Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor
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Percorrer Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor por autor "Carita, Ana, orient."
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Item A inclusão de alunos com síndrome de asperger: um estudo de caso(2014) Carvalho, Cristiana Louret Ezequiel; Carita, Ana, orient.A pesquisa destinou-se a avaliar a qualidade inclusiva de uma escola do ensino regular frequentada por um aluno com síndrome de asperger. Pretendeu-se compreender do ponto de vista de alunos e adultos significativos, de que forma e com que resultados estava a escola a incluir os seus alunos, em especial o aluno com síndrome de asperger. O estudo configurou uma metodologia de estudo de caso tendo envolvido a) 3 turmas do 3º ciclo, onde se inclui um aluno com síndrome de asperger, a quem demos o nome de Pedro e b) alguns adultos significativos no processo de inclusão do Pedro, a saber: psicóloga educacional, diretora de turma, a professora de educação especial e a mãe. A recolha de dados assentou fundamentalmente em questionário fechado (alunos), entrevistas semi-estruturadas (adultos e Pedro) e análise documental. Os resultados obtidos, por referência ao modelo de Ainscow & Booth (2002) permitem concluir que a maioria dos alunos avalia positivamente a qualidade inclusiva da sua escola, devendo sublinhar-se que tal não é a perspetiva do Pedro no que a si se refere, particularmente no que respeita à recetividade dos colegas. Os adultos, e em referência ao mesmo modelo, tendem a apresentar uma visão da qualidade inclusiva da escola mais positiva do que negativa. Os resultados mostram ainda, por referência às recomendações de Attwood (2000) que a escola não se apresenta suficientemente competente, e portanto inclusiva, no que respeita a uma resposta intencional, planeada e estruturada às necessidades educativas do Pedro. Deste modo a resposta à nossa questão geral não é linear, pois os resultados mostram indicadores melhor conseguidos, e outros menos conseguidos e alguma variedade na perspetiva dos participantes.Item Inclusão e cidadania : um clube de educação ambiental de alunos de 3º ciclo(2014) Oliveira, Márcia Carina Pedro Mota; Carita, Ana, orient.O presente trabalho resultou de um projeto de intervenção, próximo do modelo de investigação-ação, realizado no âmbito do curso de 2º ciclo de Ciências de Educação, Ensino Especial-Domínio Cognitivo e Motor, do IE da ULHT. O projeto teve como finalidade potenciar a inclusão escolar e social de dois adolescentes com Trissomia 21, alunos de duas turmas, de 8º e 9º ano, de uma escola básica de 2º e 3ºciclos do Ribatejo, que se encontravam numa situação próxima da transição para a vida ativa. Como estratégia geral, apostou-se na criação de um clube, aberto à participação de todos os alunos daquelas turmas. Em termos gerais, visou-se (1) desenvolver o currículo dos alunos com necessidades educativas especiais nos domínios da comunicação, funcionalidade, autonomia e socialização; (2) promover o enriquecimento curricular de todos os participantes no domínio da cidadania. A intervenção no domínio da cidadania, enquanto potenciadora de inclusão, apostou, essencialmente, por um lado, na promoção do reconhecimento pró-ativo do direito de todos à inclusão escolar e social e, por outro, na tomada de consciência de deveres para com o ambiente. Acresce que a Educação Ambiental surgiu também como contexto de interdisciplinaridade entre o reforço do currículo dos alunos com NEE e as atividades práticas desenvolvidas no clube, mais focadas nas questões do ambiente, de modo a tornar mais significativas e alcançáveis as aprendizagens pretendidas. A literatura relacionada com os temas da inclusão, do currículo, da transição para a vida ativa e da cidadania foi referência e suporte essencial no desenho e execução da intervenção. Registaram-se progressos nos diferentes domínios de intervenção, em especial na socialização entre os alunos e entre estes e as comunidades educativa e local, e no desenvolvimento de novas aprendizagens e competências, relativas ao ambiente, à motricidade fina, ou o ao tempo de empenhamento nas tarefas que implicavam melhoria da funcionalidade. Também em articulação com a intervenção os próprios contextos, quer escolar, quer comunitário, se tornaram eles próprios mais inclusivos.