Percorrer por autor "Queiroz, Regina"
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Item Da Mêtis, dos Leões e dos Lobos(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Queiroz, Regina; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNo debate sobre a pertença do pensamento político de Maquiavel à linhagem moral ou amoral do pensamento político do Ocidente e também sobre a natu - reza autointeresseira ou público interesseira da motivação do príncipe na con - quista e preservação do poder político, subscrevemos, alicerçados no conceito de mêtis , as segundas perspetivas. O nosso artigo tem, por isso, como objetivos mostrar que a teoria política de Maquiavel: a) retoma a descrição mitológica e pré-platónica da conquista e preservação do poder, sobretudo a conceção astu - ciosa e ardilosa da razão, a mêtis ; b) oferece, à luz da mêtis , um critério político razoável de distinção entre o bom e o mau, a saber a importância do interesse público como motivação da ação política do príncipe; c) implica usos diferencia - dos da conquista e preservação do poder. n este sentido, o artigo contribui para desmistificar a descrição da prática política alicerçada apenas no autointeresse e para oferecer uma exposição substantiva da racionalidade política de acordo com a inteligência astuciosa. Recorremos à diferença entre leões e lobos para ilustrar os diferentes usos do poder político.Item A evolução conceptual do pensamento político de John Rawls(Edições Universitárias Lusófonas, 2003) Queiroz, Regina; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem A igual cidadania na filosofia política de John Rawls(Edições Universitárias Lusófonas, 2003) Queiroz, Regina; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNeste artigo pretendemos mostrar que a reflexão política de Rawls sobre a natureza e o âmbito dos princípios de justiça em sociedades caracterizadas pelo pluralismo de fins tem como problema de fundo determinar como nelas se pode justificar o ideal da igual cidadania democrática.Item Kant na filosofia política americana contemporânea(Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Queiroz, Regina; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Lessons to human resource managers from Rawls’ theoretical difficulties of economic rationality: a philosophical perspective(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Queiroz, Regina; Escola de Ciências Económicas e das OrganizaçõesNa teoria rawlsiana da justiça como equidade, a racionalidade económica desempenha um importante papel na justificação da escolha colectiva dos princípios de justiça. Apesar do seu papel relevante, a concepção rawlsiana da racionalidade está associada a algumas dificuldades teóricas, conducentes a uma concepção alternativa racionalidade, inspirada na razão prática kantiana, a razoabilidade. Como a ética empresarial tenta relacionar os negócios com a ética, a análise das dificuldades teóricas da concepção da rawlsiana racionalidade, assim como a solução de Rawls para as ultrapassar, pode ajudar tanto os teóricos da ética empresarial, como os gestores, nomeadamente os gestores de recursos humanos. Neste artigo, tentaremos retirar algumas lições da proposta de princípios e justiça no quadro de uma concepção económica da racionalidade, nomeadamente a importância da reflexão sobre a racionalidade nos negócios e a natureza da ética empresarial.Item Pluralismo, violência e Direitos Humanos(Edições Universitárias Lusófonas, 2007) Queiroz, Regina; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO objecto deste artigo consiste no esclarecimento de como a conceptualização da questão da violência no pensamento político liberal, herdeiro da tradição lockiana, tal como esta se apresenta na Carta sobre a Tolerância, está indissoluvelmente associada à questão do pluralismo doutrinalItem Recensão : Nythamar de Oliveira, Rawls, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2003, 74 p. ISBN 85-7110-704-1(Edições Universitárias Lusófonas, 2004) Queiroz, Regina; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoItem Os riscos da simpatia desinteressada na prática da justiça(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Queiroz, Regina; Escola de Ciências Económicas e das OrganizaçõesAdmitindo que a justiça consiste na procura de um equilíbrio nas práticas em que existem interesses rivais e pretensões antagónicas e em que as pessoas reivindicam os seus direitos face a outras, o utilitarismo estipula que a capacidade para se ser justo e imparcial advém da renúncia a qualquer interesse pessoal: quem é imparcial não tem qualquer fim pessoal e quem persegue um fim particular não é imparcial. Todavia, a crítica de Rawls ao utilitarismo ressalva que para além de a pessoa que escolhe à luz do princípio de utilidade não ter quaisquer objectivos que sejam seus, a despersonalização e o desinteresse do observador imparcial: a) implicam que a ordenação das utilidades releve do seu dictat; b) intensificam a discriminação interindividual. À descrição utilitarista a teoria rawlsiana da justiça contrapõe a justificação da prática da justiça no sentido da justiça e nos interesses pessoais. Recorremos ao caso concreto da remuneração dos Chief Executive Officer (CEO) para ilustrar as diferenças entre as perspectivas utilitarista e rawlsiana.