Metacrítica : Revista de Filosofia nº 06 (2005)
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Item A filosofia política de Leo Strauss : uma leitura da subjectividade moderna(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Cosme, Ana Paula; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Grande Sertão : Brasil(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Gonçalves, Adelto; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem A crise na política europeia na primeira metade do século XX e a proposta de solução de Jose Ortega Y Gasset(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Dornas, Danilo Santos; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAs crises do século XX, na avaliação de Ortega, foram causadas por uma sociedade de massa que desarticula a noção de responsabilidade pessoal e tira do Homem o caráter único do viver. Isso é o que o filósofo entende por hiperdemocracia. A hiperdemocracia é o exercício das massas e a imposição de seus costumes ao restante da sociedade com todas as implicações negativas daí decorrentes. Um dos modos de evitar a hiperdemocracia é permitir que a educação seja o exemplar fio condutor para o Homem e, assim, privilegiar as decisões políticas de forma exemplar, valorizando o conhecimento e a competência. O que estamos propondo examinar neste trabalho é o modo como Ortega concebe a questão da socialização cultural para superar a crise do século XX. Para o filósofo, Política e Educação guardam uma relação inseparável.Item Representações do amor(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Santa Bárbara, Maria Leonor; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Sobre a natureza da filosofia(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Bonaccini, Juan Adolfo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoHá muito tempo que se discute o estatuto cognitivo da filosofia, muito embora tenha se tornado uma disciplina em todas as universidades do mundo civilizado. A modernidade filosófica contrapôs-se à tradição metafísica alegando a falta de um método seguro para que a filosofia se tornasse uma ciência verdadeira e útil como a matemática ou a física. Qualquer reflexão sobre esta problemática é chamada hoje de metafilosófica, na medida em que consiste numa autoreflexão da própria filosofia sobre si própria e seu afazer, um metadiscurso sobre o discurso. O fato é que ela não se tornou até agora uma ciência particular e seus cultores não ostentam unanimidade, nem quanto a seu objeto nem quanto ao método ou aos métodos que lhe seriam próprios. A presente meditação pode então ser entendida neste sentido como um exame e uma proposta de um conceito de filosofia a partir de um exame do que é comum aos filósofos. Primeiro exercemos uma crítica sobre o giro epistemológico da filosofia contemporânea e alegamos que:1) ao tentar fazer da filosofia uma ciência confunde-se seu estatuto cognitivo com seu estatuto científico; 2) que o conceito de ciência que tal atitude pressupõe é ideológico; 3) que mesmo dentro do âmbito antimetafísico desta atitude não se chegou a um consenso, nem se deixou de fazer metafísica em algum sentido. Em segundo lugar, através da reformulação dos conceitos de metafísica e de conhecimento filosófico, bem como os de princípio e fundamento, tentamos defender uma concepção de filosofia capaz de responder não apenas à pergunta que toda preocupação metafilosófica deve poder responder, a saber: o que é filosofia?, mas também à pergunta por aquilo que nos permite dizer que pensadores tão díspares, como por exemplo Aristóteles, Malebranche, Nietzsche, Heidegger ou Wittgenstein, são filósofos?Item Representações da morte na Literatura Grega(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Santa Bárbara, Maria Leonor; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Futebol e política(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Gonçalves, Adelto; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Fundamentos para uma reflexão ética em Merleau-Ponty(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Dias, Jorge Humberto; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem O lugar de Spinoza na História da Filosofia : o modelo interpretativo de Joaquim de Carvalho(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Carvalho, José Maurício; Dornas, Danilo Santos; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoJoaquim de Carvalho desenvolveu uma abordagem crítica da História da Filosofia e do seu papel no desenvolvimento da própria filosofia. Além disso, introduziu a discussão de uma História da Filosofia Portuguesa apontando para as singularidades e a existência de filosofias nacionais caracterizadas pela preferência de certos problemas filosóficos, abrindo espaço para a investigação da cultura e do seu papel na criação intelectual. Nossa tarefa neste artigo foi comparar diversas interpretações de Spinoza e mostrar no que o método de Joaquim de Carvalho se distancia dos demais. Indicamos, adicionalmente, que ele inicia o estudo das filosofias nacionais, problema privilegiado pelos principais culturalistas brasileiros contemporâneos.