Arquitetura de ningen : revisitando o eu-espacial da tradição japonesa para um mutualismo neo-metabólico
Miniatura indisponível
Data
2022
Autores
Título da revista
ISSN da revista
Título do Volume
Editora
Resumo
Revisitando a tradição arquitetónica japonesa – partindo dos primórdios do Período Jōmon
do século VI a.C., até às influências do Metabolismo do século XX –, esta dissertação procura uma
possível alternativa ao processo de pensar as cidades ocidentais, aproximando a geoestética de
Nietzsche à arquitetura metabólica de Kiyonori Kikutake como metáfora simbiótica para esta
investigação sobre a natureza orgânica da arquitetura – “A Terra, disse ele, tem uma pele; e essa
pele tem doenças. Uma delas, por exemplo, chama-se ‘homem’” [Friedrich Nietzsche (2011),
Assim Falou Zaratustra]. Procura-se uma resposta à crise climática e ambiental do Antropoceno,
em função do equilíbrio entre o ambiente natural, os elementos construídos e a experiência
individual do Social. O tempo e o espaço são unidades indissolúveis de uma mesma dimensão, e
esta visita à história, revendo a importância do eu-espacial-social da figura do ningen e do ma, tem
como objetivo a recuperação de um ciclo passado para um desenho do futuro, através do estudo do
espaço. O resultado prático final desta análise é uma reverência à natureza, numa proposta Neo Metabólica de Requalificação do Centro Urbano da Trafaria (Almada, Portugal) e num novo
Instituto de Artes e Tecnologias.
Revisiting the Japanese architectural tradition – from the beginnings of the Jōmon Period in the 6th century BC, to the influences of 20th century Metabolism – this dissertation seeks a possible alternative to the process of thinking western cities, gathering the geoaesthetics of Nietzsche and Kiyonori Kikutake’s metabolic architecture as a symbiotic metaphor for this investigation on the organic nature of architecture – “The Earth, he said, has a skin; and that skin has diseases. One of them, for example, is called 'man'” [Friedrich Nietzsche (2011), Thus Spoke Zarathustra]. An answer to the climate and environmental crisis of the Anthropocene is sought, based on the balance between the natural environment, the built elements and the individual social experience. Time and space are indissoluble units of the same dimension, and this visit to history, reviewing the importance of the social-spatial-self of the ningen and ma figures, this work aims to recover a past cycle to design the future, through the study of space. The final practical result of this analysis is a bow to nature, a Neo-Metabolic proposal for the Requalification of the Urban Center of Trafaria (Almada, Portugal) and a new Institute of Arts and Technologies.
Revisiting the Japanese architectural tradition – from the beginnings of the Jōmon Period in the 6th century BC, to the influences of 20th century Metabolism – this dissertation seeks a possible alternative to the process of thinking western cities, gathering the geoaesthetics of Nietzsche and Kiyonori Kikutake’s metabolic architecture as a symbiotic metaphor for this investigation on the organic nature of architecture – “The Earth, he said, has a skin; and that skin has diseases. One of them, for example, is called 'man'” [Friedrich Nietzsche (2011), Thus Spoke Zarathustra]. An answer to the climate and environmental crisis of the Anthropocene is sought, based on the balance between the natural environment, the built elements and the individual social experience. Time and space are indissoluble units of the same dimension, and this visit to history, reviewing the importance of the social-spatial-self of the ningen and ma figures, this work aims to recover a past cycle to design the future, through the study of space. The final practical result of this analysis is a bow to nature, a Neo-Metabolic proposal for the Requalification of the Urban Center of Trafaria (Almada, Portugal) and a new Institute of Arts and Technologies.
Descrição
Orientação: Catarina Isabel Santos Patrício Leitão
Palavras-chave
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURA, ARQUITETURA, ARQUITETURA JAPONESA, ESTÉTICA, TRAFARIA, ARCHITECTURE, JAPANESE ARCHITECTURE, AESTHETICS