Percorrer por autor "Ferreira, Jorge, orient."
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Item Desenvolvimento da identidade em estudantes universitários : o papel dos estilos de processamento e do sentido de vida(2012) Coelho, Cátia Sofia dos Santos; Ferreira, Jorge, orient.Sabe-se que a definição de identidade tem como base os diferentes estilos de processamento identitários assim como a definição de um projeto, finalidade ou sentido de vida. O objetivo principal deste estudo foi o de compreender como os estilos de processamento de identidade, por um lado, e a definição de um sentido de vida e de objetivos, podem concorrer para o desenvolvimento de uma identidade positiva. Para estudar esta questão foram aplicados cinco questionários: o questionário de dados socio-demograficos, a Escala de Sentido de Vida, a Escala de Objetivos de Vida, a versão traduzida do Psychosocial Inventary of Ego Strenghts e a versão traduzida do Identity Stile Inventory (ISI13).A amostra foi composta por 149 estudantes, sendo 24 do género masculino e 125 do género feminino, de um 1º ciclo de estudos com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos. Os resultados demonstraram que os estilos de processamento de identidade e o sentido de vida encontram-se relacionados com a identidade reunindo em si a capacidade proditora da mesma, atuando como fatores independentes.Item Exclusão étnica, julgamento moral e emoções morais : estudo em adolescentes(2013) Martins, Marta Mendes; Ferreira, Jorge, orient.Os pressupostos defendidos na declaração de Salamanca sobre a Educação Inclusiva não são fáceis de concretizar pois as pessoas, por causa de diferenças de sexo, etnia, aparência, etc, têm frequentemente condutas diferenciais. Um dos critérios sociais que mais provoca exclusão social são as diferenças étnicas, um fenómeno mais estudado pela psicologia social. Porém, a atitude de exclusão social pode estar relacionada com a competência moral dos indivíduos, uma relação que foi analisada neste estudo. Para isso recorremos ao suporte da psicologia moral que valoriza o papel das emoções na compreensão das condutas sociais, bem exemplificada nos estudos do vitimizador feliz (e.g., Arsenio & Kramer, 1992; Lourenço, 1998). Nas perspectivas mais recentes da psicologia moral tem sido atribuída grande ênfase à necessidade de analisar cognições e emoções nas condutas morais (e.g., Malti & Latzko, 2010; Turiel & Killen, 2010). Apoiados no estudo de Malti, Killen & Gasser (2012) sobre a exclusão social analisámos os julgamentos e as emoções morais de adolescentes em três contextos, etnia africana, etnia cigana e género, numa amostra de 45 adolescentes, com idades entre os 13 e os 19 anos, através da aplicação de uma versão traduzida da Survey Instrument for Measuring Judgments about Emotions about Exclusion (Malti, Killen & Gasser, 2009). Os jovens avaliaram a exclusão étnica como mais incorreta que a exclusão por género mas não foram encontradas diferenças nos juízos e emoções expressas pelos portugueses e estrangeiros. As emoções de culpa, tristeza, vergonha, atribuídas ao excludente confirmam a avaliação negativa da atitude de exclusão. Porém, a emoção normal que revela indiferença expressa que alguns jovens avaliaram positivamente a exclusão. A intensidade emocional intermédia das emoções atribuídas mostra inconsistência com o juízo moral. Relativamente ao excluído existe consenso pois as emoções de tristeza e raiva foram as mais atribuídas. As justificações dos juízos e emoções atribuídos são de tipo diverso, ou seja, argumentos morais de justiça e igualdade, argumentos de inclusão por empatia e argumentos convencionais relativos à coesão intragrupal. A atitude de exclusão não é estritamente moral pois também é vista em função de benefícios para o funcionamento do grupo. A relação complexa entre juízos, emoções e justificações requisita mais investigação de modo a percebermos melhor os processos psicológicos que induzem a conduta social.Item A identidade e a integridade são preditores da motivação moral? Estudo em adolescentes(2014) Marques, Ana Gonçalves; Ferreira, Jorge, orient.Com o objectivo de analisar os factores que induzem o comportamento moral, apoiámo-nos nas teorias psicológicas que salientam a importância do papel