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Percorrer Biblioteca por autor "Abrantes, João M. C. S., orient."
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Item Análise cinemática da articulação metatarsofalângica em equinos com desmite do ligamento suspensor do boleto(2021) Fernandes, Alexandra Dias; Abrantes, João M. C. S., orient.A desmite do ligamento suspensor do boleto é uma das patologias mais comuns em cavalos de desporto fazendo com que muitos destes deixem as suas carreiras desportivas. Para além da lesão e dor associada ao ligamento esta patologia tem grande importância devido à função de suporte da articulação metacarpo/metatarsofalângica do ligamento suspensor do boleto. Pretendeu-se, com o presente trabalho, a análise quantitativa através da análise cinemática angular, das alterações no aparelho suspensor da articulação metatarsofalângica de cavalos com e sem desmite do ligamento suspensor do boleto. Para tal, procedeu-se a filmagens, tanto do passo como do trote, de vinte e dois cavalos com marcadores nos membros posteriores, cinco desses cavalos com desmite do ligamento suspensor do boleto e dezassete cavalos sem claudicação. Posteriormente os vídeos foram analisados utilizando os programas Kinovea, DigitizeXY e Excel. No estudo foi possível observar uma melhoria do índice de assimetria nos cavalos patológicos após tratamento/bloqueios anestésicos. Foi também observado nos cavalos com desmite do ligamento suspensor do boleto que os valores dos ângulos do boleto eram menores no membro saudável e maiores no membro com a lesão. Concluiu-se que este é um método de análise cinemática angular fiável que poderá ser aplicado a estudos futuros.Item Artrite reumatóide e exercícios propriocetivos atividade da doença, capacidade funcional, composição corporal e biomecânica da marcha(2016) Aleixo, Pedro Miguel Rosmaninho; Abrantes, João M. C. S., orient.Objetivos – Avaliar os efeitos dos exercícios propriocetivos sobre mulheres pós menopáusicas com artrite reumatóide (MPAR). Especificamente, examinar a atividade da doença, capacidade funcional, composição corporal e biomecânica da marcha. Métodos – 27 MPAR colocadas no grupo de exercício (GE; n=15) ou no grupo de exercício placebo (GEP; n=12). GE: exercícios propriocetivos; 12 semanas; 3 sessões individualizadas/semana; 30 minutos/sessão. GEP: exercícios de alongamento para tronco e membros superiores; 12 semanas; 1 sessão quinzenal individualizada; 30 minutos/sessão. Disease Activity Score-28 joints (DAS-28) avaliou atividade da doença. Health Assessment Questionnaire (HAQ) avaliou a capacidade funcional. Composição corporal avaliada por bioimpedância. Marcha examinada por análise tridimensional do movimento (200Hz) sincronizado com uma plataforma de forças (1000Hz). Resultados – GE: menor HAQ score (p<0.001); maior velocidade da marcha (p<0.05); maior comprimento da passada (p<0.05); menor percentagem da fase de duplo apoio (p<0.05); maior velocidade do centro de massa (p<0.05); maior pico máximo da potência articular do tornozelo (p<0.05); não foram encontradas diferenças no DAS-28, composição corporal e rigidez dinâmica articular do tornozelo. GEP: não foram encontradas diferenças. Conclusões – Exercícios propriocetivos em MPAR parecem ser seguros; verificaram-se, como resultado destes exercícios, evidências da melhoria da capacidade funcional e da aproximação aos valores normativos das variáveis biomecânicas da marcha.Item Relação dos centros de pressão dos quatro apoios do cavalo com a conformação dos respetivos membros(2013) Fiorenzo, Sara Beatrice dos Santos Venâncio; Abrantes, João M. C. S., orient.A conformação pode modular a predisposição para lesões de um cavalo. Por outro lado, o comportamento dos centros de pressão (CdP) dos cascos do cavalo pode fornecer informação relativa ao desempenho mecânico do seu sistema biológico. O objetivo deste trabalho foi testar a correlação dos CdP dos cascos com os principais defeitos de conformação da população estudada. Oito cavalos Puro Sangue Lusitano (PSL) saudáveis, com a cabeça numa posição neutra foram colocados, durante 15 ensaios de 8 segundos, com os membros anteriores (MA) numa placa de pressão e com os membros posteriores (MP) noutra. Os resultados sincronizados foram usados para caracterizar o deslocamento do CdP de cada casco e estudar a sua correlação com a conformação. Os resultados foram analisados de forma qualitativa, através da interpretação de áreas de contato e estabilogramas, assim como de forma quantitativa utilizando estatística inferencial para determinar uma eventual correlação com a conformação, recorrendo a um índice de conformação (IC). O defeito de conformação mais frequente foi os cavalos serem “esquerdos” e o que menos se observou foi serem “fechados de frente”. O IC variou entre 1 e 7. A média das áreas de contato dos cascos dos 8 cavalos foi maior nos MP do que nos MA, tendo acontecido o mesmo para os valores dos deslocamentos do CdP, que foram significativamente maiores nos MP do que nos MA Não foi detetada correlação entre os deslocamentos totais dos CdP e a conformação. Concluíu-se que o CdP dos PSL em estação não está dependente de variações de conformação em que o IC seja igual ou inferior a 7.Item Saltos verticais com diferentes ciclos de alongamento e encurtamento em surfistas profissionais(2014) Almeida, Alexandre Miguel Tomás de ; Abrantes, João M. C. S., orient.Em cada modalidade desportiva é necessário o desenvolvimento de diferentes qualidades físicas específicas que são aplicadas durante a sua prática. No caso do surf, uma das qualidades físicas específicas que o surfista deve apresentar é um bom condicionamento anaeróbio - sobretudo nos membros inferiores - para realizar manobras explosivas. Os saltos verticais são considerados muito importantes e fundamentais para o bom desempenho dos atletas, sendo também usados como meio de avaliação da capacidade de força explosiva e a habilidade em usar essa mesma força. O objectivo do presente estudo foi analisar com base nas variáveis dinâmicas e cinemáticas relevantes, as características entre os saltos de impulsão vertical sem contra movimento e com contra movimento e estabelecer com base nas características analisadas as relações entre os desempenhos dos surfistas, profissionais e praticantes. Um total de 8 adultos do sexo masculino, foram seleccionados, a partir de critérios pré definidos, divididos em dois grupos, classificados como: Profissionais e Praticantes. Foram efectuados 3 tipos de saltos verticais: SJ, CMJ e CMJB. Conclui-se que existe um padrão idêntico na fase de impulsão nos saltos verticais SJ, CMJ e CMJB e que a altura máxima do centro de gravidade é: CMJB> CMJ> SJ, mostrando a importância do balanço dos membros superiores e do contra movimento nos saltos verticais. Por fim, com base nos resultados obtidos, verificou-se que não existem diferenças significativas entre os surfistas profissionais e praticantes.