Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor
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Item Amanhecer para uma nova realidade : uma experiência de educação de todos, com todos e para todos, no 1º ciclo do ensino básico(2010) Martins, Sara Esteves; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.A educação Inclusiva pressupõe proporcionar a todos os alunos as condições para que possam aprender e interagir de forma cooperativa e solidária e, assim, desenvolver competências tanto ao nível social como académico (Leitão, 2006). Foi neste seguimento que surgiu o presente Trabalho de Projecto, tendo como enfoque uma turma do 4º ano, onde se encontra incluída uma criança com Paralisia Cerebral. O principal objectivo foi o de criar raízes de um espírito de trabalho cooperativo na turma em questão, para que se alcance no seu seio uma verdadeira situação de inclusão educativa, em que não haja distinção entre os diferentes alunos da turma, e onde se consiga promover valores e princípios como da equidade e respeito mútuo, de justiça, de dignidade, em que os alunos possam aprender uns com os outros, vivendo experiências enriquecedoras e assimilando atitudes e valores que levem a um efectivo respeito pela diversidade e diferença. Por termos como base os princípios de uma de investigação-acção, foi um projecto onde nos envolvemos activamente, para conseguirmos provocar uma mudança na situação problemática por nós diagnosticada no início do desenvolvimento do projecto e que nos levou a desencadear a acção. Para tal, e como característico deste tipo de modalidade de investigação, foi privilegiada a adopção de técnicas qualitativas para a recolha de dados, como a observação naturalista, a entrevista, a sociometria e a pesquisa documental, através dos quais alicerçámos o nosso projecto. Assim, podemos referir que o nosso projecto se caracterizou como uma investigação interactiva, em espiral e focada num problema, sobre o qual agimos, sustentada por um quadro teórico a partir do qual elaborámos todo o enquadramento metodológico do nosso projecto, bem como o plano de acção, que se baseou em todo um sistema de planificação/acção/reflexão. Como resultados, podemos afirmar que, partindo do facto do J. ser um aluno bem aceite pelos colegas e da grande motivação que toda a turma sempre demonstrou em trabalhar em grupo, conseguiu desenvolver-se uma socialização de aprendizagens, gerando inclusão educativa, beneficiando o J. e outros colegas que, a partir desta experiência, conseguiram libertar-se de constangimentos e fazer emergir potencialidades, capacidades e competências nunca antes vivenciadas.Item Ao encontro da inclusão: Uma tentativa de promover a autonomia e o sucesso de uma aluna com autismo, na disciplina de Matemática, através de estratégias de aprendizagem cooperativa(2012) Cruz, Carla Alexandra Carvalho; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A Escola Inclusiva é a conquista recente de uma sociedade culta e democrática que vê na educação um campo de luta pelo cumprimento dos direitos à igualdade de todos os cidadãos independentemente das suas características individuais, exigindo uma escola que não discrimine e aceite a diferença. O trabalho apresentado é decorrente do Projeto de Intervenção, fundamentado na investigação-ação, realizado no âmbito do Curso de 2º ciclo em Educação Especial. Com este projeto quisemos minimizar dificuldades apresentadas por uma aluna com características do espectro do autismo, na área curricular disciplinar de Matemática e da socialização, numa perspectiva inclusiva. O enquadramento teórico abordou a Educação Inclusiva, a Escola Inclusiva, a Aprendizagem Cooperativa e as Perturbações do Espectro do Autismo. Como instrumentos, utilizámos a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva à professora de Educação Espacial, a observação naturalista e a sociometria. A planificação global da intervenção, equacionada numa perspectiva de escola inclusiva, foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da análise da informação recolhida, avaliados ao longo de todo o processo. A intervenção permitiu-nos constatar que a aluna fez aprendizagens significativas na área académica e social. Assim, nesta intervenção, confrontámo-nos com o desafio de práticas educativas, diferenciadas e inclusivas. Estas práticas, por sua vez, contribuíram para que os colegas e pais a olhassem de forma mais optimista e com um maior respeito face à sua problemática.Item Aprender a incluir em contexto de sala de aula do 1º ano de escolaridade(2010) Crespo, Susana Patrícia Godinho; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.O presente trabalho teve por objectivo investigar e construir um Plano de Intervenção baseado numa sala de 1º ano de escolaridade na