Percorrer por autor "Marques, Jacqueline Ferreira"
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Item Análise da imagem do serviço social e dos assistentes sociais da imprensa escrita portuguesa(2022-10-03) Marques, Jacqueline Ferreira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; LusoGlobe - Centro de Investigação em Política, Economia e SociedadeEste artigo pretende ser uma primeira aproximação exploratória de análise da imagem, em Portugal, do Serviço Social na imprensa, durante a fase da pandemia (de março de 2020 a março de 2021). Escolhemos dois jornais de relevância no país: o “Público” e o “Expresso” na versão on-linecom o intuito de compreender se existem notícias, reportagens, artigos de opinião etc. acerca do Serviço Social e das assistentes sociais de modo a entender qual a imagem que essas peças transmitem. Nos dois jornais,foram publicadas no período em análise,73 peças jornalísticassobre o assunto. Concluímos que existem nas diferentes peças quatro “perfis” de assistentes sociais: i) de garante alimentos; ii) de burocrata; iii) de “missionário” e; iv) de crítico.Item Famílias de acolhimento(2023) Caeiro, Íris Alexandra Brito; Instituto de Serviço Social; Marques, Jacqueline FerreiraAo contrário de alguns dos seus congéneres europeus, Portugal tem vindo a adotar uma prática generalizada de institucionalização de crianças e jovens em situações de perigo. A aparente incoerência entre as alterações ao quadro legal e a baixa representatividade do acolhimento familiar em Portugal faz com que a presente investigação seja não apenas pertinente, como oportuna e atempada. A investigação tem como objetivo principal analisar a perceção dos profissionais das entidades de enquadramento relativamente ao acolhimento familiar como medida de colocação. Nesse sentido, foram aplicados inquéritos por questionário a profissionais que trabalham nas entidades de enquadramento do sistema do acolhimento familiar. A amostra é composta por 14 profissionais – uma presidente, duas diretoras, duas coordenadoras, sete psicólogas, uma educadora social, e uma assistente social. As respostas aos inquéritos evidenciam uma perceção positiva sobre a medida de acolhimento familiar, demonstrando diversas potencialidades desta medida de colocação e, em simultâneo, as fragilidades sobre a sua execução. Apesar de não ser possível afirmar que a amostra é representativa da população, as respostas das intervenientes às diferentes questões contribuem com perspetivas úteis para entender quais as medidas necessárias para inverter a tendência de institucionalização, que afeta milhares de crianças e jovens em Portugal. Palavras-chave: Acolhimento Familiar; Crianças e Jovens em perigo; Situações de Perigo; Medida de Colocação; Acolhimento ResidencialItem A importância da inteligência emocional na prática profissional dos assistentes sociais(2024) Assanali, Nureia Begam Vali; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Marques, Jacqueline FerreiraA inteligência emocional e o burnout, são conceitos que têm sido bastantes estudados individualmente e entre si, porém são escassos os estudos que relacionam com o serviço social. Nesse sentido, o seguinte trabalho, tem como objetivo compreender a importância da inteligência emocional na prática profissional dos assistentes sociais e, relacionar com os níveis de burnout. Foi aplicada uma metodologia mista, e a amostra foi recolhida através do método "Bola de neve", obtendo um total de sessenta e um participantes, através da realização de um questionário intitulado "A importância da inteligência emocional na prática profissional dos assistentes sociais" de respostas abertas e fechadas pelo Google Forms a assistentes sociais de diversas áreas. Os resultados foram analisados através do programa IBM® SPSS® e, embora as correlações não tenham revelado relações estatisticamente significativas, foi possível concluir uma correlação negativa entre inteligência emocional e burnout, refletindo que quanto mais baixos os níveis de inteligência emocional, maior os níveis de burnout. Foi ainda observado uma correlação negativa entre o burnout e os anos de experiência de profissão, evidenciando que, quantos mais anos de atividade profissional, menos probabilidade de atingir níveis de burnout e, por fim, verificou-se uma correlação positiva entre inteligência emocional e os anos de experiência profissional, constatando quanto mais anos de prática profissional, mais altos os níveis de inteligência emocional. A relação entre inteligência emocional e serviço social é profunda e multifacetada. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que assistentes sociais com alta inteligência emocional estão melhores preparados para os desafios emocionais do seu trabalho, para oferecer um suporte mais empático e eficaz à sua população-alvo e, manter a resiliência necessária para evitar o burnout. Palavras-Chaves: Inteligência emocional, burnout, serviço social, prática-profissional.Item Una mirada a la violencia doméstica en Portugal : del derecho a los discursos(Dykinson S.L., 2021-12) Marques, Jacqueline Ferreira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; LusoGlobe - Centro de Investigação em Política, Economia e SociedadeItem O papel dos Centros de Apoio Preventivo na intervenção com crianças e jovens em risco(2023) Ferreira, Patrícia Alagôa; Instituto de Serviço Social; Marques, Jacqueline FerreiraO tema escolhido para esta investigação foi o Papel dos Centro de Apoio Preventivo para Crianças e Jovens em Risco (CAP) do Instituto dos Ferroviários. O facto de haver pouca informação e estudo nesta área social, chama a atenção para a necessidade de aprofundar o tema, de forma a que se consiga obter respostas sociais para o trabalho dos profissionais da área e, também, para a sociedade como um todo. Por esse motivo, este estudo procura compreender como se desenvolve a intervenção realizada junto da população que frequenta o CAP do Instituto dos Ferroviários e compreender a perceção das famílias e dos jovens que são apoiados. Assim sendo, os principais conceitos abordados neste estudo foram, o sistema de promoção e proteção em Portugal, os maus-tratos e a sua tipologia, a lei de proteção de crianças e jovens em perigo e as entidades com competência em matéria de infância e juventude sendo estas as entidades sinalizadoras dos CAP. Tendo em conta o contexto da investigação, foi adotado um cariz misto que engloba uma abordagem qualitativa e quantitativa e os participantes do estudos foram todas as crianças e jovens e suas respetivas famílias que estavam integradas no CAP até março de 2023. Os métodos de recolha de dados baseados nas análises de processo e entrevistas semi-estruturadas foram os escolhidos para o desenvolvimento da pesquisa. Relativamente aos resultados obtidos com as entrevistas realizadas junto das crianças e jovens e das respetivas famílias, foi possível perceber que a grande maioria das crianças e jovens integrados no CAP têm conhecimento relativamente à importância da intervenção realizada no Centro para com eles e também com as famílias. As mesmas identificam e mencionam como mais relevante para elas os fatores de proteção promovidos pelo Centro, tais como a intervenção realizada sobre a capacidade resolutiva e o acompanhamento escolar que se traduz no sucesso escolar. No que diz respeito às famílias, foi possível, de forma geral, perceber que as mesmas também mostram uma opinião bastante positiva sobre a intervenção realizada pelos técnicos e educadores que lidam diariamente com os seus educandos. Uma vez que existe pouca divulgação desta resposta na área social, este estudo acaba por trazer resultados necessários que contribuem para o conhecimento tanto da comunidade cientifica quanto a sociedade em geral. Palavras-chave: Centro de Apoio Preventivo; Crianças e Jovens; Famílias; Intervenção; Prevenção.Item Processo de autonomização dos jovens em unidades de apoio e promoção de autonomia(2024) Santos, Ana Maria De Jesus Pereira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração; Marques, Jacqueline FerreiraO trabalho da autonomia é longo e árduo, difícil de levar a cabo, e se reveste da necessidade de ter sempre