Metacrítica : Revista de Filosofia nº 06 (2005)

URI permanente para esta coleção:

Navegar

Entradas recentes

A mostrar 1 - 9 de 9
  • Item
    Sobre a natureza da filosofia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Bonaccini, Juan Adolfo
    Há muito tempo que se discute o estatuto cognitivo da filosofia, muito embora tenha se tornado uma disciplina em todas as universidades do mundo civilizado. A modernidade filosófica contrapôs-se à tradição metafísica alegando a falta de um método seguro para que a filosofia se tornasse uma ciência verdadeira e útil como a matemática ou a física. Qualquer reflexão sobre esta problemática é chamada hoje de metafilosófica, na medida em que consiste numa autoreflexão da própria filosofia sobre si própria e seu afazer, um metadiscurso sobre o discurso. O fato é que ela não se tornou até agora uma ciência particular e seus cultores não ostentam unanimidade, nem quanto a seu objeto nem quanto ao método ou aos métodos que lhe seriam próprios. A presente meditação pode então ser entendida neste sentido como um exame e uma proposta de um conceito de filosofia a partir de um exame do que é comum aos filósofos. Primeiro exercemos uma crítica sobre o giro epistemológico da filosofia contemporânea e alegamos que:1) ao tentar fazer da filosofia uma ciência confunde-se seu estatuto cognitivo com seu estatuto científico; 2) que o conceito de ciência que tal atitude pressupõe é ideológico; 3) que mesmo dentro do âmbito antimetafísico desta atitude não se chegou a um consenso, nem se deixou de fazer metafísica em algum sentido. Em segundo lugar, através da reformulação dos conceitos de metafísica e de conhecimento filosófico, bem como os de princípio e fundamento, tentamos defender uma concepção de filosofia capaz de responder não apenas à pergunta que toda preocupação metafilosófica deve poder responder, a saber: o que é filosofia?, mas também à pergunta por aquilo que nos permite dizer que pensadores tão díspares, como por exemplo Aristóteles, Malebranche, Nietzsche, Heidegger ou Wittgenstein, são filósofos?
  • Item
    Representações do amor
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Santa Bárbara, Maria Leonor
  • Item
    Representações da morte na Literatura Grega
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Santa Bárbara, Maria Leonor
  • Item
    O lugar de Spinoza na História da Filosofia : o modelo interpretativo de Joaquim de Carvalho
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Carvalho, José Maurício; Dornas, Danilo Santos
    Joaquim de Carvalho desenvolveu uma abordagem crítica da História da Filosofia e do seu papel no desenvolvimento da própria filosofia. Além disso, introduziu a discussão de uma História da Filosofia Portuguesa apontando para as singularidades e a existência de filosofias nacionais caracterizadas pela preferência de certos problemas filosóficos, abrindo espaço para a investigação da cultura e do seu papel na criação intelectual. Nossa tarefa neste artigo foi comparar diversas interpretações de Spinoza e mostrar no que o método de Joaquim de Carvalho se distancia dos demais. Indicamos, adicionalmente, que ele inicia o estudo das filosofias nacionais, problema privilegiado pelos principais culturalistas brasileiros contemporâneos.
  • Item
    Grande Sertão : Brasil
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Gonçalves, Adelto
  • Item
    Futebol e política
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Gonçalves, Adelto
  • Item
    Fundamentos para uma reflexão ética em Merleau-Ponty
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Dias, Jorge Humberto
  • Item
    A filosofia política de Leo Strauss : uma leitura da subjectividade moderna
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Cosme, Ana Paula
  • Item
    A crise na política europeia na primeira metade do século XX e a proposta de solução de Jose Ortega Y Gasset
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Dornas, Danilo Santos
    As crises do século XX, na avaliação de Ortega, foram causadas por uma sociedade de massa que desarticula a noção de responsabilidade pessoal e tira do Homem o caráter único do viver. Isso é o que o filósofo entende por hiperdemocracia. A hiperdemocracia é o exercício das massas e a imposição de seus costumes ao restante da sociedade com todas as implicações negativas daí decorrentes. Um dos modos de evitar a hiperdemocracia é permitir que a educação seja o exemplar fio condutor para o Homem e, assim, privilegiar as decisões políticas de forma exemplar, valorizando o conhecimento e a competência. O que estamos propondo examinar neste trabalho é o modo como Ortega concebe a questão da socialização cultural para superar a crise do século XX. Para o filósofo, Política e Educação guardam uma relação inseparável.