cidade de Portalegre com vista à inclusão, na turma, de um aluno em situação de Necessidade Educativa Especial. Este plano integra uma componente teórica – prática uma vez que foi feita uma análise teórica prévia que tinha como objectivo conhecer e caracterizar cientificamente toda a situação – problema e, consequentemente foram aplicadas técnicas de análise e recolha de dados: pesquisa documental, entrevista, sociometria e observação naturalista com base na literatura de referência para a aplicação dessas técnicas. Posteriormente foi feita a análise de toda a situação e foram identificadas quais as áreas de intervenção que seriam pertinentes para a problemática em estudo com o intuito de ser elaborado um Plano de Intervenção, realizado durante quatro meses em contexto de sala de aula e com o objectivo de proporcionar alguma mudança face à situação – problema encontrada. Este projecto de investigação – acção teve como objectivo responder à questão de partida: Como promover as aprendizagens numa ambiência inclusiva numa turma de 1º ano de escolaridade? O Plano de Intervenção foi estruturado em quinze sessões de aproximadamente 90 minutos cada, onde foram desenvolvidas actividades com a turma que promovessem, o mais possível, a progressão académica e a participação do aluno em situação de NEE. Para a avaliação do Plano de Intervenção recorreu-se às técnicas de recolha e análise de dados: entrevista e sociometria, assim como às reflexões semanais elaboradas após cada intervenção. O Plano de Intervenção interferiu positivamente na inclusão do aluno em situação de NEE na sua turma. PalavrasItem Aprender a incluir na educação pré-escolar(2011) Serrão, Catarina Maria Coelho; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este Trabalho de Projecto foi realizado no âmbito do Mestrado em Ciências da Educação: Educação Especial – domínio cognitivo e motor. A concretização do projecto visou promover a educação inclusiva num grupo de crianças da educação pré-escolar, em que três das crianças apresentavam alguma alteração no seu desenvolvimento, proporcionando situações de aprendizagem e desenvolvimento para todas. O desenvolvimento do projecto caracterizou-se pela abordagem efectuada no âmbito da metodologia de investigação-acção utilizando a perspectiva avaliação/diagnóstico, planificação, intervenção e reflexão, numa intervenção por etapas. De acordo com o plano de acção delineado, efectuou-se uma proposta de intervenção organizada de forma estruturada para o grupo de crianças, na faixa etária dos 3/4 anos, procurando proporcionar situações de desenvolvimento e aprendizagem para todo o grupo, em todas as áreas de desenvolvimento, incidindo sobretudo no aspecto relacional entre as crianças do grupo. Para além disso, contemplaram-se, simultaneamente, situações de envolvimento das famílias das crianças e a participação do grupo em actividades no contexto escolar com outros grupos de crianças. Os resultados do projecto traduziram evoluções ao nível do desenvolvimento e aprendizagem das crianças, desenvolvendo capacidades em várias áreas e revelando progressos ao nível da relação com o outro. Mas para além disso, o projecto assumiu sobretudo uma oportunidade de reflexão no sentido de efectuar mudanças na intervenção para conseguir que se tornasse verdadeiramente inclusiva e procurando dar resposta à diversidade existente no grupo, de acordo com as perspectivas teóricas defendidas.Item Aprender a ler, aprender a conviver: aprendizagem da leitura como veículo para a socialização(2012) Cachinho, Ana Cristina Carrilho Magrinho; Duarte, Rosa Serradas, orient.O trabalho apresentado é decorrente do Projeto de Intervenção realizado no âmbito do Curso de 2º Ciclo em Educação Especial – domínio cognitivo e motor, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Resumo A referida intervenção contempla a minimização das dificuldades apresentadas por uma menina a nível da leitura e escrita e da sua socialização, numa perspetiva inclusiva. M. é o nome fictício da aluna alvo da intervenção. Atualmente, frequenta o 3º ano de escolaridade numa escola pública, em Lisboa área da sua residência. A revisão da literatura vai sustentar e facilitar a compreensão clara e concisa da intervenção realizada e das posições defendidas sobre esta matéria. Deste modo, são tratados temas no âmbito da exclusão social e escolar, da escola Inclusiva e dos obstáculos que ainda encontramos nas escolas, dos preconceitos, dos alunos com necessidades educativas especiais, das adaptações curriculares, da aprendizagem cooperativa e diferenciação pedagógica, referimo-nos ainda às dificuldades de aprendizagem e, por último, à comunicação e à linguagem oral e escrita. Para obter informações sobre a M. e sobre o contexto da intervenção, bem como sobre