em mente a subjetividade, na medida em que se implica um sujeito da experiência, da ação, da relação e do desejo - a criança ou jovem - em interação com outros sujeitos - os cuidadores - a quem compete ajudar o primeiro a tornar-se progressivamente mais autónomo sem sobre ele impor o seu próprio desejo, a sua pressa ou a expetativa de que seja quem não é. O presente estudo apresenta como principal objetivo importância da unidade de apoio e promoção de autonomia dos jovens no processo de autonomização dos jovens institucionalizados. O estudo foi dirigido aos jovens e à equipa técnica de unidades de apoio e promoção de autonomia da área de Lisboa. Foram efetuados pedidos de colaboração a 40 unidades e obtivemos resposta de 26 jovens e 3 técnicos, que constituíram a amostra do estudo. Foi utilizada a metodologia mista recorrendo a um inquérito por questionário com respostas fechadas e abertas e posterior análise de conteúdo categorial dos mesmos. Realizaram-se dois questionários um para os jovens e o outro para os profissionais, que integram 3 grandes dimensões: caracterização, competências adquiridas (cognitivas, emocionais e funcionais) e impacto das Unidades de Apoio e Promoção de Autonomia dos Jovens no desenvolvimento e concretização do processo de autonomização. As principais conclusões foi que através das unidades de apoio e promoção da autonomia é possível os jovens assumirem algumas responsabilidades, tais como responsabilidades de gestão doméstica e financeira (cozinhar, pagar as contas, ir as compras), bem como procurar trabalho, entre outros. O que torna esta resposta social muito importante para adquirição da autonomia. Palavras Chaves: Autonomia, Unidade de Apoio e Promoção de Autonomia, Jovens, Competências. Projeto de VidaItem Processos de inserção : o papel do Rendimento Social de Inserção(2024) Mangerico, Mónica Viegas Balugas; Instituto de Serviço Social; Marques, Jacqueline FerreiraA problemática da pobreza e exclusão social afetam milhões de pessoas no mundo. No dia a dia vimos noticias que nos remetem para este mesmo tema. São muitas as famílias que recorrem a apoios sociais. O Rendimento Social de Inserção é um desses apoios, já que se trata de uma política social de garantia das necessidades mínimas e da inserção social dos seus beneficiários, através de uma prestação pecuniária e um programa de inserção. O último dado estatístico diz que em outubro de 2023, eram cerca de 181 mil pessoas recebiam o rendimento social de inserção (ISS,2023) A investigação pretendeu analisar a perceção dos beneficiários de RSI acerca da política e compreender o entendimento dos beneficiários acerca do impacto da política na sua vida. A metodologia utlizada foi a metodologia qualitativa com a utilização de entrevistas. Numa primeira fase, foi feito o contacto telefónico com os beneficiários a fim de explicar o objetivo do estudo, perceber se queriam ou não participar e por fim selecionar horas e dia para a realização das entrevistas. Foram assim realizadas entrevistas aos beneficiários do rendimento social de inserção. A amostra foi composta por 20 beneficiários do RSI acompanhados na Santa Casa da Misericórdia da Amadora. Os resultados mostraram que os beneficiários do RSI sentem que esta medida lhes traz um bom impacto à sua vida, nomeadamente ajuda das necessidades básicas, conseguindo fazer face às suas despesas económicas. Apesar de 3 beneficiários constatarem que não sentiram assim tão um grande impacto na sua vida ao receberem esta prestação, realçando que não mudou significativamente nada na sua vida. As dificuldades de integração no mercado de trabalho de modo a provocar a autonomização dos beneficiários poderá ser visível no facto de a maioria da população estar integrada na medida a 6 ou mais anos. Relativamente ao que os beneficiários pensam acerca da medida e o impacto do mesmo na sua vida, na sua maioria respondeu que é uma medida que ajuda, sem dúvida. Contudo tem a noção que "Não combate a pobreza completa, mas veio dar uma ajuda grande". Palavras-Chave: Exclusão Social, Pobreza, Rendimento Social de Inserção.