ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações Internacionais nº 15 (2015)
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Percorrer ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações Internacionais nº 15 (2015) por autor "Macedo, Paulo"
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Item Teoria da Surpresa? Contributo para um debate(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Macedo, Paulo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA surpresa estratégica é um tema já muito estudado ainda que não parece que se possa dizer que já existe uma teoria da surpresa. Os exemplos da surpresa estratégica são vários, iniciando-se, nos tempos modernos no ataque a Pearl Harbour e incluindo o ataque israelita que originou a Guerra dos Seis Dias e a Guerra do Yom Kippur desencadeada pela coligação de países árabes. Este ensaio começa pelo debate terminológico, particularmente pertinente em Portugal, entre informações e inteligência. Procede-se seguidamente à defini-ção de alguns conceitos operacionais, designadamente inteligência, surpresa, inteligência estratégica e surpresa estratégica. É depois abordada a designada teoria da surpresa (Wirtz), olhando para as diversas patologias e categorias que podem impedir o reconhecimento de uma situação de surpresa estratégica. Por fim, analisa-se o caso português para se perceber se faz sentido que Portugal, no século XXI, inserido na União Europeia e na Aliança Atlântica, tenha preocu-pações com a surpresa estratégica.Item União Europeia: em busca de uma estratégia integral?(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Macedo, Paulo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoDesde 1999 que a União Europeia, no que se relaciona com a segurança e a defesa, se debate com termos e conceitos diversos, cria comités e estruturas de carácter operacional de forma ad-hoc, sem que exista uma linha condutora objectiva que permita gerar e operacionalizar meios para atingir os objectivos antecipadamente definidos. Tal parece ser resultado da inexistência de uma estratégia integral europeia. Iniciamos este artigo com a demonstração teórica de que os objectivos políticos é que guiam a formulação estratégica, para prosseguirmos com uma análise de carácter descritivo do actual processo estratégico europeu. A questão primária a que este artigo visa responder é saber a estratégia europeia de segurança e defesa é, ou pode ser, considerada integral ou se é uma estratégia geral, demonstrando a eventual inversão do processo de formulação estratégico ao nível europeu. Em segundo lugar, procurar-se-á avaliar da influência de dois factores fundamentais - processo de decisão política e cultura estratégica - que possam ter provocado aquela inversão ou impeçam um processo de formulação estratégico doutrinalmente correcto, i.e. top-down. Por último, concluiremos com uma breve apreciação sobre o processo de decisão política na União Europeia.