todo o seu processo de inclusão escolar, utilizamos como suporte metodológico, a pesquisa documental, as entrevistas semi-diretivas à professora titular de turma e à professora de ensino especial, a observação naturalista, a sociometria e as notas de campo para se poder complementar as informações. A planificação global da intervenção foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da análise da informação recolhida. Para uma intervenção fundamentada caracterizamos inicialmente o seu contexto escolar e familiar e posteriormente a M. Os princípios orientadores da intervenção realizada, assentam numa perspetiva de investigação para a ação, e tiveram presentes os objetivos definidos para a M. As atividades foram realizadas, numa perspetiva de aprendizagem muito estruturada, muito refletida e avaliada durante todo o processo, implicando todos os intervenientes. Esta intervenção, levou-nos a estimular práticas educativas, diferenciadas e inclusivas na turma, com a professora titular dessa turma e com a professora do ensino especial com os colegas da M.Item Aprender a viver juntos: intervenção junto de um aluno de 1º ciclo e da sua turma(2011) Rodrigues, Maria da Ascensão Lousa Martins Reis; Duarte, Rosa Serradas, orient.Neste trabalho dá-se conta de uma intervenção pedagógica realizada junto de um aluno e da sua turma. A intervenção foi implementado em parceria com o professor titular de turma e teve como objectivo a melhoria do comportamento dos alunos e o processo de ensino aprendizagem. Fizemos uma breve revisão bibliográfica sobre problemas emocionais, comporta-mentais e de aprendizagem, ensino de competências sociais e aprendizagem cooperativa, a qual constituiu o suporte teórico da intervenção. Para esta desencadeámos metodologias de investigação em educação, identificando a problemática de relacionamento social vivido pela turma e a situação particular de um dos alunos que evidenciava problemas emocionais, comportamentais e dificuldades cognitivas. A partir do conhecimento adquirido, definimos uma estratégia global, elaborámos a planificação e implementámos a intervenção pedagógica. A reflexão sobre cada sessão e no final da intervenção evidenciaram a mudança que se foi operando nos comportamentos individuais e do grupo/turma. A mudança contribuiu para o sucesso educativo e o desenvolvimento integral de todos e de cada um.Item Aprender com os outros : uma estratégia para a inclusão de dois alunos com Perturbações no Desenvolvimento da Linguagem(2013) Sanches, Paulo António da Veiga; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.This intervention work, "Learn from others - a strategy for the inclusion of two students with disorders in language development," was based on the assumptions and procedures of the action - research, focused on actions in areas of higher and two less successful students "Fábio" and "Paulo", fictitious names, with language difficulties, with implications in reading, writing and socializing. The "Fábio" is diagnosed with a communication disorder predominantly expressive mixed articulatory disturbance. The "Paulo" is indicated with a specific disorder of language that reflects the level of articulation and phonological. The Intervention Project promoted the learning success to a class of first grade, which included the two pupils with impaired language development. We have implemented cooperative learning strategies from the perspective of inclusive education. Activities were developed specifically for the development of cognitive skills, communication and social of the two students. To understand the situation, we applied a set of techniques for data collection, namely: the documentary research, interviews, naturalistic observation and sociometry. Proceed to the analysis and comparison of information collected by each instrument, which allowed to obtain characterization data relevant to the preparation of an action plan in line with changing needs checked. Subsequently, we applied and evaluated the action plan. To achieve the objectives of the Action Plan, we began work in pairs and then in small groups, so this way we include Fabio and Paul in the dynamics of classes to take part in the activities proposed, achieving success in learning. The objectives and activities undertaken and evaluated, involving all actors in the process, allowed the "Fabio" and "Paul" make significant learning in academic areas, and social communication.Item Aprender com os outros : uma estratégia para a inclusão de um aluno com Autismo(2010) Catrola, Manuela; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.Este Projecto de Intervenção, “Aprender com os outros - uma estratégia para a inclusão de um aluno com autismo”, fundamentado nos pressupostos e nos procedimentos da