AD AETERNUM – Revista de Teologia Vol. 1 N.º 7 (2024)

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    Fatores para a inserção do protestantismo de missão no Brasil
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2024) Azevedo, Sílvio Murilo de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    O texto em seguimento trata dos fatores da inserção do Protestantismo no Brasil, com ênfase na classificação dos fatores de inserção. O valor desse tipo de análise deve-se ao intrigante fato de que nos primeiros anos de sua história como colônia de Portugal nenhuma tentativa protestante de estabelecimento nas terras brasileiras teve sucesso, pelo fato de haver uma forte identificação nacional com o catolicismo fortemente radicado em terras nacionais. Duas tentativas francesas, uma no Maranhão e outra no Rio de Janeiro, de estabelecer uma França meridional (a última sendo empreendimento huguenote) não deram certo. Depois, ainda houve a tentativa holandesa com Maurício de Nassau, que teve efêmera duração. O sentimento nativista, claro, foi o maior fator de resistência, mas o fato de essas tentativas terem sido propostas protestantes também colaboraram para o repúdio dos nacionais. Não obstante, esse passado católico de séculos, a partir do século XIX o Brasil caminhou para que se tornasse como hoje é manifesto, também uma nação protestante. Como isso pôde ocorrer, tendo em vista sua formação católica? Essa é a pergunta que esse artigo pretende responder.
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    O fim do romantismo lunar : 50 anos depois da chegada do homem à Lua (20 de julho de 1969)
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2024) Martins, Paulo Nuno; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Pretende-se neste artigo descrever a temática, do Seminário do Mestrado em Ciência das Religiões, que teve lugar no dia 13 de Maio de 2019, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia de Lisboa, sobre o Fim do Romantismo Lunar, devido ao enorme desenvolvimento científico e tecnológico verificado na sociedade contemporânea, e que evidencia a importância da questão dos valores, de acordo com as diversas sensibilidades religiosas e culturais, de modo a haver um desenvolvimento equilibrado da humanidade.
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    O lugar da sociologia das religiões na sociologia geral : um breve olhar sociológico
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2024) Rosa, Vítor; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    A sociologia da religião não é apenas uma disciplina reconhecida hoje como um campo específico e importante da sociologia. É também um assunto que dá origem a cada vez mais investigação e investigações variadas, quando se trata de explicar e compreender o facto religioso no seu contexto social. Longe de experimentar “a retirada de Deus”, deixando “o mundo aos homens e às suas disputas”, como Durkheim observou no final do século XIX, as nossas sociedades estão a experimentar uma proliferação de crenças e de propagação de “novas religiosidades”, tanto a nível individual como coletivo. A fim de apreender estes fenómenos e processos sociais em grande escala, a sociologia da religião tem múltiplos quadros analíticos e grelhas interpretativas. Não sendo unificada, caracteriza-se pela diversidade das reflexões empreendidas pelos autores fundadores da disciplina, bem como pela variedade de abordagens e pela abundância de temas de investigação. É, por isso, que é conveniente, antes de mais, considerar as contribuições, ainda atuais, dos pioneiros da disciplina sociológica (Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim), que prestam particular atenção à religião, que é posta em causa nas sociedades industriais. Depois, será uma questão de caracterizar o singular objeto de estudo que constitui o facto religioso na nossa contemporaneidade, verdadeira aposta da sociologia das religiões, para, finalmente, apreciar as abordagens contemporâneas que abarcam a disciplina.
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    Subsídios para a compreensão dos conceitos existenciais em Kierkegaard
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2024) Lopes, Raul Guimarães; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    Com o presente texto procuramos distinguir algumas das ideias idiossincráticas de Kierkegaard do ponto de vista conceptual.
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    Considerações sobre o tema da encarnação nos séculos II e III D. C.
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2024) Veliq, Fabiano; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
    O tema da Encarnação foi construído a partir do século I d.C e foi extensamente debatido nos séculos II e III d.C. e tais repercussões reverberam nos séculos seguintes. O que pretendemos neste artigo é traçar um panorama do problema da Encarnação nos séculos II e III da Era Cristã, culminando no concílio de Nicéia em 325 d.C. que se torna o grande marco de “resolução” da questão da Encarnação iniciada no século I d.C.