Percorrer por autor "Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient."
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Item Abstinência, tipo de consumo e frequência do tratamento nas dependências químicas : um estudo sobre a eficácia terapêutica(2021) Vagaroso, Daniela da Silva Almeida; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.O consumo de substâncias psicoativas é um fenómeno gradativo assumindo-se como um problema de saúde pública. Apesar dos tratamentos neste âmbito terem sofrido alterações ao longo do tempo, a monitorização da eficácia dos programas de intervenção é algo relativamente pouco explorado. O presente estudo teve como principal objetivo estudar a relação entre dimensões específicas do tratamento (frequência de acompanhamento, abstinência e tipo de consumo) e a eficácia do tratamento nas dependências químicas para, posteriormente se estabelecerem relações de predição entre as variáveis. A amostra, caracterizada pela sua heterogeneidade, foi constituída por 608 participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 73 anos. O grupo do sexo masculino é composto por 535 participantes (88.0%) enquanto que o grupo do sexo feminino é composto por 69 (11.3%), predominando na amostra o sexo masculino. Foram realizadas análises estatísticas descritivas que permitiram caracterizar a amostra e as variáveis em estudo. Posteriormente, foi calculado o score total de eficácia da amostra (medida pelo instrumento MEEP) através da média dos 4 fatores/índices de eficácia e, seguidamente, foram realizadas as análises de correlação e predição. Os resultados mostraram evidência empírica sobre as relações entre a variável “abstinência” e a eficácia do tratamento e entre a variável “tipo de consumo” e a eficácia do tratamento. A abstinência revelou ser preditora de eficácia global. Por outro lado, os resultados não mostraram uma correlação entre a “frequência de acompanhamento” e a eficácia global ainda que a frequência das consultas de psiquiatria esteja correlacionada com alguns dos fatores de eficácia. A maior frequência da terapia de grupo e das consultas de psiquiatria revelou estar correlacionada com níveis superiores de abstinência e menor consumo.Item Adversidade na infância, consumo de substâncias psicoativas e comportamento delinquente : o papel moderador da perturbação de comportamento e do suporte social(2018) Martins, Joana Sofia Teles Oliveira; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.O impacto causado pela adversidade na infância e adolescência tem suscitado o interesse dos investigadores, no que concerne ao estudo das implicações na vida adulta dos indivíduos. Têm sido apontadas relações entre a adversidade, saúde psicológica e comportamentos de risco, pelo que esta investigação vai incidir mais concretamente na Adversidade na infância associada ao Consumo de substâncias psicoativas e Comportamento delinquente. Estas relações foram analisadas com um olhar atento sobre potenciais variáveis mediadoras, tais como, a Perturbação de Comportamento e Suporte Social, com o objetivo de compreender se estas duas variáveis se associavam a maiores ou menores consumos de substâncias e práticas de comportamentos delinquentes. Método: O estudo compreendeu 175 jovens, com idades entre os 12 anos e os 17 anos (M= 14.99; DP=2.26), a frequentar os Agrupamentos de Escolas e Escolas Profissionais de Marco de Canaveses. Foram administrados os seguintes instrumentos: Questionário Sócio demográfico; Life Events Checklist-5; Dispositivo de Despiste de Processo Antissocial; Questionário de História na Infância; Escala de Delinquência Autorrelatada Adaptada e Escala Multidimensional de Apoio Social Percebido. Resultados: Os principais resultados revelaram que, a Adversidade na Infância e a Exposição a Acontecimentos Traumáticos são preditoras do Consumo de Substâncias Psicoativas e Comportamento Delinquente. A Perturbação de Comportamento revelou ser mediadora na relação entre a Adversidade, o Consumo de Substâncias Psicoativas e Comportamento Delinquente, bem como na relação entre Exposição ao Trauma, o Consumo de Substâncias Psicoativas e Comportamento Delinquente. O Suporte Social revelou não ser mediador em nenhumas das relações. Conclusões: Mais importante que trabalhar redes de Suporte Social, é necessário trabalhar a perceção e confianças nessa mesmas redes, por forma a que sejam desconstruídos esquemas cognitivos destorcidos.Item Avaliação processual da 1ª implementação