investigação-acção, centrou-se nas acções em áreas de maior e menor sucesso do aluno, de nome fictício “Francisco”, no âmbito da língua portuguesa e da socialização, numa perspectiva inclusiva. Este aluno considerado com necessidades educativas especiais (NEE) apresentava perturbações do espectro do autismo (PEA), o que, à partida, se repercutia no seu défice de atenção, na autonomia para a realização das tarefas escolares, na área da linguagem e da comunicação e na interacção social. Como as interacções na turma e com a turma são essenciais para a aprendizagem, propusemo-nos implementar actividades específicas para o desenvolvimento das competências sociais e cognitivas, com abordagem comportamentalista, numa turma do 3º ano de escolaridade, onde estava incluído um aluno diagnosticado com PEA. Também procurámos desenvolver as suas competências académicas, através do trabalho realizado no grupo e com o grupo-turma, criando as condições que favorecessem a socialização do aluno e a sua autonomia. Para atingirmos aqueles objectivos, iniciámos um trabalho a pares e depois em pequenos grupos, para desta forma incluir o “Francisco” na dinâmica das aulas, para que participasse nas actividades propostas, obtendo o respeito dos colegas na valorização das suas intervenções e do seu ritmo de trabalho. Os objectivos definidos, bem como as actividades realizadas e avaliadas, implicando todos os intervenientes no processo, permitiram que o “Francisco” fizesse aprendizagens significativas nas áreas, académica, social, da autonomia e da comunicação. Segundo Silva (2009), a inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais no ensino regular implica mudanças ao nível das atitudes e das práticas pedagógicas de todos os intervenientes no processo ensino e aprendizagem, da organização e da gestão na sala de aula e na própria escola enquanto instituição. Acreditamos que só desta forma se pode proporcionar aos alunos marcados pela diferença, que é um valor em si mesma (Rodrigues, 2006; Leitão, 2006; Sanches & Teodoro, 2006; Silva, 2009), as mesmas experiências, aprendizagens e vivências que são proporcionadas aos restantes colegas.Item Aprender: uma necessidade, um direito e uma possibilidade ao alcance de todos(2010) Tomaz, Genoveva Maria Raminhos Filipe; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A transição do 1º para o 2º ciclo implica, em muitos casos, para além de uma mudança nos modelos de organização (espaços, tempos e pessoas…), uma mudança da própria escola. E se uma preparação atempada pode ser facilitadora nesse processo de transição (inter-escolas; escola/família e família/aluno), a verdade é que o novo ciclo implica novos problemas e novos desafios que testam e mobilizam, diariamente, nos alunos em trânsito, a sua capacidade de adaptação a novas situações. Aceitando-se que para um elevado número de crianças, esse período é curto e facilmente ultrapassável, reconhece-se que para outras, a inclusão no novo ciclo exige mais tempo e adaptações específicas, em função das necessidades educativas especiais que manifestam. O trabalho que se apresenta orientado numa perspectiva ecológica e desenvolvido com base numa metodologia de investigação-acção, permitiu-nos um melhor conhecimento do "Pedro" (nome fictício), enquanto pessoa (jovem, aluno, colega, filho, neto, vizinho e amigo), e dos contextos nos quais se movimenta; a identificação das suas potencialidades e necessidades educativas e a definição, implementação e avaliação das respostas educativas que viabilizaram e optimizaram a sua inclusão na escola do 2º ciclo. A intervenção realizada implicou um trabalho de equipa caracterizado pela colaboração e articulação regular, entre os diferentes intervenientes e pela persistência e coerência na acção desenvolvida. Permitiu ainda uma maior consciencialização de que quaisquer que sejam as características que nos tornam singulares, é possível evoluir em relação ao ponto de partida, se nos diferentes contextos de vida de cada pessoa se criarem as condições que viabilizem e estimulem percursos evolutivos. Com o trabalho desenvolvido reforçaram-se relações interpessoais, aprofundou-se a colaboração entre pares; entre a Escola e a Família, entre os Pais e o "Pedro" e desenvolveram-se as aprendizagens dos diferentes intervenientes, conforme testemunha a avaliação realizada.Item A aprendizagem cooperativa como estratégia de inclusão no 1º ciclo(2011) Azinheira, Ana Cristina Passeiro; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.O presente projecto teve como objectivo a realização de uma intervenção, junto de uma turma onde está inserida uma aluna considerada com Necessidades Educativas Especiais, com um diagnóstico de Perturbação por Hiperactividade e Défice de Atenção. No nosso caso, esta intervenção