Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ens. Básico e Secundário
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Percorrer Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ens. Básico e Secundário por autor "Abrantes, Viviana da Silva Ferreira"
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Item As atitudes dos alunos do ensino secundário em relação à inclusão dos seus pares com necessidades educativas especiais nas aulas de educação física : o contacto anterior e a presença de alunos com NEE na turma(2017) Abrantes, Viviana da Silva Ferreira; Leitão, Francisco Alberto Ramos, orient.O presente estudo tem como tema “As atitudes dos alunos do ensino secundário em relação à inclusão dos seus pares com NEE nas aulas de Educação Física – O contacto anterior e a presença de alunos com NEE na turma” e tem como principal objetivo analisar a comparação entre a existência de crenças comportamentais favoráveis e desfavoráveis, crenças normativas e as crenças de controlo interno e externo entre turmas com presença de alunos com NEE e com contacto anterior e turmas sem presença de NEE e sem contacto anterior. A amostra é constituída por 349 alunos (153 do género masculino e 196 do género feminino) pertencentes ao ensino secundário e a escolas do distrito de Lisboa, com idades compreendidas entre os 15 e 21 anos (16,10±1,07). Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário - AID-EF – Atitude dos alunos sobre a inclusão dos seus pares com deficiência (Leitão, 2014) – preenchido de acordo com a escala de Likert composta pelos seis parâmetros de “1” a “6”. Relativamente aos procedimentos estatísticos, procedeu-se à análise descritiva e posteriormente inferencial, utilizando o Teste-T através do software do Microsoft Office Excel. Os resultados obtidos confirmam três hipóteses de estudo (H1, H4 e H5) onde existem diferenças significativas entre os dois grupos, pois as atitudes referentes as crenças comportamentais favoráveis e crenças de controlo interno e externo, são mais ou menos positivas conforme a presença de alunos com NEE e o contacto em anos anteriores. O estudo rejeita duas hipóteses de estudo (H2 e H3), que demostram que não existem diferenças significativas entre os dois grupos, porque as atitudes referentes a essas crenças não diferem conforme a presença de alunos com NEE e o contacto em anos anteriores. Surpreendentemente, este estudo também conclui que os alunos que não têm alunos com NEE na turma nem tiveram contacto prévio apresentam atitudes mais favoráveis pelo menos em relação às aulas de Educação Física. Estes dados, não vão ao encontro daquilo que afirma a Teoria do Contacto (Allport, 1954) que indica que o contacto prévio provoca atitudes mais positivas nos alunos perante os seus colegas com deficiência.