Percorrer por autor "Matela, Nuno"
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Item Avaliação de dose em radiologia pediátrica numa unidade de cuidados intensivos neonatal(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Cardoso, Susana Cristina de Sousa; Hilário, Joana; Matela, Nuno; Pereira, Paulo Marques; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA radiossenssibilidade em crianças é superior à dos adultos, pelo que a avaliação dos parâmetros de dose utilizados em pediatria, principalmente em recém-nascidos, assume particular importância. Também importante é a avaliação da quantidade de dose de radiação a que os pacientes, pelo simples facto de estarem perto, ou na vizinhança, de outros que vão realizar exames radiológicos, estão sujeitos. Neste estudo, efectuado no Hospital D. Estefânia em Lisboa, avaliou-se a dose de radiação ionizante com dosímetros (ATOMTEX 3509B) no paciente examinado e no paciente adjacente. Foram calculadas as doses à entrada da pele (DEP) utilizando os parâmetros físicos empregados. Nos 28 exames efectuados por 8 técnicos diferentes, as leituras obtidas com os dosímetros eram praticamente insignificantes, quer para o paciente examinado (énero feminino e 0.04 énero masculino) quer para o adjacente (0 ). Os valores de DEP calculados estavam abaixo do limite recomendado internacionalmente para recém-nascidos, de 80 μGy. Apesar de haver uma diferença estatisticamente significativa entre os pesos das crianças do género masculino e feminino, não se verificou uma diferença semelhante para as DEP calculadas. Este estudo demonstrou que a DEP calculada com os parâmetros físicos utilizados ficava abaixo da DEP recomendada internacionalmente, e que as leituras obtidas nos pacientes examinados, bem como no paciente adjacente, atingiram níveis insignificantes.Item Avaliação dos níveis de referência de dose no estudo tomográfico do tórax(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Santos, Daniel; Custódio, Nélson; Madeira, Paula; Matela, Nuno; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeEste estudo foi realizado num Hospital, em Lisboa, onde foram avaliados 30 exames tomográficos de tórax. Com a realização deste trabalho, pretendeu-se quantificar o nível de referência de dose num dos equipamentos de TC de um Hospital de Lisboa, incidindo na avaliação do estudo do tórax. Pretendeu-se ainda, quantificar um valor médio para as grandezas dosimétricas em tomografia computorizada, nomeadamente o CTDIw, DLP e dose efectiva e, comparar postenormente, os valores obtidos, com osníveis de referência de diagnóstico regulamentados pelo ICRP. O nível de referência de dose obtido do Hospital, para os exames estudados foi 1 3,67 mGy. A média de CTDIw foi 12,18 mGy, a média de DLPcorrespondeu a 291,49 mGy.cm e, amédia de dose efectiva apurada foi 4,95 mSv. Com este estudo constatou-se também, que previsivelmente, existe um risco baixo de ocorrência de cancro ou de efeitos hereditários graves em todos os indivíduos da amostra, e que a dose efectiva recebida em cada exame corresponde, aproximadamente, a uma exposição de radiação equivalentea 2,06 anos de radiação natural.Item Avaliação dos padrões de dose em radiologia pediátrica : comparação entre sistemas convencionais de películas e sistemas de digitalização de imagem em crianças dos 0-5 anos de idade, na radiografia do tórax em incidência antero-posterior(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Carvalho, Eugénio; Grilo, Ricardo; Matela, Nuno; Pereira, Paulo; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeAs evidências indicam que os sistemas de digitalização de imagem deveriam possibilitar uma redução da dose de radiação utilizada na execução de um determinado exame radiológico mas, na prática, nem sempre a dose utilizada é menor que em sistemas convencionais, por um lado, devido às características inerentes dos detectores utilizados e, por outro, ao papel preponderante da intervenção do Técnico de Radiologia. Pretendeu-se comparar a dose à entrada da pele (DEP) em crianças dos 0-5 anos, submetidas a radiografia do tórax, em Incidência Antero-Posterior (AP), em dois hospitais com diferentes sistemas de aquisição de imagem, comparando, também, os valores obtidos, com os níveis de referência de diagnóstico regulamentados pela ICRP. A média da dose à entrada da pele, no hospital que utiliza sistema de digitalização de imagem é de 26,64 Gy, enquanto que no hospital que utiliza sistema convencionail de películas é de 6,85 Gy. Observou-se que a média da dose à entrada da pele, nos sistemas de digitalização de imagem foram superiores à média das doses à entrada da pele nos sistemas convencionais de películas. Em ambos os hospitais a média da dose para as respectivas faixas etárias dos pacientes, não ultrapassou os limites estipulados por lei.Item Avaliação dos padrões de dose em radiologia pediátrica na radiografia simples do abdómen(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Pereira, Alessandra; Duarte, Ana; Matela, Nuno; Pereira, Paulo Marques; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA radiossensibilidade de crianças, muito superior à dos adultos, aliada à elevada utilização de exames radiológicos, justifica a preocupação com as doses à entrada da pele (DEP) e doses efectivas (DEF) durante exames radiológicos pediátricos. Neste trabalho quantificou-se a DEP e a DEF em sistemas convencionais e digitais em exames abdominais em crianças dos 0-15 anos, comparando os parâmetros físicos utilizados com os estipulados pelos critérios de boas práticas. Em 35 exames, verificou-se uma diferença estatisticamente significativa (p=0.025) entre DEP convencional (522.78 μGy) e digital (35.29 μGy), o que não ocorreu com a DEF (48.89 vs. 41.35 μGy). Os valores de DEP em sistema convencional ultrapassavam os de referência para os grupos etários de 1-4 (477.5 vs. 400 μGy) e 15 anos (2260 vs. 1200 μGy).A maior parte dos critérios de boas práticas estavam em conformidade com os critérios internacionais, excepto a utilização de filtragem (superior ao recomendado), a utilização inadequada de grelha e a utilização (não recomendada) de controlo automático de exposição em crianças com idade inferior a 5 anos.Item Avaliação dos parâmetros de exposição e doses em pediatria dos 5 aos 10 anos de idade : comparação entre aquisição digital e não digital na incidência de tórax de frente(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Amaral, Daniel; Teixeira, Sérgio; Matela, Nuno; Pereira, Paulo; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO avanço das tecnologias nos últimos anos promoveu a passagem de muitos serviços para sistemas de digitalização indirecta e directa, substituindo os sistemas convencionais de películas. As evidências mostram que os sistemas de digitalização de imagem deveriam possibilitar reduções nas doses utilizadas num determinado exame radiológico, mas na prática, nem sempre a dose é menor que a dos sistemas de películas. Este estudo pretende avaliar a situação presente das doses praticadas em exames Radiológicos em duas unidades Hospitalares, uma com sistema não-digital(Hospital A) e outra com sistema digital (Hospital B), na radiografia de Tórax AP ou PA em crianças dos 5 aos 10 anos. Foram comparadas as doses à entrada da pele (DEP) e dose efectiva, entre si e com os níveis de referência de diagnóstico. No HospitalA, foi observada uma DEPmédia de 16,78 μGy e uma dose efectiva média de 22,63μGy.No Hospital B, a DEPmédia foi 12,22 μGy, e a dose efectiva média foi 15,81 μGy.As diferenças são estatisticamente significativas (p=0,00). Os exames do tórax, em crianças dos 5-10 anos realizado com recurso a um sistema não-digital, implicaram maior DEPe dose efectiva para o paciente, comparado com o mesmo exame em sistema digital, nos hospitais em estudo.