IJSIM : International Journal on Stereo & Immersive Media, Vol. 3, Nº. 1 (2019)
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Item Adventures of a photographer from Madeira in the imperial court of Brazil(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Lissovsky, Maurício; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA partir da descoberta de quatro retratos na coleção do Arquivo Nacional brasileiro, investigamos a trajetória de Diogo Luis Cipriano (1820-1870), nascido na Ilha da Madeira, um dos primeiros daguerreotipistas a se estabelecer no Rio de Janeiro. Procuramos descrever as tensões e os conflitos entre pintores, miniaturistas e fotógrafos por prestígio e sucesso comercial na capital do Império do Brasil, entre 1850 e 1870. Por outro lado, observamos como na arena pública das páginas dos jornais e das movimentadas esquinas da Corte confrontam-se técnicas, medem-se talentos e, principalmente, disputam-se os signos de modernidade e o monopólio da saudade.Item Jornalismo Imersivo: Dez anos de pesquisa e produções(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Fonseca, Adalton; Lima, Luciellen; Barbosa, Suzana; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoEste artigo tem como objetivo fazer uma revisão dos primeiros dez anos de pesquisa do jornalismo imersivo, fazendo uma relação com a prática jornalística. Parte-se da formulação inicial do conceito apresentado no trabalho de De la Peña et al. (2010). Explora-se com uma pesquisa bibliográfica uma metodologia de abordagem qualitativa, combinada com uma abordagem quantitativa através de uma análise bibliométrica das publicações acadêmicas sobre o conceito. Desta forma, elabora-se um mapeamento das investigações sobre o jornalismo imersivo em português, inglês e espanhol, e propõe-se uma categorização destes trabalhos considerando as respectivas abordagens. Observam-se também produtos imersivos profissionais explorados como corpus empírico nas publicações. Entre os resultados conclui-se que há uma escassez de pesquisas aplicadas e uma demanda por um tratamento mais aprofundado do jornalismo imersivo, para além de abordagens meramente descritivas. Regista-se ainda um desfasamento, ainda não abordado academicamente, entre o contexto a partir do qual o conceito de jornalismo imersivo foi desenvolvido e a prática relatada em publicações científicas.Item 3x3D – a sobreposição de imagens volumétricas como investigação estética do potencial da montagem(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Pereira, Fabiano; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA sobreposição de imagens é um recurso de montagem utilizado desde os primórdios do cinema, quase sempre pouco reconhecido como efeito de verossimilhança. No filme 3x3D (França/Portugal, 2013), vários tipos de sobreposição que evidenciam esse estilo de montagem são empregues e, mais atipicamente ainda, somados ao efeito 3D. O intuito deste artigo é investigar a eventual originalidade deste procedimento, tanto a sua forma como o conceito, a partir de um levantamento da produção cinematográfica em 3D ficcional filmado – excluindo-se, portanto, as animações –, o pré-cinema e os cinemas experimental e expandido. A análise deve indicar como a montagem do filme acrescenta complexidade tanto à construção perceptível de imagens sobrepostas, quanto à imagem fílmica tridimensional. Assim, pode-se observar a relação do 3D nas imagens audiovisuais contemporâneas e estimar a sua possível evolução.Item Science, art and heritage. the isolated discovery of photography in Brazil(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Kossoy, Boris; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoProduzidas por diferentes técnicas e processos, as fotografias se prestam como meios de conhecimento visual, fontes históricas para o estudo e a pesquisa transdisciplinar de múltiplos aspectos da história, cultura, memória e identidade das sociedades. O patrimônio cultural de um povo tem na imagem fotográfica e nos seus artefatos, a memória visual preservada. Meu tema se refere justamente ao momento anterior à expansão da fotografia pelo mundo. A um momento em que a fotografia,ou a ideia dela, era ainda algo que alguns pesquisadores, muito poucos, uns afastados dos outros, pensavam e experimentavam com um propósito semelhante: o de tornar permanentes as imagens da camera obscura. Me refiro às primeiras décadas do século XIX e, mais precisamente, à década de 1830. As abordagens históricas quando buscam analisar as possíveis causas determinantes das descobertas costumam repetir “que a ideia estava no ar”. Na realidade essa frase explica muito pouco sobre o fenômeno, pelo menos no caso que abordaremos aqui.Item Aplicações da fotografia a cores (processo Lumière) e da fotografia estereoscópica na medicina(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Peres, Marília; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO que podem ter em comum as fotografias estereoscópicas e as fotografias a cores desenvolvidas pelos irmãos Lumière? Ambos os processos são ilusões, levando a perceção humana a reconstruir a impressão de profundidade ou da cor natural. Os dois tipos de fotografia necessitavam de aparelhos que permitissem a sua visualização, contribuindo para uma imersão do observador no objeto observado. A junção dos dois processos originou as imagens estereoscópicas a cores (autocromos estereoscópicos) que foram populares na época. Vistas com equipamento especial, elas produziam imagens em 3D que seduziam o observador do início do século XX. As fotografias estereoscópicas e os autocromos, longe de serem unicamente um instrumento de diversão ou artístico, desde cedo ocuparam um lugar primordial no desenvolvimento da medicina, bem como no seu ensino e divulgação. Através de uma abordagem histórica, pretende-se neste artigo analisar o papel destas duas técnicas fotográficas imersivas na medicina, de modo a sublinhar as semelhanças entre os dois processos, assim como conhecer as suas limitações.