Sementes de Futuros: Programas e Planos em Museologia Social
dc.contributor.author | Leite, Pedro Pereira | |
dc.date.accessioned | 2021-02-23T11:39:52Z | |
dc.date.available | 2021-02-23T11:39:52Z | |
dc.date.issued | 2021-02-14 | |
dc.description.abstract | A 31 de janeiro faço dez anos do meu doutoramento em museologia na Universidade Lusófona. Este número (#29) dos Informal Museologia Studies apresenta uma síntese dos trabalhos de planeamento de museus. Uma síntese que vêm desde o trabalho pioneiro de planeamento do museu do Tejo, no âmbito do Parque do Almourol, em tempos pensado no programa Valtejo, da área metropolitana de Lisboa em 1998, até aos programa pensado em 2020 para vários museus em Moçambique, na Guiné-Bissau e em Portugal. Com isso procuro marcar uma reflexão sobre a forma de planear em museus socias. É uma reflexão que evoluiu do tradicional para a rutura. Para uma rutura com a ideia tradicional de museu. A ideia de plano tem como objetivo definir um roteiro de ação. Implica marcar um quadro de referência duma determinada realidade, identificar dinâmicas e oportunidades de ação, definir problemas da resolver, fixar objetos e delinear caminhos para a resolução desses problemas. No caso dos museus, este processo de elaboração dum plano pressupõe que existe uma vontade de museu. Com isso o plano torna-se numa ferramenta que se torna indispensável na sua afirmação na sociedade. Nos casos dos museus socias, esse desafio de relevância é naturalmente duma exigência superior. Uma exigência que todavia não encontra uma correspondência no conjunto de publicações de quem defende a “função social” dos museus e os seus novos desafios, criados pela Recomendação da UNESCO sobre museus em 2015: Um plano museológico para museus sociais é um instrumento de formação de conhecimento sobre a sociedade (comunidade) sobre as coleções (objetos socialmente relevantes) e sobre o espaço e o tempo (território), procurando dar indicações sobre o quadro de referências da ação e sobre s procedimentos a desenvolver para alcançar a missão do museu social. Nele se encontram as prioridades, os principais caminhos a desenvolver, as formas de acompanhar e avaliar as ações para verificar a sua conformidade com os objetivos delineados. Como se pode facilmente entender, o Plano Museológica é praticamente um documento fundador da vontade de museus, a partir do qual se desenvolvem as ações museológicas de coleta, salvaguarda, documentação, pesquisa, e comunicação. É também um documento integrador das ações dos museus na comunidade em que se insere, na sua relação com outras instituições. De um modo geral, embora pensado como documento fundador, o plano museológico é um documento que, periodicamente exige a sua revisão. Tal como a sociedade se transforma, também aquilo que é exigido aos museus se vai transformado, ajustando-o às várias dinâmicas que enfrenta na sociedade. | pt |
dc.format | application/pdf | |
dc.identifier.citation | Leite, Pedro Pereira | pt |
dc.identifier.issn | 2182-8962 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10437/11729 | |
dc.language.iso | por | pt |
dc.publisher | Marca DÁgua Publicações e Projetos | pt |
dc.relation.ispartofseries | Informal Museology Studies - Cadernos;30 | |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | MUSEOLOGIA | pt |
dc.subject | MUSEOLOGY | en |
dc.subject | SOCIOMUSEOLOGIA | pt |
dc.subject | SOCIOMUSEOLOGY | en |
dc.subject | PARTICIPAÇÃO SOCIAL | pt |
dc.subject | SOCIAL PARTICIPATION | en |
dc.subject | PLANOS ESTRATÉGICOS | pt |
dc.subject | STRATEGIC PLANNING | en |
dc.title | Sementes de Futuros: Programas e Planos em Museologia Social | pt |
dc.type | lecture | pt |