pelos resultados, isto e pelas realidades ambientais, sociais, económicas e de qualidade da estrutura urbana, que se vão concretizando ao longo do tempo. O modelo hierarquizado, de “Planos - Regulamento” que se condicionam na vertical, do mais abrangente e menos concreto ,para o mais restrito e mais próximo da realização, trans- forma a Gestão Urbanística num complexo processo de compatibilização das disposições regulamentares criadas aos diferentes níveis, dos PROTS aos Planos de Pormenor, incluindo os Planos Especiais que actuam como “cometas” do sistema Esta compatibilização que se centra nos diferentes textos regulamentares, desvia o foco da decisão da análise da qualidade do Modelo Urbano para a conformidade das diferentes disposições regulamentares. A “Gestão das Oportunidades”, essencial em qualquer estratégia de desenvolvimento, é assim reduzida à “Gestão das conformidades”. Gerir com eficiência a Cidade e o Território, integrando os domínios ambiental, social e económico e a sua tradução num modelo de estruturação urbana que evolua para padrões sustentáveis, pressupõe a capacidade de adaptar e integrar na gestão das cidades, ferramentas e técnicas experimentadas na gestão empresarial. A Gestão de um sistema complexo como é a cidade, pressupõe uma entidade gestora com organização pensada e apetrechada para: - O planeamento sistémico, - Trabalhar com variáveis de incerteza - Ter capacidade de produzir cenários do futuro - Responder, em tempo, a mudança e ás dinâmicas endógenas ou exógenas, indutoras do desenvolvimento e qualificação urbana. - Assegurar o controle pelo sistema de gestão dos impactes positivos e negativos da mudança. - Medir a progressão para a sustentabilidade. Para uma gestão sistêmica, e necessário cruzar instrumentos dos quatro domínios do “sistema cidade”, com as ferramentas e técnicas de Gestão.
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    Planeamento urbano sustentável: processo operativo
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Amado, Miguel José das Neves Pires
    A presente comunicação pretende dar um contributo para as acções de planeamento urbano, estabelecendo um processo operativo que enquadre essas acções são desenvolvidas no sentido da estratégia delineada sob os princípios do desenvolvimento sustentável. Pretende-se que este processo seja aplicável às acções de planeamento de novas áreas urbanas ou as existentes a reconverter. O processo que se apresenta foi desenvolvido com base no quadro teórico existente do planeamento territorial e ambiental, sendo-Ihe acrescida a contribuição resultante da prática profissional. O processo aferido através da sua aplicação a prática, determinou quais os fac- tores essenciais de operacionalidade e eficácia na promoção dos objectivos definidos. A observação dos objectivos e estratégia de sustentabilidade e realizada através de critérios que influenciam a concepção da proposta com uma base operativa de aplicação do processo. De salientar que dos factores considerados determinantes no processo, todos eles contribuem para garantir a participação e dinamização da população nas diferentes fases do desenvolvimento e implementação da acção de planeamento. Não obstante a operacionalidade verificada com a utilização deste processo, é possível afirmar que o número de dados a tratar na etapa 2 do mesmo, exige que exista uma coordenação eficaz de modo a que não possa ocorrer uma realização de esforços superiores ao necessário ou uma produtividade reduzida. Concluiu-se que, o processo operativo estabelecido, garante a promoção dos princípios do desenvolvimento sustentável como estratégia principal nas acções de transformação do uso do solo, qualquer que seja o nível de intervenção no território.
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    A Agenda XXI Local: conceitos, objectivos e prática nacional e europeia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Farinha, João Muralha
    A comunicação elabora sobre os principais fundamentos, conceitos e objectivos da Agenda 21 Local e procura também retractar algumas das suas práticas nacionais e europeias. Constitui uma introdução geral ao tema da Agenda 21 Local e estrutura-se em torno de um amplo conjunto de respostas a questões que têm surgido no contexto da sua aplicação prática e do envolvimento do autor em cerca de vinte Agendas 21 Locais ou Planos Municipais de Ambiente em Portugal. São abordados assuntos centrais para se aferir da utilidade, relevância e oportunidade de aplicação deste instrumento para o desenvolvimento sustentável local.