MOVLAB - Artigos de Revistas Nacionais com Arbitragem Científica

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    A era das “fake news”: o digital storytelling como promotor do pensamento crítico
    (Universidade de Aveiro, 2018) Brites, Maria José; Amaral, Inês; Catarino, Fernando; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    Neste artigo, consideramos que o contexto mediático e informacional atual constitui por si só um ambiente importante e a ter em conta na forma como os cidadãos se posicionam e protegem face às notícias falsas. Neste sentido, apresentamos uma base teórica e crítica da qual nos socorremos para pensar e implementar um projeto Europeu de educação para os media (Media In Action), no âmbito do qual está a ser preparada uma ação de formação para professores. Esta formação tem como objetivo contribuir para que professores e alunos possam usufruir de maiores capacidades para compreenderem e atuarem no atual ecossistema mediático. Refletimos sobre algumas questões, como quais as melhores metodologias para atuar no âmbito escolar e qual o papel dinâmico que o digital storytelling pode ter no trabalho com crianças e jovens. Apontamos para a necessidade de trabalharmos com metodologias dinâmicas e participativas e ainda para o cruzamento do digital storytelling com as ferramentas mais ligadas ao jornalismo.
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    Democracia e populismo na Europa e na América : equilíbrio instável
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Pinto, José Filipe; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    O populismo é um fenómeno antigo, uma vez que acompanha a demo‑ cracia desde o seu berço grego, embora a sua teorização só tenha sido iniciada por Herzen no século XIX na Rússia dos czares. No entanto, foi no século XX que o populismo conheceu protagonismo, uma vez que os regi‑ mes que marcaram a vida política, designadamente o sovietismo, o fascismo e o nazismo, eram populistas. Um protagonismo que pareceu esmorecer após a II Guerra Mundial, mas que voltou a emergir no final do século passado e no início do atual. Esta comunicação reflete sobre as realidades populistas na União Europeia e nos Estados Unidos da América e mostra que o populismo não representa uma alternativa coerente para o exercício do Poder, razão pela qual não existe democracia sem populismo, mas pode haver populismo sem democracia
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    Como a vontade de ser arte da fotografia do final do século XIX expulsou a estereoscopia
    (Universidade da Beira Interior, 2015) Peixoto, Rodrigo; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    As razões para o desaparecimento da fo-tografia estereoscópica do quotidiano dacultura ocidental, e o seu consequenteapagamento das histórias da Fotografia,têm sido estudadas por vários autores. Osprincipais argumentos para este aconteci-mento parecem ser o triunfo da fotogra-fia monoscópica (Anne Maxwell, 2000),o aparato necessário para a visualizaçãoe a subjetividade da imagem estéreo (Jo-nathan Crary, 1990), ou a sua utiliza-ção por industrias moralmente condená-veis como a pornografia (AA.VV, 2013,p.183). Mas o papel do ímpeto artísticoe da utilização da Fotografia como Arte(e a desadequação da estereoscopia a estepropósito) terá ficado esquecido.Neste texto procuramos encontrar uma li-gação causal entre o surgimento dos mo-vimentos fotográficos de expressão artís-tica da segunda metade do século XIX,nomeadamente o Pictorialismo em Ingla-terra e nos Estados Unidos, e o caminhopara o desuso da estereoscopia. Atravésda análise de imagens estereoscópicas decoleções públicas portuguesas, possibili-tada pelo projeto Stereo Visual Culture(PTDC/IVC-COM/5223/2012), e a in-vestigação em textos da época de autoresligadosaosmovimentospictorialistas, foipossível encontrar especificidades com-positivas e temáticas que corroboram atese de que também a vontade de promo-ção da Fotografia ao mundo da “Grande”Arte terá contribuído para a queda da fo-tografia estereoscópica.
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    Uma certa imagem de um mundo : estereoscopia e educação visual no início do século XX; uma investigação a partir da coleção Pestalozzi (MIMO)
    (ICNOVA - Instituto de Comunicação da NOVA, 2017) Peixoto, Rodrigo; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação
    No século XVIII surgiu um novo paradigma na educação, que ficou conhecido sob o nome de educação visual. Na sua origem estão as ideias de Pestalozzi. Esta mudança na estrutura do modo de lecionar está intimamente ligada à fundação de uma sociedade moderna assente na tecnologia como forma de aceder ao conhecimento. Este ímpeto visual veio encontrar na fotografia e na estereoscopia, primeiro, e no cinema, depois, os veículos para a formação de gerações de estudantes, criando uma relação de visibilidade com a matéria lecionada, visibilidade que era olhada como equivalente ao contacto com um objeto a estudar, transformando a noção de ilustração ou documento, e esquecendo a mediação tecnológica. Através do estudo da coleção Pestalozzi (158 cartões estéreo em depósito no Museu de Imagem em Movimento (MIMO) de Leiria, pelo projeto Stereo Visual Culture apoiado pela FCT (PTDC/IVC-COM/5223/2012), e dos guias de leitura das coleções educacionais da Keystone View Co., pretendemos analisar a industrialização deste novo paradigma e a sua influência na criação de uma ideia hierarquizada, sistematizada, e apoiada em «evidências» visuais, de uma organização do mundo (no momento em que o surgimento do cinema ameaçava esta indústria). Um mundo que se pretendia objetivado nas imagens estéreo.