Postcolonial language : rejection and subversion

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Data

2010

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Editora

Edições Universitárias Lusófonas

Resumo

A literatura pós-colonial é muitas vezes pensada como uma forma de tradução cultural, como um lugar privilegiado a partir do qual se pode reescrever a história e retroactivamente reflectir sobre a experiência colonial. Tomando como ponto de partida esta noção de tradução cultural, o presente ensaio procura analisar as obras Une Tempête (1969), de Aimé Césaire, e Foe (1986), de J. M. Coetzee, no que diz respeito à re-escrita das personagens Caliban e Friday, respectivamente. Ambas as figuras serão comparadas e contrastadas relativamente ao uso particular que fazem da língua enquanto instrumento de poder, subversão e rejeição do domínio europeu.
Postcolonial literature is often depicted as a form of cultural translation, a privileged space from which to rewrite history and retroactively reflect upon the colonial experience. Based on this notion of cultural translation, the article seeks to examine, respectively, Aimé Césaire’s Une Tempête (1969) and J. M. Coetzee’s Foe (1986) as regards the “written-back” characters Caliban and Friday. Both characters will be compared and contrasted concerning their peculiar use of language as an instrument of power, subversion, and rejection of the European ruling.

Descrição

Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução

Palavras-chave

LITERATURA, PÓS-COLONIALISMO, RECENSÕES CRÍTICAS, LITERATURE, POSTCOLONIALISM, CRITICAL REVIEWS

Citação

Pinto , M P 2010 , ' Postcolonial language : rejection and subversion ' , Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução .

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