Trovas da Liberdade - Sementes de Futuros : Galeria de trovadores, jograis e segréis do Romanceiro em Língua Portuguesa I

dc.contributor.authorLeite, Pedro Pereira
dc.contributor.institutionFaculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
dc.date.issued2021
dc.descriptionInformal Museology Studies, Nº31
dc.description.abstractNuma das propostas de museologia social que fizemos em 2020 (https://recil.grupolusofona.pt/bitstream/10437/11729/1/sementes1redux.pdf) apresentamos a criação duma galeria ou jardim de Poetas num para equipamento dos museus nacionais. (Panteão Nacional). Recolhemos na altura algumas ideias com o intuito de mais tarde desenvolver esse projeto no espaço público, como alternativa à natureza da “celebração da morte” que o equipamento mostra. Procurava-se com este projeto celebrar a vida através da criatividade dos “portugueses ilustres”, tendo na altura da proposta exemplificado com os poetas. Tendo-se gorado essa proposta, aproveitamos o trabalho feitos para desenvolver uma galeria digital. Por que fazer isso? Ao longo dos anos de observação sobre os processos de museologia social, fomos notando que havia uma ausência sistemática das tradições e poéticas da oralidade e da performatividade. A linguagem e em particular a língua é a ferramenta da formulação dos enunciados. A liberdade é primeiramente expressa na fala. E em particular é cantada para melhor se configurar no mundo. Cantada é poesia pura. Muitas vezes, com fala ou sem fala, a liberdade também se exprime pelas linguagens do corpo que corporizam os sentidos e os afetos. Mas o seu contrário, a opressão é também expressa através da fala e sobretudo pelo domínio do corpo. Se na opressão, o corpo é encarcerado, castigado ou mesmo mutilado, o pensamento é um campo de liberdade individual. Se essa evidência, da dimensão opressiva do discurso e do corpo, foi ao longo da história um instrumento de dominação do outro, não deixa de ser verdade que as linguagens do pensamento e do corpo também são as ferramentas da liberdade, que cantam e dançam, tanto a liberdade como o reconhecimento da opressão. Ambas, a celebração da liberdade e o reconhecimento da opressão e da resistência, são componentes necessárias da autonomia cidadã e do pensamento critico. Independentemente deste quadro de categorização, a expressão poética é sempre uma expressão de liberdade. Uma ação de emancipação social com base na consciência crítica. O psiquiatra argelino Franz Fanon no seu Livro "Peles Negras - Mascaras Brancas" desmonta alguns dos estereótipos que fundam os Estudo Decoloniais, e que mostram a necessidade de reconhecer-se a si e os outros como condição de emancipação. (https://museueducacaodiversidade.com/galeria-educadores/#jp-carousel-1996). Como temos vindo a defender em várias trabalhos sobre o pensamento decolonial, nos dias de hoje, não basta declarar e reconhecer os processos de dominação do outro. É necessário construir alternativas e é necessário testar essas alternativas. Por essa razão, e com esse objetivo, porque a poética representa o potencial libertador da palavra afirmando a utopia e autonomia crítica abordamos os jograis e trovadores da liberdade em língua portuguesa. Uma poética que transita na expressão escrita, cantada, musicada ou dançada.pt
dc.description.statusNon peer reviewed
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.citationLeite , P P 2021 , ' Trovas da Liberdade - Sementes de Futuros : Galeria de trovadores, jograis e segréis do Romanceiro em Língua Portuguesa I ' , Informal Museology Studies, Nº31 .
dc.identifier.issn2182-8962
dc.language.isopor
dc.publisherMarca D’Água
dc.relation.ispartofInformal Museology Studies, Nº31
dc.rightsopenAccess
dc.subjectMUSEOLOGIA
dc.subjectSOCIOMUSEOLOGIA
dc.subjectESPAÇO PÚBLICO
dc.subjectMUSEOLOGY
dc.subjectSOCIOMUSEOLOGY
dc.subjectPUBLIC SPACE
dc.titleTrovas da Liberdade - Sementes de Futuros : Galeria de trovadores, jograis e segréis do Romanceiro em Língua Portuguesa Ipt
dc.typearticle

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