do Programa Riscos & Desafios na Faculdade de Psicologia, Educação e Desporto, da ULP(2021) Ribeiro, Sofia Araújo; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.Os adultos emergentes representam uma parcela significativamente grande do ônus económico e da saúde em geral devido ao consumo nocivo de substâncias psicoativas e das perturbações que resultam do seu consumo. A literatura tem apontado para a eficácia de estratégias de prevenção ou redução, integral ou parcial, do consumo de substâncias entre adultos emergentes e para a prevenção de possíveis consequências decorrentes dessa prática, evidenciando o contexto escolar como um ambiente propício ao desenvolvimento psicossocial dos indivíduos. Um dos mais completos e robustos programas de prevenção desta natureza, aplicados em contextos académicos nacionais, denomina-se por Programa Riscos & Desafios. Assim, o presente estudo teve como objetivo a avaliação processual da primeira implementação do Programa Riscos & Desafios na Faculdade de Psicologia, Educação Física e Desporto da Universidade Lusófona do Porto. A amostra foi constituída por 28 indivíduos, alunos do 3º ano de Psicologia, correspondentes a 66,6% dos 42 participantes dessa primeira implementação. O protocolo incluiu a administração do Questionário Pós Programa e da Avaliação do Programa, um ano após a implementação da intervenção. Os resultados demonstram que a generalidade dos estudantes considerou o Programa Riscos & Desafios como Bom, numa escala de Likert. Este estudo permitiu verificar que os adultos emergentes beneficiaram da participação no Programa Riscos & Desafios na medida em que consideram ter adquirido aprendizagens importantes com o mesmo, reforçando que este formato de implementação neste contexto em particular é viável, à semelhança de resultados anteriores do Programa aplicado em outras instituições de Ensino Superior e em anos diferentes.Item Comportamento delinquente e registos de agressividade em estudantes universitários : preditores mediadores e moderadores de adição química e comportamental(2019) Santos, Ana Filipa Esteves dos; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.Esta investigação tem como objetivo caracterizar o comportamento delinquente e os registos de agressividade em estudantes do ensino universitário, assim como explorar a associação (preditores e/ou mediadores/ moderadores) entre a agressividade e comportamento delinquente e os comportamentos aditivos (adições químicas e/ou comportamentais).O estudo envolveu 260 estudantes universitários do curso de Psicologia da Universidade Lusófona do Porto e da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, com idades compreendidas entre os 18 e 51 anos de idade (M= 20.54). Para a concretização deste estudo foram administrados os seguintes instrumentos: Questionário sociodemográfico; Alcool Use Disorders Identification Test (AUDIT); Questionário de Agressividade de Buss-Perry; Internet Addiction Test (IAT). Os principais resultados indicam que, à exceção de todas as outras variáveis, apenas a adição à internet e o comportamento delinquente não se encontram positivamente correlacionados, não sendo esta última preditora da adição à internet. A agressividade verbal é moderadora da relação entre o comportamento delinquente e o consumo de álcool. O comportamento delinquente é mediador da relação entre a agressividade física e o consumo de álcool, apenas na amostra de consumidores. Conclui-se que o comportamento aditivo, especificamente a adição ao álcool, deve ser conceptualizada e investigada em acordo com uma perspetiva holística e multidimensional, na medida em que mantém associações quer com a agressividade quer com o comportamento delinquente, independentemente das várias relações e modelos testadosItem Crime de violência doméstica e comportamentos aditivos : uma revisão sistemática da literatura(2021) Cruz, Tânia Raquel Nunes da; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.O presente estudo tem por referência o facto da observação e análise do crime de violência doméstica e do Comportamento Aditivo se apresentarem como áreas científicas com tanto relevo e investigação no âmbito da Psicologia. Esta revisão pretendeu rever sistematicamente a investigação produzida nos 15 anos sobre a relação entre estas variáveis, bem como, os potenciais efeitos preditores. Assim, procedeu-se a um levantamento sistemático da literatura científica publicada entre Janeiro de 2006 e Dezembro de 