Processo de autonomização dos jovens em unidades de apoio e promoção de autonomia

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2024

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Resumo

O trabalho da autonomia é longo e árduo, difícil de levar a cabo, e se reveste da necessidade de ter sempre em mente a subjetividade, na medida em que se implica um sujeito da experiência, da ação, da relação e do desejo - a criança ou jovem - em interação com outros sujeitos - os cuidadores - a quem compete ajudar o primeiro a tornar-se progressivamente mais autónomo sem sobre ele impor o seu próprio desejo, a sua pressa ou a expetativa de que seja quem não é. O presente estudo apresenta como principal objetivo importância da unidade de apoio e promoção de autonomia dos jovens no processo de autonomização dos jovens institucionalizados. O estudo foi dirigido aos jovens e à equipa técnica de unidades de apoio e promoção de autonomia da área de Lisboa. Foram efetuados pedidos de colaboração a 40 unidades e obtivemos resposta de 26 jovens e 3 técnicos, que constituíram a amostra do estudo. Foi utilizada a metodologia mista recorrendo a um inquérito por questionário com respostas fechadas e abertas e posterior análise de conteúdo categorial dos mesmos. Realizaram-se dois questionários um para os jovens e o outro para os profissionais, que integram 3 grandes dimensões: caracterização, competências adquiridas (cognitivas, emocionais e funcionais) e impacto das Unidades de Apoio e Promoção de Autonomia dos Jovens no desenvolvimento e concretização do processo de autonomização. As principais conclusões foi que através das unidades de apoio e promoção da autonomia é possível os jovens assumirem algumas responsabilidades, tais como responsabilidades de gestão doméstica e financeira (cozinhar, pagar as contas, ir as compras), bem como procurar trabalho, entre outros. O que torna esta resposta social muito importante para adquirição da autonomia. Palavras Chaves: Autonomia, Unidade de Apoio e Promoção de Autonomia, Jovens, Competências. Projeto de Vida
The work of autonomy is long and arduous, difficult to carry out, and involves the need to always keep subjectivity in mind, as it involves a subject of experience, action, relationship and desire – the child or young person – in interaction with other subjects – the caregivers – who are responsible for helping the former to become progressively more autonomous without imposing their own desires, their haste or the expectation that they are someone they are not. The present study presents as its main objective the importance of the support unit and promotion of young people's autonomy in the process of autonomy of institutionalized young people. The study was aimed at young people and the technical team of support and autonomy promotion units in the Lisbon area. Requests for collaboration were made to 40 units and we received responses from 26 young people and 3 technicians, who constituted the study sample. A mixed methodology was used using a questionnaire survey with closed and open answers and subsequent analysis of their categorical content. Two questionnaires were carried out, one for young people and the other for professionals, which integrate 3 major dimensions: characterization, acquired skills (cognitive, emotional and functional) and impact of the Support and Promotion of Young People's Autonomy Units on the development and implementation of the process of autonomy. The main conclusions were that through the support and autonomy promotion units it is possible for young people to assume some responsibilities, such as domestic and financial management responsibilities (cooking, paying the bills, going shopping), as well as looking for work, among others. which makes this social response very important for acquiring autonomy. Keywords: Autonomy, Autonomy Support and Promotion Unit, Young People, Skills. Life Project

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Palavras-chave

SOCIAL WORK, PERSONAL AUTONOMY, YOUNG PEOPLE, INSTITUTIONALIZED YOUNG PEOPLE, SOCIAL SKILLS, INSTITUTIONAL CARE, MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL - GESTÃO DE UNIDADES SOCIAIS E DE BEM-ESTAR, SERVIÇO SOCIAL, AUTONOMIA PESSOAL, JOVENS, JOVENS INSTITUCIONALIZADOS, COMPETÊNCIAS SOCIAIS, ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

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