teve lugar numa turma de 1º ciclo constituída por uma diversidade de anos de escolaridade, sendo assim um grupo-turma bastante heterogéneo tanto a nível de aprendizagens como faixas etárias. Esta escola pertence a um agrupamento situado no Norte Alentejano. Tendo em conta que a intervenção necessita de ser adequada, fundamentada e reflectida ao longo de todo o processo, optou-se pela metodologia de investigaçãoacção. Para a recolha e análise de dados preferimos as seguintes técnicas: pesquisa documental, entrevista semi-directiva, observação naturalista e sociometria. Pretendemos, com a nossa intervenção, criar um trabalho de cooperação e colaboração na turma em questão, para que se alcance uma situação de inclusão educativa, em que os alunos aprendem todos e com todos, alcançando assim o sucesso educativo. O nosso trabalho de intervenção, ao basear-nos em práticas de educação inclusivas, permitiu-nos alcançar os objectivos nele propostos.Item A aprendizagem cooperativa como estratégia promotora de inclusão no 1º Ciclo(2012) Lopes, Sandra Isabel Martins Magalhães; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Deste Trabalho de projeto faz parte uma intervenção junto de uma turma que inclui um aluno considerado com necessidades educativas especiais. A intervenção ocorreu numa turma do 1º ano de escolaridade, numa escola de uma cidade do Alto Alentejo, onde está o aluno desencadeador da nossa ação, diagnosticado com a Síndrome de Prader-Willi. Considerando que a intervenção necessita de ser fundamentada em pressupostos teóricos que sustentem as opções realizadas, no enquadramento teórico são tratados os temas: inclusão, organização e funcionamento da educação especial, aprendizagem cooperativa e estratégias na sala de aula e por último a síndrome de Prader-willi. Relativamente ao enquadramento metodológico, atendendo ao facto da investigação ser realizada numa turma onde vamos intervir, leva a que se trate de uma investigação em que a componente reflexiva teve um papel decisivo em todas as fases do trabalho, tendo-se optado por uma metodologia qualitativa assente nos princípios da investigação-ação. Utilizámos diversos métodos para a recolha de dados, nomeadamente a análise documental, a observação naturalista, a entrevista e a sociometria, o que nos permitiu recolher várias perspetivas sobre o mesmo contexto e proceder a cruzamentos entre elas. Da caracterização da turma, do aluno e dos contextos, partimos para uma intervenção estruturada, numa dinâmica de planificação, ação, avaliação e reflexão, geradora de práticas educativas diferenciadas e inclusivas. Pretendemos, com a intervenção, criar uma dinâmica cooperativa e de colaboração no grupo da turma, para que se alcance uma situação de inclusão educativa, em que os alunos aprendem todos e com todos, para conseguirem obter sucesso educativo. Os resultados obtidos indicam-nos que o aluno está incluído e que ao longo das sessões de trabalho foi mantendo um nível de interação mais positivo com os colegas. As atividades desenvolvidas tiveram impacto sobre todos os alunos e não apenas sobre o aluno desencadeador da ação.Item Aprendizagem cooperativa como prática pedagógica inclusiva: aplicação do modelo Jigsaw numa turma do 2º ciclo(2013) Alves, Isaura Maria dos Santos; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Inúmeros estudos na área da educação têm apresentado a aprendizagem cooperativa como uma metodologia capaz de desenvolver nos alunos competências cognitivas e sociais. A aprendizagem processa-se em contexto de grupos de trabalho de constituição heterogénea onde os alunos aprendem uns com os outros, assumem a responsabilidade pela sua aprendizagem e pela dos outros, e contribuem para um objetivo comum, o sucesso do grupo. Os alunos vivem experiências de aprendizagem no seio da diversidade cognitiva, social, cultural, étnica, e aprendem a aceitar a diferença. Ao depararmo-nos com um grupo turma com diferentes níveis de aprendizagem, problemáticas diversas e diferentes atitudes face à aprendizagem, implementámos a metodologia da aprendizagem cooperativa, como uma das formas de concretização de práticas de diferenciação pedagógica inclusiva. A intervenção decorreu durante os segundo e terceiro períodos do ano letivo de 2011/12, numa turma do 2º ciclo, onde se encontrava inserido um aluno com dificuldades de aprendizagem específicas - dislexia. Com o presente trabalho de projeto tivemos como objetivo principal alcançar o sucesso de todos os alunos, envolvendo-os e responsabilizando todos no processo de aprendizagem individual e dos pares. Proporcionámos situações de aprendizagem em ambiente de trabalho cooperativo, tutoria de pares, diferenciação de recursos e adequação de instrumentos de avaliação, para assim atendermos às necessidades educativas de cada um e promovermos uma efetiva inclusão escolar e social. Procurámos envolver na nossa intervenção os professores do conselho de turma e a família do aluno emergente. A investigação seguiu a metodologia de investigação-ação e apoiou-se nas técnicas de pesquisa documental, entrevista, observação naturalista, sociometria e notas de campo. Ao longo da intervenção, elaborámos planos de aula e reflexões críticas semanais que nos possibilitaram um constante reajuste dos planos de trabalho e reflexão sobre as nossas práticas pedagógicas. Deste modo, alcançamos o sucesso académico dos alunos em geral e do aluno com dificuldades de aprendizagem específicas, em particular e sensibilizámos os elementos do conselho de turma para a aprendizagem cooperativa como uma metodologia promotora do sucesso académico e dos valores inclusivos.Item Aprendizagem de competências cognitivas, de comunicação e de autonomia de uma aluna com Paralisia Cerebral, que frequenta o 2º ano de escolaridade : estratégias facilitadoras(2012) Ratinho, Sara Vanessa Mangás; Duarte, Rosa Serradas, orient.This intervention project is part of the 2nd cycle of the masters of Science in Education-special education: Cognitive Domain and engine. This intervention is based on a project, involving a child with special educational Needs (hereinafter: NEE), due to cerebral palsy, in a perspective of inclusive learning. The starting point of this project was born from the observation of a fact verified in the context of the classroom in a class of 2nd year of the first cycle of basic education. Being the starting point as follows: "cognitive, skills learning, communication and autonomy of a student with cerebral palsy, who attends the 2nd year of schooling – enabling Strategies." This project was developed in order to respond to a severe disability of a child, promoting their autonomy and their emotional and cognitive development. The result of the intervention can be considered positive once the student has made progress in the areas worked, particularly in autonomy and cognition. In the intervention we use assumptions of research-action.Item A aprendizagem de todos para com todos(2012) Leão, Ana Filipa Gomes Pacheco de Oliveira; Serralha, Filomena de Lurdes Tomé do Rosário Pereira, orient.O presente trabalho de investigação-ação vem no decorrer do Mestrado de 2º ciclo em Educação Especial – domínio cognitivo e motor. Com ele, pretendeu-se criar um conjunto de estratégias que permitissem a inclusão de um aluno de 9º ano na sua turma. Este aluno tem, desde 2008, um PEI por ter dificuldades cognitivas (dislexia fonológica a par de uma disortografia e discalculia) diagnosticadas por um gabinete de psicologia. Estas adaptações não são bem vistas pelos colegas da turma que o rejeitam e em situações extremas, chegam mesmo a desprezá-lo. O objetivo principal deste projeto é promover a interação, a cooperação, a entreajuda e a partilha, ou seja, a par do desenvolvimento de competências académicas, pretende-se que os alunos da turma desenvolvam valores morais e socio-afetivos, uma vez que contribuem para o sucesso das aprendizagens de todos com todos. Foram, ainda, abordados, na fundamentação teórica, a educação e a escola inclusiva, a aprendizagem cooperativa, as dificuldades de aprendizagem, a dislexia, disortografia, discalculia e, ainda, o Movimento da Escola Moderna, por terem sido duas das suas cinco estruturas organizativas de desenvolvimento curricular a base da nossa intervenção. Posteriormente, caraterizámos o projeto, a situação na qual se interveio e, por fim, o plano de ação implementado de forma a atingir os objetivos propostos. Na parte final, isto é, nas reflexões conclusivas, mostram-se os efeitos das estratégias utilizadas, nomeadamente, o trabalho cooperativo, uma vez que se tornaram promotoras das aprendizagens escolares e, concomitantemente, de valores morais e socio-afetivos.Item Aquisição de hábitos de trabalho e valores de cidadania em Percursos Curriculares Alternativos: uma educação inclusiva ou excludente?