2020, nas bases de dados PubMed, ScienceDirect e Scielo. Dos 1415 artigos triados inicialmente, 9 cumpriram os critérios de inclusão definidos. No geral, os resultados obtidos na revisão dos estudos sugerem, de forma consistente, que consumos de álcool são preditores do crime de violência doméstica. Foram identificados fatores mediadores e preditores entre as experiências de violência doméstica e comportamento aditivo. O desenvolvimento de mais estudos nesta temática é fundamental, uma vez que pode ter implicações importantes no que concerne ao planeamento de estratégias na prevenção e intervenção no âmbito do crime de violência doméstica e os comportamentos aditivos na vida adulta.Item A dependência da internet e a sintomatologia psicopatológica em estudantes universitários(2021) Silva, Joana Moreira da; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.Visto que atualmente vivemos num mundo interligado, no qual a partilha de informação é instantânea, cada vez mais existe uma preocupação por parte dos investigadores de chamar a atenção para a importância do estudo do comportamento online. Na presente dissertação pretende-se perceber qual a relação da dependência da internet e da sintomatologia psicopatológica. A amostra em estudo é constituída por 263 participantes (estudantes universitários). A idade média é de 20.54, ou seja, 21 anos e varia entre os 18 e os 51 anos. Relativamente ao sexo, 32 (12.5%) são do sexo masculino e 224 (87.5%) do sexo feminino (N=258). A sintomatologia psicopatológica foi avaliada através do BSI e a dependência da internet foi avaliada através do IAT. Os resultados demostraram que a sintomatologia que tende a ser associada a dependência da internet é a depressão, sensibilidade interpessoal, ideação paranoide e por fim o psicoticismo.Item Eficácia dos tratamentos nas dependências químicas(2019) Rodrigues, André Filipe Gomes; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.Neste estudo foi avaliada a correlação entre as variáveis envolvimento terapêutico e sintomatologia psicopatológica, nas suas diferentes dimensões. Adicionalmente, foi avaliado de que forma a variável duração em tratamento está associada a uma maior eficácia (i.e. quer parcial - indivíduo permanece abstinente ao consumo; quer global - para além da abstinência o indivíduo revela melhorias significativas em várias dimensões do seu funcionamento psicossocial). A amostra de 93 indivíduos, 84 do sexo masculino e 9 do sexo feminino, foi recolhida em programas de tratamento ambulatório na Divisão para a Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (DICAD) com idades compreendidas entre os 23 e os 61 anos. Trata-se de uma amostra de conveniência. Este estudo é de design transversal, de carácter exploratório e descritivo, que não procura relações de causalidade para generalização dos resultados. Procura assim descrever variáveis e encontrar possíveis relações entre elas (correlacional). Utilizou-se um questionário Sócio Demográfico, para recolha de dados gerais, o Inventário de sintomas Psicopatológicos (BSI) e o instrumento Monotorização e Avaliação da Eficácia e do Progresso (MEEP) através dos quais se obtiveram-se os valores para a formação das variáveis a avaliar. Devido à lacuna verificada na literatura sobre a escassez de instrumentos e processos de avaliação de programas de intervenção em consumidores de substâncias químicas, que incluam o fator eficácia global, mostrou-se pertinente esta investigação neste âmbito. No presente estudo não se confirmaram as hipóteses, o que pode ter como razão explicativa a existência de variáveis que podem ter enviesado os nossos resultados e que não foram controladas, como por exemplo o fator estilo ou padrão de vinculação ou o fator motivação e crença no tratamento. Conclui-se que apesar dos nossos resultados não indicarem relações significativas entre as variáveis em estudo, esta área deve ser investigada através de estudos longitudinais e amostras mais robustas.Item Perfis psicossociais de estudantes universitários com adições químicas, adições comportamentais e sem adições(2019) Castro, Natália Filipa Rodrigues de; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.O termo “adição” foi, durante muito tempo, associado exclusivamente ao consumo problemático de substâncias psicoativas, porém atualmente, devem também ser evocadas as “adições sem droga”, isto é, as adições comportamentais (e.g., adição ao jogo online, à internet, aos jogos de fortuna ou azar [jogo patológico], ao sexo, ao exercício, às compras). Os comportamentos aditivos são influenciados por fatores psicossociais, tal como é exemplo da exposição ou vivência de experiências adversas e consequentes sintomas de PSPT, a agressividade, a qualidade da vinculação nas relações interpessoais e a psicopatia. Este estudo tem então como objetivo, identificar o perfil psicossocial de estudantes universitários com adições químicas, adições comportamentais e sem comportamentos aditivos, tendo por base as variáveis supramencionadas. A amostra foi composta por 260 universitários adultos, 32 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 51 anos. Foram usados os instrumentos LEC-5, PCL-5, Questionário de História na Infância, Questionário de Agressividade de Buss-Perry, ECR-RS, LSRPS, ASSIT, AUDIT e IAT. Para a comparação de diferenças entre grupos utilizou-se o teste Mann-Whitney, a partir do qual foram encontradas diferenças significativas entre o grupo de consumidores de álcool de nível baixo e o de consumidores de nível moderado a elevado ao nível da agressividade, PSPT e vinculação insegura. Também no que respeita à adição à internet, os resultados reportam para diferenças ao nível da agressividade, vinculação insegura e psicopatia secundária entre sujeitos com uso normativo e sujeitos adictos à internet. Posto isto, este estudo verifica que sujeitos com comportamentos aditivos comparativamente com sujeitos sem adições vivenciam mais experiências adversas na infância e, apresentam consequentemente mais sintomatologia de PSPT, níveis superiores de agressividade, maior evitamento e ansiedade nas relações afetivas e mais predisposição para manifestar comportamentos desviantes da psicopatia (psicopatia secundária).Item Psicopatia, alexitimia e sintomatologia psicopatológica em estudantes universitários: preditores e mediadores de adição química e comportamental(2019) Andrade, Bruna Filipa Gonçalves; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.Na presente dissertação pretendeu-se encontrar e explorar relações entre psicopatia, alexitimia e sintomatologia psicopatológica na amostra em estudo (estudantes universitários) e a adição química (álcool) e comportamental (internet). Pretende-se também compreender se a psicopatia, alexitimia e sintomatologia psicopatologica constituem fatores preditores e/ou mediadores da adição ao álcool e/ou à internet. A amostra em estudo é constituída por 260 participantes (estudantes universitários). A idade média é de 20.54, ou seja, 21 anos e, varia entre os 18 e os 51 anos. Relativamente ao sexo, 32 (12.5%) são do sexo masculino e 224(87.5%) do sexo feminino (N=258). A psicopatia avaliada através da LSRPS, alexitimia através da TAS-20, e a sintomatologia psicopatológica pelo BSI. A adição à internet foi analisada através do IAT e a adição ao álcool pelo AUDIT. Os resultados mostraram evidência empírica sobre a relação entre a psicopatia, alexitimia e sintomatologia psicopatológica com a adição ao álcool e à internet. A alexitimia e a psicopatia (secundária) revelaram ser mediadoras da relação entre a sintomatologia psicopatológica e a adição à internet, mas não da adição ao álcool. A psicopatia secundária mostrou-se mediadora da relação entre a alexitimia e a adição à internet, contudo não mostrou efeito com a adição ao álcool.Item Relação entre experiências adversas na infância e adição química na vida adulta : uma revisão sistemática(2020) Machado, Micaela Alexandra da Silva; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.A literatura tem vindo a corroborar uma relação significativa entre as experiências adversas na infância e a adição química na vida adulta. Pelo que, esta revisão sistemática pretendeu rever a investigação produzida até ao momento sobre estas variáveis-alvo, bem como potenciais efeitos preditores e mediadores associados. Assim, procedeu-se a um levantamento sistemático da literatura científica entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019, nas bases de dados Web of Science e PsycInfo. Dos 1535 artigostriados inicialmente, dez cumpriram os critérios de inclusão definidos. Foram identificados fatores preditores e mediadores entre as experiências adversas a adição química. Implicações para a prática clínica foram discutidas, sendo de suma importância criar uma linha orientadora ao nível do planeamento de estratégias de prevenção e intervenção no âmbito das experiências adversas na infância e adição química na vida adulta.