A biopolítica e o paradoxo da objectividade jornalística : um estudo de caso sobre os conflitos Israel-Palestina

dc.contributor.advisorCascais, António Fernando, orient.
dc.contributor.authorCardoso, Kelly Matosinhos
dc.date.accessioned2014-05-02T09:21:18Z
dc.date.available2014-05-02T09:21:18Z
dc.date.issued2012
dc.descriptionOrientação : António Fernando Cascaispt
dc.description.abstractO propósito desta investigação é identificar e analisar, a partir de um estudo de caso, o paradoxo com que se confrontam os media de referência ocidentais na cobertura dos conflitos Israel-Palestina: um trabalho jornalístico dividido entre a retórica da objectividade e a necessidade de conviver, de se apoiar e, via de regra, reproduzir o paradigma da biopolítica - à luz do qual se justifica a necessidade de controlo e subjugação dos corpos, por questões de segurança e de prevenção do terrorismo. A partir do entendimento clássico de que a objectividade - mesmo sendo uma utopia - é factor desejável e figura como componente basilar no ritual estratégico da produção jornalística, busca-se aqui remontar as origens dessa conceituação, mostrando que ela emerge numa altura da história imediatamente posterior àquela em que Michel Foucault localiza o nascimento do sistema biopolítico. Uma análise foucaultiana de discurso permitiu identificar pontos de cristalização desse paradigma em um grupo de notícias extraídas de dois jornais de referência portugueses. As teorias de Hannah Arendt e de Giogio Agamben sobre a condição humana na Modernidade surgem, então, como chaves alinhadas ao pensamento de Foucault e subsidiam as reflexões conclusivas acerca dos quadros discursivos identificados neste trabalho.pt
dc.description.abstractThe purpose of this research is to identify and analyze, from a case study, the paradox faced by the Western mainstream media coverage of Israel-Palestine conflict: a journalistic work divided between the rhetoric of objectivity and the need to live, to support and, as a rule, play the paradigm of biopolitics - the light which justifies the need for control and subjugation of bodies, because of security and terrorism prevention. From the classic understanding that objectivity - even being a utopia - factor is desirable figure and as a component in basilar ritual strategic production journalistic, we seek to trace the origins of this concept by showing that it emerges at a time immediately after the story one in which Michel Foucault locates the birth of biopolitical system. A Foucauldian discourse analysis allowed us to identify points of crystallization of this paradigm in a newsgroup drawn from two leading newspapers Portuguese. The theories of Hannah Arendt and Giorgio Agamben on the human condition in modernity arise then as keys aligned to the thought of Foucault and subsidize conclusive reflections about the discursive frames identified in this work.en
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/4660
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccess
dc.subjectCOMUNICAÇÃOpt
dc.subjectCOMMUNICATIONen
dc.subjectJORNALISMOpt
dc.subjectJOURNALISMen
dc.subjectBIOPOLÍTICApt
dc.subjectBIOPOLITICSen
dc.subjectISRAELpt
dc.subjectPALESTINApt
dc.subjectPALESTINEen
dc.subjectISRAELen
dc.subjectMESTRADO EM JORNALISMO, POLÍTICA E HISTÓRIA CONTEMPORÂNEApt
dc.titleA biopolítica e o paradoxo da objectividade jornalística : um estudo de caso sobre os conflitos Israel-Palestinapt
dc.typemasterThesispt

Ficheiros

Principais
A mostrar 1 - 1 de 1
Miniatura indisponível
Nome:
TESE KELLY CARDOSO.pdf
Tamanho:
1.09 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Licença
A mostrar 1 - 1 de 1
Miniatura indisponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: