Percorrer por autor "Barros, Rosanna"
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Item Emergência e transformações ocorridas nas políticas e práticas de reconhecimento de adquiridos experienciais (RAE) em Portugal (1999-2017)(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Barros, Rosanna; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNeste artigo analisam-se as três políticas portuguesas para a educação e formação de adultos (EFA) que assentaram a sua lógica no reconhecimento de adquiridos experiencias (RAE), nomeadamente: o Programa de Ação S@ber+: Programa para o Desenvolvimento e Expansão da Educação e Formação de Adultos (1999-2005), o Programa Iniciativa Novas Oportunidades (2006-2012) e o Programa Qualifica (desde 2016). Refletindo sobre os enquadramentos e contextos, com base nos dados e resultados de duas investigações científicas: uma etnografia crítica conduzida entre 2004 e 2005; e uma investigação-ação em curso desde 2016; o objetivo foi apontar as principais caraterísticas e tensões inerentes a quinze anos de transformações da agenda deste sector e das práticas intrínsecas ao Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). A principal conclusão que se retira da analise é que o RAE, tal como tem existido em Portugal desde 2001, e não obstante as contradições mapeadas neste texto, representa uma prática que tem contribuído para a promoção de equidade e igualdade no usufruto do direito à educação por parte dos adultos vulneráveis (em termos de qualificações).Item O movimento das histórias de vida e a educação de adultos de matriz crítica: ideias e conceitos em contexto(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Barros, Rosanna; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste texto situa-se no panorama internacional da educação de adultos no qual a importância do movimento das histórias de vida para o debate que a problemática que opõe o diagnóstico de necessidades ao reconhecimento de adquiridos suscita é fundamental enquanto tentativa de superação da lógica dicotómica da racionalidade científica moderna, ou seja, como uma nova gnose que ao invés de separar e dividir pretende contribuir para criar, no trabalho educacional de matriz crítica, caminhos de inteligibilidade global sobre o mundo. Discutem-se aqui algumas vertentes da prática das histórias de vida em educação e formação de adultos (EFA), usadas enquanto instrumento de investigação, de intervenção e de formação. Neste tipo de contexto de uso, as histórias de vida são entendidas como um processo em devir, inacabado, dialógico, que se inscreve no âmbito das relações interpessoais e que olhado a partir de um prisma crítico e humanista, implicam sempre distintos tipos de relações de poder, traduzidas na trajetória de vida pela filiação, pela ideologia, pela religião, e pela apropriação simbólica de toda uma linguagem social, que ao serem investigadas e explicitadas criticamente podem dar origem a um processo com características de autopoiesis, que consideramos essencial em educação.