(2012) Galhardo, Ana Catarina Almeida; Tavares, Manuel, orient.O trabalho apresentado decorre do Projecto de Intervenção realizado no âmbito do Mestrado em Educação Especial: domínio cognitivo e motor, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. A presente intervenção contempla o trabalho realizado com uma turma de currículo alternativo (Cursos de Educação e Formação de Jovens), no que concerne à aquisição de hábitos e métodos de estudo e trabalho, bem como à interiorização de determinados valores de cidadania, potenciadores da aquisição de alguma motivação para a aprendizagem. O enquadramento teórico facilitará a compreensão das pedras basilares da intervenção, bem como das posições defendidas relativamente à escola inclusiva, à educação para a cidadania, à escola como espaço de luta contra a exclusão e o estigma e à possibilidade de uma aprendizagem significativa e integradora. Para obter informações sobre a turma em questão, sobre a sua integração num espaço escolar específico e para delinear todo o processo de intervenção foram utilizados vários suportes metodológicos, a saber, a pesquisa documental, a observação naturalista, os questionários e diversos instrumentos de registo (notas de campo). Os princípios que orientaram a intervenção realizada, tendo como horizonte uma investigação - acção, bem como os objectivos definidos para a turma, as diversas actividades realizadas, os métodos de avaliação dessa mesma aprendizagem e a colaboração de todos os intervenientes neste processo, permitiram a constatação de algumas melhorias relevantes na área académica e social, em alguns alunos. As práticas educativas que delinearam esta intervenção permitiram desbravar novos caminhos em direcção a novas formas de encarar o ensino de jovens em risco de abandono escolar, permitindo uma nova visão da importância de uma escola democrática, integradora e acolhedora. Considerando-se que no início estávamos perante um grupo-turma com muitas dificuldades comportamentais, com falta de auto-estima e gosto pela escola e com total ausência de métodos e hábitos de estudo e trabalho, pode afirmar-se que todos os alunos melhoraram nos aspectos referidos, demonstrando um comportamento mais adequado em sala de aula e adquirindo alguns métodos e hábitos de estudo relevantes para o sucesso escolar.Item Barreiras e facilitadores no processo de aprendizagem de alunos com dificuldades específicas de aprendizagem ao nível da escrita : relato de professores titulares de turma do 1.º CEB, professores de Educação Especial e Psicomotricista(2022) Matos, Cláudia Lopes de; Lima-Rodrigues, Luzia, orient.Em Portugal, estima-se que 5% a 15% de alunos em idade escolar são diagnosticados com dificuldades específicas de aprendizagem, uma perturbação específica numa determinada área que engloba características muito particulares e que se distinguem, como a dislexia, a disortografia, a disgrafia e a discalculia. O Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de Julho, trouxe medidas de suporte à aprendizagem e inclusão, centradas nas necessidades dos alunos e, consequentemente, na acomodação do currículo. No entanto, a comunidade escolar ainda encontra dificuldades, no sentido de dar apoio a alunos com DEA. O presente estudo pretendeu verificar, através da realização de entrevistas semiestruturadas, que barreiras e facilitadores enfrentam Professores Titulares de Turma do 1.º CEB, Professores de Educação Especial e Psicomotricista no processo de aprendizagem da escrita de alunos com DEA e conhecer como foi feita a sua intervenção. As respostas demonstraram que a escola, a gestão parental e as características do próprio aluno foram as barreiras mais destacadas e os principais facilitadores foram a atuação da EMAEI e da direção escolar. Em termos de intervenção, as práticas que mais se evidenciaram foram canalizadas para a consciência fonológica.Item Brinquem comigo! : intervenção inclusiva junto de um jovem com perturbações emocionais(2009) Dourado, Carlos Alberto; Serrano, Jorge Manuel de Melo, orient.Este é um trabalho que pretende mostrar as estratégias e actividades que foram utilizadas junto de um jovem com perturbações emocionais e com dificuldades de inclusão, tanto em relação aos adultos e colegas, como em relação ao próprio sistema de ensino em geral. A consequência dessas problemáticas, afirma-se sob a forma de dificuldades de aprendizagem. Foi feito um levantamento das problemáticas, através da consulta de documentação diversa, aplicação de grelhas e questionários e conversas com as pessoas ligadas ao processo educativo deste aluno. A partir de toda a informação recolhida, procedemos à planificação e intervenção, aplicando estratégias e métodos de trabalho que têm como objectivo principal, a inclusão deste aluno, no meio escolar, desde a sua relação com as pessoas até o sentir-se bem num meio que até agora era rejeitado por ele. Esta inclusão processou-se a diferentes níveis: escolar, social e pessoal.Item Colaboração entre a educadora da equipa local de intervenção precoce e a educadora da creche: das perspetivas às práticas dos intervenientes(2020) MIranda, Maria Armanda Marques Grilo; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A identificação precoce, desde os primeiros anos, é fundamental para algumas crianças, para que o seu desenvolvimento seja o mais adequado possível. Para tal, programas dirigidos para o seu atendimento e educação até aos seis anos, com o objetivo de promover o seu desenvolvimento