das emoções, da identidade e da integridade na motivação para a acção moral. Assim, definimos a existência de diferenças individuais na motivação moral, e elegemos a identidade e a integridade como variáveis que podem estar associadas à motivação moral, avaliada pela consciência moral e pela intensidade das emoções atribuídas aos transgressores. Participaram no presente estudo 95 adolescentes, com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos (M = 16,65; Dp = 1,15), 51 do género feminino e 44 do género masculino. Para avaliar a motivação moral, a identidade e a integridade, utilizámos a PMAM, PIES e IS, respectivamente. Os resultados confirmaram a existência de diferenças individuais na consciência moral e na atribuição de emoções e, igualmente, uma relação entre ambas. As emoções atribuídas variam claramente em função do tipo de avaliação, consciência moral, mais negativa para a avaliação das condutas como transgressão, sendo a não transgressão a que aparece associada às emoções mais positivas. A integridade aparece associada a ambas as medidas enquanto a identidade apenas está associada à atribuição de emoções. A integridade é a única variável preditora da atribuição emocional. Estes resultados confirmam o papel das variáveis de self na motivação moral.Item A identidade moral e a integridade são preditoras da motivação moral?(2012) Costa, Ana Mafalda Nunes da; Ferreira, Jorge, orient.Com o objetivo de analisar os componentes que induzem o comportamento moral, apoiámo-nos nas teorias psicológicas que admitem a importância do papel das emoções e da identidade na motivação para a ação moral, contrariamente ao que era defendido pelas teorias construtivistas, que apenas referiam a cognição como motor do funcionamento moral. Deste modo elegemos a identidade moral e a integridade como variáveis que podem estar associadas à motivação moral. Participaram 91 adultos emergentes, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos (M = 20,63; Dp = 2,33), 14 do género masculino e 77 do género feminino. Para avaliar a motivação moral, a identidade moral e a integridade utilizámos respetivamente a PMAM, EIM e EI. Os objetivos foram verificar se existem diferenças individuais na consciência moral e nas emoções atribuídas a atos de transgressão, se a intensidade das emoções auto-atribuídas varia em função da consciência moral, e se a identidade moral e a integridade estão associadas à motivação moral. Os resultados mostram que existem diferenças individuais tanto na consciência moral como na atribuição de emoções. Os sujeitos avaliaram as transgressões de cuidado, não cuidar de parente e infidelidade, com emoções mais negativas e com maior utilização de consciência moral de transgressão, do que as transgressões anti-sociais, fraude e mentira. Verificámos também que a intensidade emocional varia em função da consciência moral. As categorias de Transgressão Identitária e Transgressão estão associadas com emoções mais negativas e as de Transgressão Relativizada e Não Transgressão estão relacionadas com emoções menos negativas. Foi ainda encontrada associação entre a identidade moral e integridade com a motivação moral, mas apenas para as transgressões anti-sociais.Item Identidade, purpose e sentido de vida em adolescentes e jovens adultos(2012) Parreira, Inês Filipa Coelho de Sousa; Ferreira, Jorge, orient.Vários estudos indicam que a identidade vai sendo construída e definida, um processo desenvolvimental onde também acontece a definição de objetivos de purpose e de um sentido de vida. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre estas três variáveis tendo sido considerado que a existência de objetivos de purpose e de um sentido de vida estão associados ao melhor desenvolvimento da identidade em dois grupos etários, adolescentes e adultos emergentes. As variáveis foram respetivamente avaliadas por uma medida de objetivos de purpose e uma medida de Sentido de Vida que incluía a consciência de ter um sentido de vida e a satisfação com este, construídas para este estudo, e a identidade foi avaliada pela versão reduzida da PIES (Markstrom et al, 1997). As medidas foram aplicadas a 80 adolescentes (M = 16,02; Dp = 0,42) e 80 adultos emergentes (M = 16,02; Dp = 0,42). Verificámos que o sentido de vida, consciência