Juízos e emoções morais de adolescentes sobre atitudes de exclusão de pares com deficiência

dc.contributor.advisorFerreira, Jorge, orient.
dc.contributor.authorEspiga, Catarina Inês Costa
dc.date.accessioned2014-10-08T09:12:36Z
dc.date.available2014-10-08T09:12:36Z
dc.date.issued2014
dc.descriptionOrientação: Jorge Ferreirapt
dc.description.abstractA inclusão de sujeitos com deficiência depende bastante das atitudes que os pares adotam nos contextos efetivos de interação. Lidar com sujeitos com caraterísticas diferentes da maioria dos pares desafia os estereótipos e a capacidade de tolerância e solicita a utilização de princípios de igualdade e justiça e, de empatia. A exclusão de sujeitos com deficiência pode ser, portanto, influenciada por juízos e por emoções morais, duas componentes importantes para a avaliação da ação moral. Neste estudo analisámos a relação entre a avaliação moral efetuada pelos adolescentes e os juízos que fazem sobre a justeza da inclusão de pessoas com essas caraterísticas da motivação para interagir com elas. Para avaliar os juízos e emoções morais utilizámos uma versão traduzida por Ferreira (2012) da Survey Instrument for Measuring Judgments about Emotions about Exclusion (Malti, Killen & Gasser, 2012) que incluiu três histórias de exclusão de sujeitos com deficiência motora, mental e sensorial. Participaram no estudo 109 adolescentes, de dois grupos etários, os mais novos com média de idade de 13, 06 e os mais velhos com média de idade de 15,05. Os adolescentes mais velhos expressam juízos e emoções atribuídas ao excludente mais positivas que os mais novos, o que sugere uma tendência desenvolvimentista. Embora ambos os grupos expressem juízos positivos sobre a inclusão, evidenciam uma motivação mais baixa para interagir com pares com deficiência que, ainda assim, é mais alta nos jovens mais velhos o que confirma a tendência desenvolvimentista antes referida. Contrariamente ao esperado não foram encontradas associações entre juízos e emoções morais e juízo sobre inclusão; a motivação para interagir está associada à emoção atribuída ao excludente pelo que a atitude concreta perante um par com deficiência parece depender mais da existência de emoções que inibam a tendência para o estereótipo e a discriminação. Tal como esperado, o conteúdo das emoções varia em função do sujeito-alvo: a culpa e a tristeza são as emoções mais atribuídas ao excludente e a tristeza e a raiva são as emoções mais atribuídas ao excluído. Os jovens utilizaram diversos tipos de argumentos para justificar as avaliações efetuadas, predominando os argumentos de equidade e justiça, depois os convencionais e, finalmente, os de empatia. Os jovens relacionam a atitude de exclusão com aspetos de justiça e, portanto, da moral, fazem as suas emoções variar em função do sujeito-alvo e utilizam diferentes argumentos para tender para a inclusão ou exclusão dos pares.pt
dc.description.abstractInclude individuals with disabilities depends of attitudes peers adopt in interaction contexts. Dealing with subjects with different characteristics of most of the peers challenges stereotypes and ability of tolerance and calls for using principles of equality, fairness and empathy. The exclusion of individuals with disabilities can therefore be influenced by moral judgments and emotions, two important components of moral evaluation and moral action. In this study we examined the relationship between moral evaluation by adolescents and the judgments they make about adequacy of include people with these characteristics and motivation to interact with them. To evaluate the judgments and moral emotions we used a version Ferreira (2012) of Survey of Instrument for Measuring Emotions about Judgments about Exclusion (Malti, Killen & Gasser, 2012) that included three stories of exclusion subjects with physical, mental and sensory disabilities. A sample of 109 teenagers from two age groups, the younger mean age of 13,06 and older with a mean age of 15,05. Older teenagers express judgments and emotions to the exclusionary more positive than younger suggesting a developmental trend. Although both groups express positive judgments about inclusion, show a lower motivation to interact with peers with disabilities who is high in older confirming the developmental trend described before. Contrary to expectation, we don’t found correlations between judgments and emotions and moral judgment about inclusion; motivation to interact is associated with emotion assigned to exclusionary so the concrete attitude to a couple with disability seems to depend of the existence of emotions that inhibit the tendency to stereotype and discrimination. As expected, content of emotions varies with the subject target: guilt and sorrow are assigned to exclusionary and sadness and anger are attributed to excluded. Youth used several types of arguments to justify the assessments made; fairness and justice are mainly, then conventional reasons and finally empathy reasons. Youth relate the attitude of exclusion with aspects of justice and therefore moral, vary their emotions with the target subject and tend to use different arguments for inclusion or exclusion.en
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.tid201198118
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/5639
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccess
dc.subjectMESTRADO EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃOpt
dc.subjectPSICOLOGIApt
dc.subjectCIDADÃOS COM DEFICIÊNCIApt
dc.subjectINTERAÇÃO SOCIALpt
dc.subjectEXCLUSÃO SOCIALpt
dc.subjectMORALpt
dc.subjectEMOÇÕESpt
dc.subjectMOTIVAÇÃOpt
dc.subjectPSYCHOLOGYen
dc.subjectCITIZENS WITH DISABILITIESen
dc.subjectSOCIAL INTERACTIONen
dc.subjectSOCIAL EXCLUSIONen
dc.subjectMORALITYen
dc.subjectEMOTIONSen
dc.subjectMOTIVATIONen
dc.titleJuízos e emoções morais de adolescentes sobre atitudes de exclusão de pares com deficiênciapt
dc.typemasterThesispt

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