Biomedical and Biopharmaceutical research Vol.18 n.º1 (2021)
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Percorrer Biomedical and Biopharmaceutical research Vol.18 n.º1 (2021) por autor "Ferreira-Pêgo, Cíntia"
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Item Avaliação da composição corporal de mulheres jovens vegetarianas e omnívoras - um estudo exploratório(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Ferreira-Pêgo, Cíntia; Tavares, Rejane Giacomelli; Lopes, Sofia; Fontes, Tatiana; Monteiro, Luís Rodrigues; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA dieta é geralmente aceite como determinante da composição corporal, especialmente quando relacionada com estilos de vida específicos. Acredita-se que as dietas vegetarianas-veganas que envolvem uma redução ou eliminação do consumo de produtos animais, são mais "saudáveis" facilitando o controlo do peso e reduzindo a incidência e o curso clínico de diferentes doenças. No entanto, as revisões e meta-análises sobre estas questões são ainda insuficientes. A nossa abordagem preliminar aborda as diferenças na composição corporal total entre vegetarianos-vegan e indivíduos omnívoros. Este estudo transversal envolveu dez mulheres saudáveis, cinco vegetarianas-veganas, e cinco omnívoras (média de 28,10 anos de idade). A composição corporal foi avaliada utilizando uma absorptiometria de raios X de dupla energia (DXA Lunar Prodigy Advance - General Electric Healthcare®). Outras variáveis gerais e sociodemográficas foram também recolhidas por nutricionistas treinados. Os resultados mostraram que o grupo vegetariano-vegan teve um volume inferior não significativo de qualquer tipo de massa (osso, gordura, massa magra, tecido, tecido livre de gordura) avaliada. Além disso, estas mulheres jovens vegetarianas-vegan apresentaram valores mais elevados de tecido adiposo visceral e tecido adiposo subcutâneo (286,20 e 11138,40 cm3, respetivamente, p>0,05) em comparação com o grupo omnívoro. Estas diferenças serão ainda confirmadas em estudos subsequentes. Palavras-chave: Composição corporal; tecido adiposo visceral; tecido adiposo subcutâneo; dieta vegetariana; absorptiometria de raios X de dupla energiaItem Avaliação sensorial preliminar de bolachas doces de farinha de bagaço de uva(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Palma, Maria Lídia Laginha Mestre Guerreiro da; Ferreira-Pêgo, Cíntia; Nicolai, Marisa; Pereira, Paula; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA utilização sustentável de recursos e resíduos industriais, constituem um importante objetivo para a preservação ambiental e para a procura potencial de novos alimentos e ingredientes. Considerando a dimensão e importância da indústria vitivinícola, o aproveitamento dos resíduos da vinificação de uma forma sustentável constitui um objetivo para produtores. Atendendo às caraterísticas nutricionais deste subproduto a sua utilização como ingrediente pode constituir uma importante fonte de rendimento, em especial em Portugal onde são gerados anualmente cerca de 183 mil toneladas deste resíduo. Para além dos estudos de caraterização nutricional torna-se necessário avaliar a aceitabilidade de potenciais compradores face a diferentes matrizes alimentares resultantes da incorporação de farinha de bagaço. Este estudo avaliou a aceitabilidade de bolachas doces com incorporação de diferentes percentagens de farinha de bagaço de uva, resultante da vinificação das castas de Arinto e Touriga Nacional. Foram avaliadas as respostas de 149 indivíduos face a um questionário de avaliação sensorial desenvolvido para o efeito. Os resultados obtidos não são conclusivos, mas existe uma tendência para a preferência de bolachas com incorporação de 15% de farinha de bagaço de uva face à incorporação de 20% independentemente da casta usada. . Palavras-chave: Bagaço de uva; bolachas doces; avaliação sensorial; Touriga Nacional; ArintoItem Impacto do ano de formação no posicionamento dos profissionais de nutrição face à dieta vegetariana(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Ambrósio, Aline; Vasconcelos, Letícia; Raposo, Marta; Ferreira-Pêgo, Cíntia; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA adoção de um padrão alimentar vegetariano tem aumentado ao longo dos anos. Em Portugal estima-se que 1.2% da população siga este padrão alimentar. Realizou-se um estudo transversal que incluiu uma amostra de 74 profissionais de nutrição com o objetivo de avaliar a posição dos mesmos face à dieta vegetariana (DV) em função do seu ano de formação (AF). 23 profissionais de nutrição formaram-se entre os anos de 1980 e 2009; e 51 entre os anos de 2010 e 2019. Observaram-se diferenças significativas quanto à possibilidade de manter uma DV ao longo da vida, onde 81.1% dos inquiridos consideram ser possível, sendo que a maioria pertencente ao grupo formado após 2009. Quanto à suplementação, 13% dos profissionais de nutrição formados até 2009 acreditam ser possível aderir à DV sem recorrer à suplementação, no entanto, a percentagem aumenta significativamente para 39.2% nos profissionais de nutrição formados após 2009. A percentagem de profissionais de nutrição que aprova a adesão de atletas à DV aumentou estatisticamente nos últimos anos, contudo, a maioria acredita que esta adesão apenas é possível mediante o uso de suplementos. A adesão à DV tem aumentado ao longo dos últimos anos, contudo a opinião dos profissionais de nutrição não é unanime quanto à sua segurança, eficácia e suplementação. Palavras-chave: Dieta Vegetariana; Nutricionistas; Evidência Científica; Ano de formação; Profissionais de nutrição