EPCV - Escola de Psicologia e Ciências da Vida
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Percorrer EPCV - Escola de Psicologia e Ciências da Vida por autor "Aguiar, Maria Stela, orient."
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Item Competência de subtração em crianças de 2 e 3 anos de idade(2014) Lemos, Ana Sofia Novais da Silva; Aguiar, Maria Stela, orient.Sendo a habilidade matemática uma função cognitiva complexa, a presente investigação procura compreender as competências precoces de subtração, contribuindo designadamente para o debate teórico e metodológico sobre os efeitos do conhecimento linguístico emergente. Participaram neste estudo 60 crianças de nacionalidade e língua materna portuguesa, 30 crianças de 2 anos (entre os 24 e os 35 meses, M= 28,4; Dp= 3) e 30 crianças de 3 anos (entre os 36 e os 47 meses, M=40,3; Dp=2,9), sendo cada grupo etário composto por 15 crianças do género feminino e 15 crianças do género masculino. Todas as crianças eram de nível socioeconómico médio e frequentavam instituições educativas da área de Almada. Os sujeitos foram confrontados a tarefas de subtração numericamente possível (2-1=1) e impossível (2-1=2) propostas por Wynn (1992) e Lubin (2009) e foi comparado o efeito da participação, ativa ou passiva nas referidas tarefas (Lubin, 2009). Considerando a totalidade da amostra, é possível constatar que cerca de 82% das crianças utilizam linguagem verbal e que a condição de participação na tarefa, no papel de ator e espectador, não influencia o tipo de linguagem mobilizada na resolução das operações. Verificou-se ainda que a maioria dos participantes não distingue as operações de subtração possível e impossível e não justifica as suas respostas, embora a competência dos sujeitos tenda a melhorar com a idade e mostre alguns efeitos positivos da condição de ator.Item Estratégias de resolução de conflitos em adolescentes angolanos e portugueses(2012) Alberto, Raimundo Quintas; Aguiar, Maria Stela, orient.Pretendemos estudar situações de conflito interpessoal e sócio-moral e comparar as estratégias de resolução que são escolhidas por adolescentes de contextos culturais diferentes. Participaram no estudo 89 adolescentes, 44 portugueses e 45 angolanos, com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos, distribuídos de forma equivalente pelos dois géneros. Foram construídos quatro dilemas que configuram situações de conflito interpessoal e moral habituais entre adolescentes (humilhação, inveja, rivalidade entre grupos e traição amorosa) e foram utilizadas quatro medidas, atribuição de comportamento e de emoção, perceção de ganhos e antecipação de custos. Os resultados revelaram que a escolha de estratégias de resolução de conflitos interpessoais (agressão física, agressão verbal, indiferença, negociação e outras) é insensível ao género, mas varia inter-medidas nas histórias de inveja e de traição, varia com o conteúdo sócio-moral das situações, sobretudo entre a história de traição amorosa e as outras histórias, e varia inter-culturas também para a história de traição, onde se verificam diferenças estatísticas nas três medidas. Os resultados mostram ainda que os adolescentes têm dificuldade em antecipar os custos associados às estratégias de resolução de conflitos interpessoais, pois optam maioritariamente por não responder a esta questão.Item Raciocínio lógico-matemático em crianças de 2 e 3 anos de idade : Emergência da Competência de Adição(2013) Francisco, Patrícia Alexandra Santos; Aguiar, Maria Stela, orient.Nos últimos anos vêm surgindo cada vez mais estudos, que reconhecem limitações à teoria de Piaget, principalmente, ao nível do desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Foi objetivo da presente investigação, contribuir para o estudo da sensibilidade à adição, em crianças de 2 e 3 anos de idade, através da observação de sinais fortes de competência na resolução de tarefas propostas. Tais tarefas são baseadas nos estudos de Wynn, onde medem o tempo de olhar de bebés de 5 meses, para resultados possíveis e impossíveis de operações de adição, e nos estudos de Lubin, que comparam diferentes condições de participação das crianças nas tarefas propostas, nomeadamente uma participação passiva e uma participação mais ativa. A amostra deste estudo foi composta por 60 crianças de dois grupos etários: 30 crianças de 2 anos de idade (entre os 24 e os 35 meses, M= 32,5; meses; Dp=2,3 ); e 30 crianças de 3 anos de idade (entre os 36 e os 47 meses, M= 42,6; meses; Dp=3,3 ). Em cada grupo etário, 15 crianças eram do género feminino e 15 crianças do género masculino. Todas as crianças eram de nível socioeconómico médio, de língua materna portuguesa e frequentavam instituições educativas situadas na área de Lisboa. Como principais resultados verificou-se que a utilização da linguagem verbal se tende a acentuar e generalizar com a idade. Apenas, cerca de 3% de crianças de 2-3 anos de idade distinguem corretamente as operações de adição numericamente possíveis (1+1=2) e impossíveis (1+1=3) e fornecem uma justificação verbal e logicamente consistente das suas respostas. Cerca de 87% das crianças observadas ainda não apresenta este padrão de resposta.Item Será que crianças com 2 e 3 anos de idade já conseguem realizar adições?(2014) Reis, Renata Filipa Mansilha; Aguiar, Maria Stela, orient.Partindo das investigações de Wynn (1992b) e de Lubin e colaboradores (2009, 2010), a presente investigação tem por objetivo contribuir para o estudo da sensibilidade à adição, em crianças com 2 e 3 anos de idade, observando e avaliando a reação verbal e o papel da ação na resolução de operações de adição numericamente possíveis (1+1=2) e impossíveis (1+1=1). A amostra é constituída por 60 crianças de dois grupos etários: 30 crianças com 2 anos de idade (entre os 24 e os 35 meses, M= 30, 07 meses; Dp= 3,22) e 30 crianças com 3 anos de idade (entre os 36 e os 45 meses, M= 40,47 meses; Dp= 2,98), sendo cada grupo etário composto por 15 crianças do género feminino e 15 crianças do género masculino. Todas as crianças eram de nível socioeconómico médio, de língua materna portuguesa e frequentavam instituições educativas situadas na área de Lisboa. Os resultados obtidos revelaram que, com a idade, tanto a utilização da linguagem verbal, como a discriminação e justificação correta das operações de adição aumentam. Contudo, apenas cerca de 13% das crianças observadas distinguiram corretamente as operações de adição numericamente possíveis (1+1=2) e impossíveis (1+1=1) e forneceram uma justificação verbal e logicamente correta das suas respostas. Cerca de 87% dos participantes ainda não apresenta este padrão de resposta e, neste grupo, a ocorrência de respostas logicamente corretas parece incidir mais na resposta final de resolução de problema do que na justificação.