Millôr Fernandes e a nova Museologia
dc.contributor.author | Chagas, Mário de Souza | pt |
dc.date.accessioned | 2013-06-04T18:37:44Z | pt |
dc.date.available | 2013-06-04T18:37:44Z | pt |
dc.date.issued | 1994 | pt |
dc.description | Cadernos de Sociomuseologia | pt |
dc.description.abstract | "O progresso é natural", afirma Millôr Fernandes (Isto É, 29 de Abril de 1987) puxando nota de roda-pé que remete a Noel Rosa. Depois de afirmação tão séria o humorista, improvisado em museólogo, informa que "em Tóquio toquianos prevenidos contra a poluição andam com venda num olho. Descansam um usam o outro, descansam o outro, usam o um." Mais adiante informa que "a Sony mandou instalar em sua sede, também em Tóquio, uma máquina de vender oxigênio." E por uma ótica prospectiva adianta: "Já, já São Paulo entra no páreo - teremos no viaduto do Café" - inventado por Millôr - "uma loja de clorificação dos olhos". "Portanto - arremata o humorista - aproveitando a onda, por que não levar a coisa às suas últimas consequências e criar museus ao ar livre onde, por preço acessível, crianças e adultos possam ver, cheirar e mesmo subir em árvores!? Bolei até um nome pro museu - Praça Pública. Será que pega?" Ao que tudo indica a idéia não vingou - ainda que Millôr acenasse com a possibilidade de se cobrar preços acessíveis para a coisa pública - pois, a cada dia é menor o número de crianças e adultos que podem ver, cheirar e subir em árvores, seja pelo clima de violência nos grandes centros urbanos, o que inibe o acesso da população às áreas verdes, seja pela gradual e sistemática redução dessas mesmas áreas ou ainda pelo corre-corre urbano. O fato, no entanto, é que a idéia é brilhante e que Millôr, não se sabe com que referência acadêmicas, porém com fina ironia, estabelece uma relação de aproximação entre a instituição museu e a ecologia; entre a instituição museu e a praça pública - que "é do povo como o céu é do condor", e na rota do progresso natural, do Concord. Nos periódicos especializados esta relação está incluída no bojo da denominada Nova Museologia. | pt |
dc.format | application/pdf | |
dc.identifier.isbn | 972-8296-33-9 | pt |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10437/3514 | pt |
dc.language.iso | por | pt |
dc.publisher | Edições Universitárias Lusófonas | pt |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | MUSEOLOGIA | pt |
dc.subject | MUSEUS | pt |
dc.subject | MUSEOLOGY | en |
dc.subject | MUSEUMS | en |
dc.title | Millôr Fernandes e a nova Museologia | pt |
dc.type | article | pt |