Sauver les lettres, sauver l’école: une défense de gauche de l’enseignement traditionnel?

Miniatura indisponível

Data

2019

Título da revista

ISSN da revista

Título do Volume

Editora

Edições Universitárias Lusófonas

Resumo

L’existence d’un mouvement traditionaliste en matière d’enseignement est repérable en France depuis le début des années 1970. Il se caractérise par son combat contre le «pédagogisme», accusé de provoquer la mort des exigences propres à la transmission normale de la culture scolaire. Or, ce conservatisme scolaire a pu parfois s’énoncer du point de vue d’un idéal politique de gauche. Comment comprendre cette apparente contradiction. L’article explore deux hypothèses. La première est ordonnée à l’idée «d’émancipation», héritée des Lumières et notamment de Condorcet: l’école, pour accomplir sa mission émancipatrice, ne doit pas renoncer à la culture qu’elle transmet. La seconde hypothèse est plus «marxisante»: le «pédagogisme», en renonçant à une école culturellement exigeante, affaiblit l’esprit critique et est au service d’un capitalisme mondialisé.
The defense of traditional school culture can be observed in France since the beginning of the seventies. Its specific character is to fight «pedagogism», which is accused to ruin the normal transmission of knowledge by school. However, this conservatism in school matters is sometimes stated from a political progressism point of vue. How is it possible to understand this apparent contradiction? Two hypothesis are explored. The first one is leaned on the idea of emancipation, inherited from the french Enlightments, specially Condorcet: to emancipate future citizens, school must not give up its cultural mission. The second hypothesis come from a critical approach of capitalism: pedagogism, by weakening critical mind, serves the capitalist interests.
A existência de um movimento tradicionalista em matéria de ensino é assinalada em França desde o início da década de 1970. Caracterize-se pelo combate contra o “pedagogismo”, acusado de provocar o desaparecimento das exigências próprias à transmissão normal da cultura escolar. Ora, este conservadorismo escolar pôde por vezes enunciar-se do ponto de vista de um ideal político de esquerda. Como compreender esta aparente contradição. O artigo explora duas hipóteses. O primeiro centra-se na ideia “de emancipação”, herdeira do Iluminismo e particularmente de Condorcet: a escola para cumprir a sua missão emancipatória, não deve renunciar à cultura que transmite. A segunda hipótese é mais “marxizante”: o “pedagogismo”, renunciando a uma escola culturalmente exigente, enfraquece o espírito crítico e está ao serviço de um capitalismo globalizado.
La existencia de un movimiento tradicionalista en educacion es identificable en Francia desde el comienzo de los anos 70. Se caracteriza por su lucha contra el «pedagogismo», acusasado de causar la caida de los requisitos especificos de la transmision normal de la cultura escolar. Sin embargo, este conservadurismo escolar se ha expresado a veces desde el punto de vista de un ideal de izquierda. Como entende esta aparente contradiccion? El articulo explore dos hipotesis. El primero esta ordenado a la idea de la emancipacion, heredada de las Luces y especialmente de Condorcet. Escuela para cumplir su mission emancipadora no debe renunciar a la cultura que transmite. La secunda hipotesis es basada en una crítica del tipo marxista del capitalismo: el pedagogismo, al renuniciar a una escuela culturalmente exigente, debilita el espiritu critico y esta al servicio de un capitalismo globalizado.

Descrição

Revista Lusófona de Educação

Palavras-chave

EDUCAÇÃO, EDUCATION, ESCOLAS, SCHOOLS, EMANCIPAÇÃO, EMANCIPATION, PEDAGOGIA, PEDAGOGY, POLÍTICA, POLITICS, TRADICIONALISMO, TRADITIONALISM

Citação