e satisfação, estão associados ao desenvolvimento da identidade, em ambos os grupos; os objetivos de família, amizade e carreira estão associados com a identidade nos adolescentes.Item Juízos e emoções morais de adolescentes sobre atitudes de exclusão de pares com deficiência(2014) Espiga, Catarina Inês Costa; Ferreira, Jorge, orient.A inclusão de sujeitos com deficiência depende bastante das atitudes que os pares adotam nos contextos efetivos de interação. Lidar com sujeitos com caraterísticas diferentes da maioria dos pares desafia os estereótipos e a capacidade de tolerância e solicita a utilização de princípios de igualdade e justiça e, de empatia. A exclusão de sujeitos com deficiência pode ser, portanto, influenciada por juízos e por emoções morais, duas componentes importantes para a avaliação da ação moral. Neste estudo analisámos a relação entre a avaliação moral efetuada pelos adolescentes e os juízos que fazem sobre a justeza da inclusão de pessoas com essas caraterísticas da motivação para interagir com elas. Para avaliar os juízos e emoções morais utilizámos uma versão traduzida por Ferreira (2012) da Survey Instrument for Measuring Judgments about Emotions about Exclusion (Malti, Killen & Gasser, 2012) que incluiu três histórias de exclusão de sujeitos com deficiência motora, mental e sensorial. Participaram no estudo 109 adolescentes, de dois grupos etários, os mais novos com média de idade de 13, 06 e os mais velhos com média de idade de 15,05. Os adolescentes mais velhos expressam juízos e emoções atribuídas ao excludente mais positivas que os mais novos, o que sugere uma tendência desenvolvimentista. Embora ambos os grupos expressem juízos positivos sobre a inclusão, evidenciam uma motivação mais baixa para interagir com pares com deficiência que, ainda assim, é mais alta nos jovens mais velhos o que confirma a tendência desenvolvimentista antes referida. Contrariamente ao esperado não foram encontradas associações entre juízos e emoções morais e juízo sobre inclusão; a motivação para interagir está associada à emoção atribuída ao excludente pelo que a atitude concreta perante um par com deficiência parece depender mais da existência de emoções que inibam a tendência para o estereótipo e a discriminação. Tal como esperado, o conteúdo das emoções varia em função do sujeito-alvo: a culpa e a tristeza são as emoções mais atribuídas ao excludente e a tristeza e a raiva são as emoções mais atribuídas ao excluído. Os jovens utilizaram diversos tipos de argumentos para justificar as avaliações efetuadas, predominando os argumentos de equidade e justiça, depois os convencionais e, finalmente, os de empatia. Os jovens relacionam a atitude de exclusão com aspetos de justiça e, portanto, da moral, fazem as suas emoções variar em função do sujeito-alvo e utilizam diferentes argumentos para tender para a inclusão ou exclusão dos pares.Item As relações entre identidade, integridade e motivação moral em adolescentes(2012) Santos, Margarida Rocha; Ferreira, Jorge, orient.O objetivo do estudo foi analisar as relações entre identidade, integridade e motivação moral em sujeitos adolescentes. Apoiados numa perspetiva que enfatiza a identidade e as emoções como fatores determinantes da ação moral do individuo, utilizámos três medidas, Prova de Motivação para Ação Moral (Ferreira, 2011), Escala de Integridade (Ferreira, 2011) e o Inventário Psicossocial das Forças do Ego (Markstrom e colaboradores, 1997, traduzida por Ferreira, 2011).A amostra foi composta por 177 sujeitos, 107 do 10º ano, 56 masculinos e 51 femininos (M= 15,62; Dp=,71) e 70 do 12º ano, 25 masculinos e 42 femininos (M=17,49;Dp =,70), de duas escolas secundárias do concelho de Almada. Verificou-se que existem diferenças individuais na consciência moral e na atribuição de emoções o que apoia a perspetiva de que as emoções e a identidade também participam nos processos de motivação moral. Blasi (204) e Ferreira (2011). A intensidade das emoções atribuídas varia em função do tipo de consciência moral. Foi ainda verificada associação entre a integridade e a consciência moral e atribuição de emoções, nas transgressões por mentira e fraude, o que dá suporte à noção que à importância da integridade para a ação moral defendida por Schlenker (2008).