Silencing the philosopher
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Data
2011
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Editora
Edições Universitárias Lusófonas
Resumo
Em primeiro lugar argumentarei que existem dois modos de tematizar filosoficamente o silêncio: como um fenómeno do mundo e como o silenciamento do filósofo. Este segundo modo constitui um problema cuja carência de solução impede o primeiro modo de tematização. Em segundo lugar, discutirei o cepticismo pirroniano como aquela teoria filosófica que origina o silenciamento do filósofo e contestarei três objeções que defendem que este cepticismo não é construído em modo espúrio. De seguida mostro como o filósofo alemão Georg Hegel se propõe refutar o cepticismo pirroniano no seu magnum opus, a Ciência da Lógica. Finalmente, delineio as consequências da solução hegeliana a este problema para uma tentativa específica na história da filosofia de assegurar um lugar para o silêncio na teoria e na prática ontológica.
I firstly argue that there are two ways of thematizing silence philosophically, either as a phenomenon of the world or as the silencing of the philosopher, and that the second way constitutes a problem without whose solution the first way of thematization cannot occur. Secondly, I discuss Pyrrhonian scepticism as that philosophical theory which generates the silencing of the philosopher and repudiate three objections to the claim that this scepticism is not spuriously constructed. Next I show how the German philosopher Georg Hegel proposes to refute Pyrrhonian scepticism in his magnum opus, the Science of Logic. Finally, I draw the consequences of Hegel’s solution to the problem for a specific attempt in the history of philosophy to secure a place for silence in ontological theory and practice.
I firstly argue that there are two ways of thematizing silence philosophically, either as a phenomenon of the world or as the silencing of the philosopher, and that the second way constitutes a problem without whose solution the first way of thematization cannot occur. Secondly, I discuss Pyrrhonian scepticism as that philosophical theory which generates the silencing of the philosopher and repudiate three objections to the claim that this scepticism is not spuriously constructed. Next I show how the German philosopher Georg Hegel proposes to refute Pyrrhonian scepticism in his magnum opus, the Science of Logic. Finally, I draw the consequences of Hegel’s solution to the problem for a specific attempt in the history of philosophy to secure a place for silence in ontological theory and practice.
Descrição
Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução
Palavras-chave
LINGUÍSTICA, SILÊNCIO, FILOSOFIA, CETICISMO, LINGUISTICS, SILENCE, PHILOSOPHY, SCEPTICISM
Citação
Trisokkas , I 2011 , ' Silencing the philosopher ' , Default journal .