ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações Internacionais nº 17 (2017)
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Percorrer ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações Internacionais nº 17 (2017) por autor "Carochinho, José António"
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Item Movimentos autárquicos não-partidários no Alentejo: sua génese e modus operandi(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Carochinho, José António; Neutel, Fernanda; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO fenómeno dos movimentos não-partidários autárquicos é relativamente novo na vida política portuguesa. Estes movimentos, ao que tudo indica, vieram para ficar e tudo aponta para que continuem a crescer, escrutínio após escrutínio. Neste momento já ocupam a quarta posição no ranking das formações políticas autárquicas. Este trabalho tem como objectivo analisar a génese e o modus ope-randi dos movimentos autárquicos não-partidários do Alentejo. Nele são anali-sados os movimentos que emergiram nos municípios de Portalegre, Estremoz, Redondo, Borba e Alandroal. Conclui-se que, na generalidade, os mesmos têm uma origem semelhante e os membros que os integram são cidadãos que estão mais próximos das pessoas, dos concelhos, das freguesias. Possuem um modo de organização e funcionamento idêntico cuja divulgação assenta nas redes so-ciais e preparam e executam as campanhas de modo análogo.Item Os movimentos autárquicos não-partidários: forças de mudança? Os casos de Estremoz e Alandroal(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Neutel, Fernanda; Carochinho, José António; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA participação ativa e empenhada dos cidadãos nas estruturas políticas nacionais e locais constitui um fenómeno europeu e global. Poderá ter origem na insatisfação com os partidos tradicionais, mas configura-se como fonte de regeneração do sistema. Em Portugal, o aparecimento de Movimentos Autárquicos Não-Partidários ocorre desde 2001 e tem vindo a aumentar. Estremoz e Alandroal representam exemplos onde estas formas organizadas detiveram ou detêm o poder. São movimentos dissidentes de partidos políticos, mas apoiados por cidadãos e refletindo as suas aspirações. Constituem formas de sucesso diferente. Em Estremoz, o movimento tem ganhado eleições sucessivamente, no Alandroal, a existência de duas forças, disputando terreno político semelhante, limitou o sucesso. Na generalidade, os movimentos políticos de cidadãos traduzem e apelam à regeneração da democracia e do sistema partidário tradicional.Item Movimentos autárquicos não-partidários: os casos de Portalegre e do Redondo(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Carochinho, José António; Neutel, Fernanda; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente trabalho procura enquadrar o fenómeno dos grupos de cidadãos, en-quanto movimentos sociais da actualidade no campo da representação sociopo-lítica. Após esse enquadramento este paper apresenta dois desses movimentos que foram bem-sucedidos em anteriores actos eleitorais: o movimento MICRE, do município do Redondo, e o movimento CLIP, no município de Portalegre. Analisamos a sua origem, a sua estruturação e o seu modus operandi. A análise do contexto em que ambos emergem (ambos com ligações anteriores a partidos políticos) justificam a nossa opção pelo tratamento destes grupos de cidadãos como movimentos autárquicos não-partidários.