físico, intelectual e social, bem como a preparação para a escola, são indispensáveis. Estes programas devem desenvolver-se de forma global, combinando as atividades pré-escolares com os cuidados precoces de saúde. Para estas crianças, a Creche, entendida como um contexto formal de educação, é um recurso facilitador do seu desenvolvimento, nomeadamente pela interação e pelas experiências de cooperação que lhes proporciona (Almeida, et al., 2011). É aprendendo umas com as outras que as crianças vão desenvolvendo as suas potencialidades, ao seu ritmo, ao mesmo tempo que aprendem a ser solidárias e a aceitar as diferenças que nos caracterizam. É, desta forma, que se constrói, desde cedo, uma educação inclusiva. Assim, para que o programa de Intervenção Precoce, a par com a Creche, potenciem o desenvolvimento da criança, é necessário que os profissionais diretamente envolvidos desenvolvam um trabalho em colaboração. Este estudo, de natureza qualitativa, teve como objetivo geral analisar como se processa a colaboração entre duas Educadoras de Infância, uma da Creche e outra da Equipa Local de Intervenção, na intervenção que realizam com uma criança com Malformação de Dandy Walker. Como técnicas e instrumentos de recolha de dados, utilizámos a pesquisa documental, a entrevista semidiretiva, e a observação naturalista. A análise de conteúdo permitiu-nos tratar os dados recolhidos. A triangulação dos dados analisados permitiu-nos perceber que a colaboração entre as duas Educadoras assenta numa boa relação, norteada por objetivos comuns, com envolvimento das duas e do grupo de crianças nas atividades dinamizadas. A colaboração entre as educadoras apresenta, no entanto, algumas lacunas relativamente à planificação e avaliação do trabalho desenvolvido, associadas à falta de tempo da Educadora da Equipa Local de Intervenção. Refletindo sobre essas conclusões, considera-se ser pertinente uma auscultação aos profissionais de Intervenção Precoce, no sentido de uma possível reestruturação das Equipas Locais de Intervenção, dotando-as de um acréscimo de recursos humanos, com o objetivo de reforçar a qualidade dos seus serviços, de molde a que essa qualidade se reflita nas dinâmicas de colaboração com os parceiros educativos envolvidos.Item Colmatando as dificuldades especificas do grupo e com o grupo no jardim de infância(2011) Vicente, Rosa Maria Gonçalves Campos Ricardo; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este trabalho é um relatório de um projecto de investigação-acção, no âmbito do Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: domínio cognitivo e motor. É um trabalho de investigação que pretendeu implicar os vários intervenientes educativos e os próprios pares no desenvolvimento de uma criança, em idade pré-escolar, com atraso global do desenvolvimento e com problemas acentuados ao nível da linguagem, em contexto de sala de aula. Este trabalho foi realizado pela educadora da sala da aula. É um projecto que pretendeu promover o desenvolvimento da linguagem, através de um sistema de comunicação aumentativa, vocabulário Makaton. Este vocabulário foi utilizado por nós e pelas crianças do grupo em sala de aula, pela professora de educação especial, pelos técnicos que dão apoio à criança e pela família da referida criança. Pretendeu-se assim, promover o diálogo, a partilha de conhecimentos e os espaços escolares, entre os vários intervenientes educativos; professores, técnicos e família, com o intuito de desenvolver um trabalho assente em respostas inclusivas dirigidas à criança, aos seus pares e à sua família. Da partilha de conhecimentos e opiniões, resultou um trabalho para o grupo e com o grupo do jardim de infância.Item ''Com e no grupo, eu consigo aprender'': uma experiência de aprendizagem cooperativa, numa turma de 3º ano(2011) Catarino, Sandra de Jesus da Avó; Sanches, Isabel Rodrigues, orient.Este Trabalho de Projecto foi desenvolvido numa turma de 3º ano de escolaridade que integrava quatro alunos considerados com necessidades educativas especiais, que, apesar de estarem na mesma sala de aula dos colegas, estavam afastados, ao fundo da sala, num subgrupo a desenvolver actividades diferenciadas na turma. A par desta situação, a encarregada de educação de dois destes alunos, com diagnóstico de deficiência mental, mostrava-se insatisfeita com o trabalho desenvolvido na escola. A intervenção assentou numa metodologia de planificação - acção – reflexão contínua (metodologia de investigação-acção) e em estratégias de aprendizagem cooperativa. Conseguiram-se resultados positivos nos diferentes contextos de intervenção, provando a eficácia da aprendizagem cooperativa e da acção/reflexão/acção que poderão ser desenvolvidas noutras situações com os ajustes necessários à sua especificidade.