ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações Internacionais nº 11 (2011)

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    Sobre as causas do atraso nacional [de Fernando Pereira Marques]
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Veiguinha, Joaquim Jorge; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
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    Num novo paradigma para o Desenvolvimento Humano : «Comunicação e Cultura Inclusivas»
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Guerreiro, Augusto Deodato; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A «comunicação e a cultura inclusivas» constituem o móbil de um amplo desenvolvimento biopsicossocial e humano, numa dimensão de igualdade de circunstâncias e de oportunidades para todos, com lugar e qualidade de vida para todos, independentemente de dificuldades como, por exemplo, sensoriocognitivas, sociocognitivas, sociocomunicacionais, intelectuais, psíquicas, patologias neurogénicas da comunicação. Trata-se de uma «viagem» concisa, «passeando» num paradigma novo para o desenvolvimento humano, o da «educomunicção inclusiva», uma aglutinação conceptual consubstanciada no polinómio «educação+comunicação/TIC+cultura+pedagogia», que é o caminhar livre e seguro, digno e socializante, numa perspetiva ecoevolutiva humana profícua e eticizante da vida.
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    Esquerda-Direita: uma dicotomia atual ou anacrónica?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Mangerona, Sílvia; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A partir da Revolução francesa, a dicotomia esquerda-direita domina a referência interpretativa das ideologias. Ser de «esquerda» ou ser de «direita» invoca valores que fazem parte da afirmação política dos indivíduos e dos partidos. Apesar das críticas, a díade permanece atual e necessária no discurso político-ideológico.
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    O comércio justo e o mercado global : um jogo de equilíbrios
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Santos, Maria Margarida Gonçalves dos; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Partindo do conceito de mercado livre, teorizando de forma estruturada, pela primeira vez, por Adam Smith, o objetivo é perceber se o «comércio justo», enquanto movimento de empoderamento de pequenos produtores e sub-desempregados dos países desenvolvidos, pode ou não funcionar como contraponto ao oligopólio corporativo das grandes empresas de distribuição, obrigando à mais justa remuneração da produção a nível mundial.
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    Os «objetivos do milénio» e a reforma da ONU
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Coelho, Miguel; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Os «objetivos do Milénio» constituem um dos maiores desafios com que a Humanidade está confrontada. Retirar da pobreza extrema quase dois biliões de pessoas e conferir-lhes condições para a existência de uma vida condigna constituíram um propósito assumido por 191 países sob impulso da ONU e de um homem em particular: Kofi Annan. Perceber se esta organização está em condições de poder assumir a coordenação da implementação dos objetivos promovendo em simultâneo a reforma da ONU, reclamada por Kofi Annan como essencial para a prossecução destes objectivos, é o que se pretende com esta reflexão.
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    Geopolítica e Globalização: xadrez internacional da Demos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Galito, Maria Sousa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Se a História é cíclica e a globalização não é um fenómeno novo, há lições a tirar das crises atuais, para ser possível visionar um futuro mais brilhante, até para Portugal. Estuda-se aqui o papel dos cidadãos nesta matéria.
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    A circunstância do Estado Exíguo
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Pinto, José Filipe; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
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    A construção da União Europeia : um olhar sobre a dimensão social do projeto
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Ampagatubó, José; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    O Tratado de Roma de 1957 priorizou o setor económico em detrimento do social. Em consequência, cada Estado-membro manteve o seu modelo de assistência social e , deste modo, a diversidade de Estados-providência. Mais tarde, o princípio da subsidariedade legitimou-os no contexto do processo de construção da Comunidade Económica/União Europeia e, por consequinte, a coexistência dos mesmos, particularmente os submodelos de assistência social escandinavo, anglo-saxónico, continental e dos países da Europa do sul. Hoje, graças ao Ato Único Europeu e ao Tratado de Amesterdão de 1997, foi adotada por todos os Estados-membros a Carta dos Direitos Sociais Fundamentais no Conselho de Estrasburgo de 1989, assim como valorizada a dimensão social e o incentivo à negociação coletiva entre parceiros, respetivamente. Assim, sendo, e na sequência do exposto anteriormente, constata-se, nessa nova EUropa em transformação permanente, a emergência de um novo modelo de Estado-providência, centrado essencialmente na compilação, complementariedade e/ou «fusão» do que existe de melhor no conjunto dos quatro submodelos existentes, de acordo com o princípio da unidade a partir da diversidade.
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    O conceito de «perceção do risco» : contributo da psicologia social
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Carochinho, José António; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Este artigo refere-se à forma como a Psicologia Social estuda o risco, a qual parte do fenómeno intrapsíquicos para explicar as realidades em que os diferentes atores sociais se movem. Nele apresentamos os conceitos de «percepção de risco» e de «avaliação do risco». Apesar do segundo conceito ser mais objetivo que o primeiro, é o primeiro que tem maior importância na adesão a comportamentos preventivos.
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    «No Logo», ou os problemas da globalização : a propósito do livro de Naomi Klein
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Santos, João de Almeida; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Partindo de uma análise da obra de Naomi Klein, no essencial, trata-se, neste ensaio, de compreender em profundidade a forma que assumiu a globalização do ponto de vista da economia, do processo produtivo, do consumo e da envolvência cultural, ou hegemonia da marca, e os efeitos que este fenómeno está a induzir nas sociedades desenvolvidas, num mundo onde as multinacionais já detêm mais poder económico, social e cultural que os próprios Estados nacionais.