Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução nº 10/11 (2011)
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Percorrer Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução nº 10/11 (2011) por autor "Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação"
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Item The audible and the inaudible : Bob Kaufman and the politics of silence(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Fisher, Thomas; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO poeta americano Bob Kaufman fez um voto de silêncio nas décadas de sessenta e setenta do século passado. Durante quase dez anos, não falou nem escreveu. “The Audible and the Inaudible: Bob Kaufman and the Politics of Silence” (“O Audível e o Inaudível: Bob Kaufman e a Política do Silêncio”) é uma tentativa de ver o silêncio de Kaufman como uma espécie de discurso político em nome das massas anónimas, dos marginais, dos que não conseguem fazer-se ouvir. O ensaio baseia-se, em parte, na obra recente de Jacques Rancière sobre discurso e política. Para Rancière, a política só pode ser exercida através do discurso, através da participação dos que não são vistos como parte activa. No entanto, o silêncio de Kaufman é uma recusa do discurso e da participação; assim sendo, o ensaio procura explorar o silêncio como um discurso político que se mantém socialmente isolado e inaudível, mas procura, ainda assim, reconhecer todos aqueles que continuam a não ter voz nas nossas instituições democráticas.Item Babilónia, meu amor(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Mancelos, João de; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Black Notebook #9, 1am Boston(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Sousa, Brian; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Ciel vide(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Timénova, Zlatka; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Cole Porter em Melgaço(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Ribeiro, Luís Cláudio; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Cosas del silencio(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Pérez, Victoria; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Delineating difference and spaces of resistance : reading the Nana’s Silence in Rosario Castellanos’ ''Balún Canán''(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Strobel, Leah; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoA escritora mexicana Rosario Castellanos incorpora silêncios em suas obras de uma forma que permite ao leitor a questionar o próprio significado da agência e da natureza da subjetividade de uma protagonista feminina. Silêncios tendem a criar brechas no texto, iluminando as diferenças sociais e raciais que a narração em primeira pessoa foge. Além disso, é revelado que o sujeito se imagina em oposição ao silêncio de mulheres menos privilegiadas, e que realmente não existe um local em que o subalterno pode falar. Este projecto se centra em seu romance Balún Canan (1957), em que a babá Indígena de uma menina complica o desejo de ascender dentro da estrutura patriarcal da sua família mais privilegiada, como a menina descobre que o que faria sua vida confortável é a causa da subjugação de sua “outra mãe.” O texto é desenvolvido em torno de um desejo de falar a partir das margens, e há um esforço claro para dar voz aos subalternos. No entanto, a relação entre a menina e sua babá não é nem romântica nem idealizada; a presença da mulher colonizada resiste a marginalização e ressalta que está sendo coberto no processo de desenvolvimento individual. Ansiedadesurge dentro da narração da menina como ela percebe seu privilégio como membro da classe latifundiária, e a escrita navega entre diferentes manifestações de silêncio: o silenciamento da babá em uma replicação de violência colonial, e a manutenção do silêncio como uma barreira respeitosa.Item The dialectic of silence and remembrance in Lily Brett’s ''Things could be worse''(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Botez, Catalina; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoThe dynamics of silence and remembrance in Australian writer Lily Brett’s autobiographic fiction Things Could Be Worse reflects the crisis of memory and understanding experienced by both first and second-generation Holocaust survivors within the diasporic space of contemporary Australia. It leads to issues of handling traumatic and transgenerational memory, the latter also known as postmemory (M. Hirsch), in the long aftermath of atrocities, and problematises the role of forgetting in shielding displaced identities against total dissolution of the self. This paper explores the mechanisms of remembrance and forgetting in L. Brett’s narrative by mainly focusing on two female characters, mother and daughter, whose coming to terms with (the necessary) silence, on the one hand, and articulated memories, on the other, reflects different modes of comprehending and eventually coping with individual trauma. By differentiating between several types of silence encountered in Brett’s prose (that of the voiceless victims, of survivors and their offspring, respectively), I argue that silence can equally voice and hush traumatic experience, that it is never empty, but invested with individual and collective meaning. Essentially, I contend that beside the (self-)damaging effects of silence, there are also beneficial consequences of it, in that it plays a crucial role in emplacing the displaced, rebuilding their shattered self, and contributing to their reintegration, survival and even partial healing.Item Do silêncio = Of silence(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Ribeiro, Luís Cláudio; Azevedo, Rui Vitorino, trad.; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem Elizabeth Bishop’s sounds of sanity(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Canipe, Cayce Leigh; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoIn this article, I examine the implications of rewriting definitions of sanity and insanity through the use of noise, silence, and language,positioningElizabeth Bishop’s short story “In the Village” as a form of resistance against traditional readings of madness, logocentrism, and identity. I suggest that by writing her characters as undivided from the world of sound, Elizabeth Bishop’s story shifts understandings of insanity, which is often conceptualized through denials of agency, allowing her characters to escape in noises and hesitations in language and communication. “In the Village” avoids silencing the “insane” mother through her placement in a caesura of sound and silence. This article avoids a biographical reading of “In the Village,” which is often connected with her own mother’s “mental breakdown,” because Bishop’s writing would have been as much affected by her conscious awareness of her past as it was by the unconscious impulses and histories of writing in the West. Rather, I take into account Bishop’s own personal history as well as the repetitions that reflect a placement in a tradition appearing in the story itself. Using this particular lens, I believe a rereading of “In the Village” is in order, where the “mad mother” is not silenced by the oppressive social structures that control the insane,” but she instead finds escape in the multitudes of sounds that associate with her, erasing the power of language and opening a new world where agency exists in a scream or in a striking hammer.Item Fluxing the logic of definitive differences(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Lushetich, Natasha; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoFocusing on Fluxus, a loosely knit association of artists from America, Europe and Asia whose work centers around intermediality, this article explores the notion of relationality without relata. Intermediality refers to works that fall conceptually between media – such as visual poetry or action music – as well as between the general area of art media and those of life media(Higgins). Departing from two Fluxus intermedia – the event score, a performative score in the form of words, and the Fluxkit, a performative score in the form of objects – I investigate the logic of co-constitutivity within which every element is both subject and object, both constitutive and constituted. To be more precise, I trace the cross-categorial interplay of differences that explodes the logico-linguistic structure of binary oppositions, such as those between foreground and background, word and action, sound and silence, identity and alterity. Aided by Jacques Derrida’s concept of ‘de-centered play’ and Shigenori Nagatomo’s concept of ‘interfusion’ this article seeks to articulate the ways in which the Fluxus works mobilise the ‘silent background’ to dismantle the dualistic logic of definite differences.Item From enforced silence to creative silence : Amitav Ghosh’s ''The Hungry Tide''(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Ain, Sandip; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoNeste ensaio, procuro explorar como Ghosh traça a trajetória do silêncio do subalterno, principalmente através do personagem Fokir, enquanto movimento que ocorre desde o ato de ser silenciado até ao primeiro ato de resistência a esse silêncio, em seguida, até ao ato de se apropriar desse silêncio e, finalmente, até uma derradeira jornada que consiste em tornar esse silêncio seu, transformando- o de tal modo que acaba por caracterizar o seu, o nosso, modo de saber e ser. O silêncio não se opõe, então, à linguagem, mas é algo complementar: acrescenta significado à linguagem. O silêncio funciona aqui enquanto retórica e, como se verá, não é tratado em termo dos binários ocidentais como algo que se opõe ao discurso e que é caracterizado pela ausência. O meu argumento neste ensaio é semelhante ao do escritor Phulboni em The Calcutta Chromosome - o silêncio é caracterizado pela presença e possui vida própria; o silêncio é, aqui, uma força criativa. Em ambos os casos, será uma questão de escolha o facto de se ter em consideração as personagens subalternas ou marginais. Os grupos de subalternos usam frequentemente o silêncio como retórica, uma vez que muitas vezes lhes é negado o privilégio de representação nas narrativas principais. O silêncio seria, muitas vezes, uma ferramenta melhor do que a linguagem, porque a linguagem é o discurso dos poderosos. O silêncio não resistiria à equação do poder, mas também corromperia as mesmas ferramentas responsáveis pela criação da discriminação. Neste ensaio, gostaria de salientar como em The Hungry Tide, de Ghosh, nos deparamos com uma viagem que parte de um silêncio forçado para um silêncio criativo e colaborativo.Item Homens e animais : entre silêncio e metamorfose(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Neves, Rita Ciotta; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoO texto interroga-se sobre uma questão que tem cada vez mais atualidade: a questão animal. Problemática que, para muitos, torna-se simbólica dum discurso mais geral sobre a catástrofe ecológica do planeta, representando a abertura para um novo problema epistemológico e, além disso, jurídico. No artigo, a questão é ilustrada através de alguns exemplos literários, onde o silêncio e as metamorfoses nos animais apresentam-se como um enigmático e fecundo elo de ligação entre os dois mundos, o humano e o animal.Item Il silenzio e l’umanità autentica : antropologia ed etica fra Montaigne e Heidegger(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Scotton, Paolo; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoDuring the long history of Western thought, silence has always represented the main condition for the development of a deep meditation about the Self. Through this activity, which could seem to be in contrast with social life and philosophical praxis, several thinkers have tried to reach the spiritual nature of human beings. However, when they had to assign a foundation to it, the same meditation, which had started from the same bases, brought them to opposite conclusions. The motive for this divergence is grounded on the fact that materiality is not the only component that constitutes silence, since it has indeed a complex nature and so it consists also of an immaterial part. In addition, this inner and more hidden aspect could only be perceived through a direct contact that is rarely and personally achieved. As a consequence of this complexity, beside an interpretation of silence as a manifestation of God’s voice and a proof of the transcendent peculiarity of human beings, another reading has developed along a parallel path. This interpretation has represented silence as an expression of an utterly immanent spirituality that characterizes humanity. Two authors, in particular, can exhibit this frequently forgotten second stream of Western thought that has unceasingly run from Hellenistic age to contemporary culture: they are Michel de Montaigne and Martin Heidegger. This essay seeks to rebuild this long and complex plot of the history of Western thought through the texts’ recourse. At the same time, it seeks to grasp, in the relationship between men and silence, some fundamental prerequisites that could be considered absolutely necessary in order to design an anthropology and, consequently, an ethics with the characteristics of a recovered authenticity. These two renovated categories, according to the immanent feature of silence, have their own justification exclusively in the voice of human conscience and their purpose lies precisely in the relationship with others.Item Into the silence of the objects : analyzing Samuel Beckett’s nothingness(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Florescu, Florina Catalina; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoOs objetos têm sempre desempenhado um papel fundamental nas nossas vidas, pela forma como eles, passivamente, fazem-nos companhia e transmitem tacitamente a sua quietude inata. Contudo, o que acontece quando os objetos se tornam uma presença tão poderosa que, como resultado, dominam a vida das pessoas? Noutras palavras, o que é que acontece quando os objetos sobrecarregam as pessoas com as suas potentes (falando literalmente, sempre lá) presenças? No silêncio dos objetos há um lugar onde nos tornamos conscientes da nossa insignificância, da nossa crise de identidade,ansiedade de linguagem e entorpecimento. Mas nas peças Endgame e Act without Words I de Samuel Beckett, o dramaturgo gradualmente capta a inutilidade da vida das personagens principais e a transformação das suas mentes e corpos numa coleção de objetos arquivados. Sem interagir com outras pessoas e por se autoencarcerarem estas personagens de Beckett esquecem-se o que é ser humano e tornam-se «uma não-coisa, nada». Pode haver um facto perturbador nesta realização, e, sem dúvida, até mesmo uma infeliz aliteração; mesmo assim, o que é ainda mais chocante é que estas personagens são paradigmáticas em relação ao que significa ter pisado uma aniquilação prematura ontológica e existencial. Estas são agora objetos abandonados entre outros objetos, uma espécie de coleção ineficaz. Com base nestes argumentos, este ensaio mostra uma tremenda influência de Beckett no desenvolvimento da teoria da descarnalizaçao e da desmaterialização do corpo e mente do povo, culminando na revolução tecnológica onde queremos ser empilhados dentro de incontáveis arquivos de computador. O principal argumento propõe uma reflexão sobre como podemos pôr em perigo a nossa sofisticação emocional e social, jogando este complicado «jogo» digital.Item A kind of blue(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Accardi, Millicent Borges; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem ''L'intervallo perduto'' nella Metropoli Modern(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Pau, Federica; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoThe city is not only a visual environment, but it is also sonorous and therefore the “unintentional hearing which is much more influencing” is involved in an urban space experience just as sight is. Beginning with Assunto’s consideration in Il paesaggio e l’estetica, the analysis we provide cannot avoid outlining the peculiarities of aestetic fruition of the city seen as a space we cross, in which we live and in which we, as a matter of fact, are agent actors. And it is as a consequence of this peculiarity that silence has a leading role in our urban experience. Seen as a presence of itself, it is a positive value especially if we consider that nowadays modernity is expressed through its absence. It is an absence that reaches its climax in the experience of the metropolis. Besides Assunto, there is another witness of this in Simmel’s The Metropolis and Mental Life from which our analysis cannot leave out of consideration. Given that this analysis is a sort of analytic excursus it develops around a well defined barycentre represented by the acoustic experience of the city that focuses on the presence/absence of silence as a result of modernity. Taking the first steps from Assunto and Simmel’s assumptions, this work takes into account the theme of silence in the metropolis and introduces it as a loss of interval and thus uses the analysis carried out by Dorfles in L’intervallo perduto and in Horror Pleni. The metropolitan experience is highly characterized by a sensory disorientation for which we can detect a “strong” starting, the Great War, which shows a caesura that outlines the edges of a new mental world. It shows the systematic use of modern technique, of its sonorous universe and urbanization which appears as a corollary of this picture.Item Laughing in the mechanism : du choix du silence comme élément autobiographique dans le poème ''Agrippa'' de William Gibson (1992)(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Becker, Christophe; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoSilence is a fundamental component of artistic creation, be it in the musical domain or in the world of cinema. The notion of silence, however, seems to reach a dead end within the field of literature. Gilles Deleuze notes this when referring to “silence within the words,” or the “asyntaxic limit” which is not situated “outside of the language” in Antonin Artaud’s poetry. This particular notion becomes even more problematic when relating to autobiographies which are traditionally informative. Firstly, I examine how the author, through narration of his own life and path, opts for short or long silences in his writing, thus seeming to renounce his primary goal. I then proceed to study American writer William Gibson’s poem, “Agrippa-A Book of the Dead” (1992). Inspired by the discovery of a photo album belonging to his father, the author conjures up memories from his childhood in Virginia. The singularity of “Agrippa” can mostly be found in the mechanisms it sets in motion whilst being read. The poem, only available on disk at first, is being erased by an encryption program or “logic bomb” while being decoded by the computer, meaning it can only be read once and leaving nothing but emptiness, silence at the end. I propose studying “Agrippa,” demonstrating how the progressive disappearance of the text, through William Gibson’s writing technique, has an unprecedented reach. The main objective of this paper is to demonstrate that Gibson uses the poem as a means to prone a literary revolution where art “leaves the framework,” where “the written word leaves the page” in a way that is both tangible and effective, leading the reader to an interrogation which raises aesthetic, philosophical and possible theological issues; for example, Maurice Blanchot claiming that God only communicates “through his silence.”Item Long distance(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Escobar, Linette; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoItem A matter of fundamentals : sound and silence in the radio drama of Samuel Beckett(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Gray, Richard J.; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoSamuel Beckett was arguably one of the most influential writers of the 20th century. Known for his stage plays, including the renowned En attendant Godot (1948), Beckett’s contribution to the field of radio drama is often overlooked. His corpus of radio dramas included some of the most innovativeradio works of the post-World War II period. For Beckett, radio drama was not exclusively verbocentric, for he always maintained that his work was “a matter of fundamental sounds (no joke intended) made as fully as possible” (Frost 362). His (radio) drama aesthetics defined a strict hierarchy of sound whereby the dramatist balances sound effects, music and the characters’ dialogue – and the use of silence. In this essay, I examine the juxtaposition of sound and silence in Samuel Beckett’s most influential radio dramas: All That Fall, Embers, Words and Music and Cascando. In the end, this essay will show that the sounds and silence employed in Beckett’s radio dramatic works were inextricably linked, which added to the overall meaning of his dramas.